Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Dulce chegou em casa e paralisou depois de cumprimentar os amigos que estavam na sala subiu para o quarto. Tinha dado falta de Anahí no meio dos outros, mas se quer perguntou por ela. Ao entrar no quarto, Anahí estava sentada na pequena poltrona no canto do quarto olhando para a porta. Dulce sentiu seu corpo se arrepiar, sua garganta se secar e até mesmo seu corpo perder a cor. O que ela estaria fazendo ali? Porque a encarava daquela forma?
Dulce, a gente precisa conversar. – Se levantou puxando a morena para dentro e trancando a porta. Dulce arregalou os olhos se sentando na cama.
Sobre? – Tentou disfarçar seu medo desviando o olhar para um objeto qualquer em seu criado mudo.
Anahí suspirou e voltou a se sentar na poltrona. – Você vai fugir de mim até quando? – Encostou-se mirando Dulce.
Posso saber do que está falando? De onde tirou que estou fugindo de você? – Levou o olhar a loira.
Dulce. – Negou com a cabeça. – Não precisa ficar com medo de mim ok? – Levantou-se indo em direção a amiga e se sentando na cama.
Medo? Por que eu teria medo de você Anny? – Sentiu um arrepio lhe subir com Anahí lhe tocando o ombro. Talvez essa fosse a hora em que Anahí fosse jogá-la pela janela, ou estrangulá-la. Balançou a cabeça desviando seus maus pensamentos.
Dulce, olha. Ficar fugindo não vai adiantar ok? Uma hora a verdade vem a tona e eu sei bem o que está rolando entre você e o Ucker.
Dulce engasgou com a própria saliva. Como assim Anahí sabia, quem teria contado a ela? Seria Lunna ou o Retardado Imbecil do Pudim de Calabresa? – Eu, eu, eu... – Tentou se pronunciar mas não conseguiu.
Anahí sorriu batendo nas costas da amiga levemente. – Fica calma Dulce. Antes que pergunte quem contou eu já digo que foi o “pudim de calabresa” – destacou em movimento de aspas com os dedos o apelido que a amiga dera a seu suposto namorado. - Dulce, eu não tenho nada com ele, e você está livre pra fazer o que quiser com ele. – Sorriu.
Anny, me desculpa. – Sussurrou.
Eu não tenho pelo quê te desculpar Dulce. Se você gosta dele, vai em frente.
Mas e você? Como fica nessa história?
Na mesma. – Sorriu. – Não foi você quem disse que essa história nunca daria certo?
Eu sei Anny, mas eu não posso ok? – Deu de ombros se levantando.
E por que não?
Simplesmente por que não. Não posso e não quero.
Você quer sim. – Sorriu cruzando os braços. – Vai preferir perde-lo?
Eu não tenho como perder algo que nunca foi meu. A única coisa que eu estou perdendo é o meu namorado ok?
Está falando do Rodrigo, Dulce? – Ergueu uma sobrancelha.
E tenho outro por acaso? – Falou com arrogância entrando no banheiro.
Não que eu saiba. – Se levantou indo até o banheiro atrás dela. – O estado dele é grave, vai continuar fazendo isso?
Dulce arregalou os olhos mirando Anahí. – Que história é essa do estado dele ser grave?
Lembra que a Lunna te disse no telefone que somente seu pai sabia o que estava acontecendo? – Ela assentiu. – Pouco antes de virmos para sua casa ele conversou com a gente, e o Christopher entrou em coma. – Deixou escapar uma lagrima.
Dulce sentiu suas pernas perderem as força de um segundo para o outro, tudo a sua volta começou a girar e somente pode ouvir o som de alguns de seus vidros de perfumes partirem em mil pedaços sobre o chão e um grito fino de Anahí. A última coisa que ela viu em meio a varias manchas negras foi Anahí tentar segurá-la sem êxito.
Alguns minutos mais e Dulce abriu os olhos. Um ardor lhe subiu pelas narinas e quando abriu os olhos viu Christian passar um vidro de perfume perto do nariz dela. Deu uma olhada em 180 º Maitê estava sentada na cama ao lado dela que estava deitada. Alfonso estava no sofá abraçando Anahí que chorava sem parar. E Christian a olhava preocupado. Tinha em seu colo um aparelho para medir pressão.
O que houve? – Se sentou colocando a mão na cabeça.
Você desmaiou Dul. – Falou Christian acariciando o cabelo dela. – Está se sentindo bem? – Ela assentiu sem entender.
Por que a Anny está chorando? Por que estão todos com essa cara de enterro? – “Enterro” Seu cérebro começou a processar as informações. – Ah não. Fala que ele não... – Foi interrompida.
Calma Dul. – Maite a abraçou de lado. – Ele não está bem, mas continua vivo ok?
Como vocês me pedem pra ter calma? – Se alterou. – Eu preciso vê-lo. – Se levantou da cama.
Você não vai a lugar algum Dulce.- Falou Christian se levantando e a segurando.
Me solta Christian. – ele negou e ela mordeu com força as mãos dele.
Ai caramba, isso dói. – A soltou massageando a mão. – Dulce, não adianta não vão te deixar entrar.
Eu sou a Dulce Maria querido. – Falou pegando a bolsa e saindo do quarto.
Dulce desceu apressadamente as escadas e seguiu para a garagem pegando seu carro. Perfeito! O trânsito no caminho do hospital estava quilométrico. Olho para o relógio no painel do carro. – Droga Dulce! – Bateu uma das mãos na buzina. Suspirou e depois de conseguir chegar no primeiro retorno, mudou seu caminho indo em direção contrária a do hospital. Faltavam menos de meia hora para o grandalhão decolar e ainda sim tinha um pouco de transito na pista contrária.
Dez minutos foi o tempo necessário para Dulce estacionar no aeroporto e sair atropelando todos no meio do caminho até encontrar a plataforma de embarque para a Alemanha. Pediu informação a um guarda que lhe informou onde era e quando chegou lá Rodrigo estava sentado em uma cadeira olhando pela enorme parede de vidro um avião decolar. – Rodrigo! – Gritou e Rodrigo a olhou sorrindo enquanto se levantava. – Desculpe a demora. – Foi até ele o abraçando.
Tudo bem. – Beijou-lhe a cabeça. – Eu sabia que viria. – Sorriu. – Já estão chamando meu voo.
E porque ainda não entrou? – Franziu o cenho se soltando dele.
Eu decidi esperar mais um pouco para ver se você viria.
Desculpa, tive um certo probleminha e o trânsito ainda me ajudou. – Sorriu.
Você não está nada bem, o que você tem?
Nada. – Sorriu desviando o olhar. – Vou sentir sua falta. – O abraçou novamente.
Own minha linda. Eu também vou sentir sua falta. – A apertou em seus braços quando ouviu a ultima chamada para seu voo. – Preciso ir Dulce. – A soltou. – Promete pra mim que vai se cuidar?
Ela sorriu assentindo. – Você também tem que prometer. E olha, vê se manda noticias ok?
Pode deixar. – Deu uma pincelada no nariz dela. – Tchau Dul. – Deu um beijo demorado na testa dela.
Tchau Rodrigo. – Falou um pouco baixo. Rodrigo pego um pequeno ursinho que estava na cadeira ao lado e entregou a ela que apenas sorriu abraçando o urso. Rodrigo pegou sua mochila e seu casaco e seguiu para a fila de embarque que já estava no fim. Apenas sussurrou duas coisas de longe que deixou Dulce completamente intrigada. “Adeus” e “Me Perdoa”. Virou-se e entrou no grande corredor que levava ao avião.
Essas duas palavras a tirou do mundo. Ao invés de ir para o hospital como havia pensado em fazer, ela voltou para casa pensando nas palavras que ele sussurrou ao longe. Ao chegar em casa seus amigos permaneciam lá. Ela apenas os olhou e subiu para o quarto trancando a porta e ligando seu aparelho de som no ultimo volume. Deitou-se e dormiu abraçada ao pequeno urso.
Autor(a): LaPersefone
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Dulce acordou cerca de umas três horas depois, e o silêncio pairava pelo quarto. Sentiu que estava envolvida nos braços de alguém. Abriu os olhos e olhou para cima deparando com o olhar de seu pai. Papai, o que faz aqui? – Se sentou sem entender. – Como entrou no meu quarto? – Colocou a mão na cabeça. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua