Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Depois que Dulce chegou em casa ela subiu para o quarto e se jogou na cama. Depois de mais algumas horas com um turbilhão de pensamentos ela conseguiu pegar no sono. Acordou no dia seguinte com um ardente sol batendo diretamente em seu rosto e apenas depois de alguns minutos conseguiu abrir completamente seus olhos e observar tudo a sua volta, sua cabeça latejava de dor. Olhou para a esquerda onde se encontrava seu relógio e se assustou ao ver que o mesmo marcava 14h23min. Pulou da cama a procura de sua bolsa que jogara para um lado qualquer. A encontrou no chão entre a pequena poltrona de oncinha e a parede no canto do quarto e pegou dentro seu celular. Droga, 15 chamadas não atendidas. Pensou consigo mesmo “VOCÊ DORME OU HIBERNA EM DULCE MARIA?” Ligou para o primeiro número que lhe veio a cabeça. Dois toques e nada mais foram o suficiente para que Lunna atendesse. Dulce colocou o celular no auto falante e seguiu para o banheiro.

Até quem fim em María, quer me matar de preocupação? Onde você estava?

Dá pra falar baixo? Minha cabeça está explodindo. – Jogou uma boa quantidade de agua no rosto.

Então me responde, o seu pai está preocupadíssimo com você. Está tudo bem?

Estou sim. – Puxou a toalha de rosto levando a mesma para enxugar sua pele. – Apenas dormi de mais e não ouvi o celular tocar.

Tem certeza que está bem?

Absoluta Lunna. – Suspirou se olhando para o espelho. Estava parecendo um zumbi, com o cabelo todo desarrumado, os olhos inchados e completamente cheio de olheiras. – Como aquele retardado está?

Será que dá pra dar uma trégua? – Revirou os olhos. – Ele ainda não pode receber visitas.

Como não? Ele não melhorou? – Sentiu uma pontada em seu peito. – Nem o papai conseguiu vê-lo?

Foi o único. – Suspirou. – Você não vai vir?

Estão aí ainda? – Perguntou receosa.

Ela está. – Sorriu já imaginando o que a irmã realmente queria saber.

Então não vou. Vou fazer outra coisa hoje. Por que você não vem pra casa Lunna? Deve estar morta de cansada. – Ligou a água da banheira.

Estou pensando seriamente nessa possibilidade já que não vai adiantar ficar de plantão aqui no hospital.

Faça isso, talvez quando chegar eu não estarei mais aqui, e não sei que horas vou voltar. Sabe me dizer qual é o estado dele?

Vai onde hein?

Não vem ao caso. – Se limitou enquanto arrancava a roupa.

Ok. Não sei dizer, seu pai é a única pessoa que está ciente de tudo e ele não nos conta nada.

Ok! Entendi. – Mordeu o lábio. – Vou tomar um banho agora Lunna, mais tarde nos vemos.

Vai lá, e vê se fica bem ok?

Eu estou bem. – Revirou os olhos. – Até mais, beijos. – Esperou Lunna lhe responder e desligou em seguida, depois seguiu até a banheira mergulhando seu corpo na agua repleta de sais e espumas.

Uma hora foi o tempo em que Dulce demorou relaxando na banheira e depois tomou um banho lavando seu cabelo. Fez sua rotina de todos os dias em que vai para a faculdade, mas ao contrario dos outros dias passou uma forte maquiagem no rosto disfarçando ao máximo sua olheira. Pegou sua bolsa de desceu até a cozinha onde encontrou Lourdes fazendo bolo.

Oi Lourdes. – Falou se sentando na cadeira.

Oi meu bem, não sabia que estava em casa. – Parou o que estava fazendo e foi até ela.

É... Eu acabei hibernando.

Quer comer alguma coisa? – Sorriu.

Olha, com fome eu não estou, mas como sei que se eu ficar sem comer levarei um bronca eu vou comer. – sorriu. – O que tem pra comer?

O que quer comer? – Sorriu terna arrancando com dificuldade um sorriso de Dulce.

Algo bem leve.

Fiz uma salada de frutas, pode ser?

Pode. – Sorriu.

Depois que Dulce comeu com um pouco de dificuldade já que seu apetite não lhe ajudava, ela pegou suas coisas e saiu com seu carro em direção a um local que somente ela conhecia. Depois de quase meia hora dirigindo, Dulce estacionou em frente a uma casa abandonada. Suspirou olhando para a mesma e antes de sair do carro enviou uma mensagem em seu celular: “LEMBRA ONDE NOS CONHECEMOS? SERÁ QUE PODE VIR AQUI? TE ESPERO. DM”. Depois ela saiu do carro levando sua bolsa consigo e umas sacolas com algumas guloseimas que comprou no meio do caminho. Entrou na sala que estava um pouco empoeirada já que a mesma não aparecia por lá fazia um bom tempo. Arrancou um enorme e empoeirado pano branco de um sofá e depois outro da pequena mesinha de centro, colocando a bolsa e as sacolas sobre a mesinha de centro, depois sentou-se no sofá jogando seu corpo para trás e encostando sua cabeça depois fechou os olhos.

Embora a pessoa que ela estivesse esperando tivesse demorado mais de uma hora, Dulce tinha certeza absoluta que ela iria. Mais alguns longos minutos foram necessários para a enorme porta de madeira se abrir e Dulce abrir os olhos seguindo-os para a porta. Lá estava ele, com uma camiseta azul bebê, uma calça jeans e um tênis branco.

Posso saber por que me chamou aqui? – Perguntou a voz grossa em tom de desinteresse.

Dulce sorriu. – Eu sabia que você viria. – Se levantou indo até ele.

Ainda não me disse o porquê de me chamar aqui. – Deu de ombros enquanto fechava a porta atrás de si.

Eu precisava conversar com você. – O seguiu com os olhos, já que o mesmo estava se dirigindo até o sofá, depois seguiu o mesmo se sentando ao lado dele com um pouco de distância.

Sobre? – Ergueu uma sobrancelha

Sobre nós dois. – Suspirou.