Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Posso saber o porquê de ter me tirado de lá senhor Arthur? – Indagou Dulce ao garoto enquanto ela se sentava em uma cadeira no fundo da sala de aula.
Dulce. – Puxou uma cadeira se sentando de frente pra ela. – Você estava até vermelha de raiva, e estresse não faz bem a ninguém.
Eu não estou estressada. – Alterou a voz - Arthur a olhou rindo. – Desculpa, não queria gritar com você.
Por que estava gritando assim com ele? Não são amigos?
Éramos. – Abaixou a cabeça. – Agora ele arrumou outra e Arthur soltou uma gargalhada gostosa. – Do que está rindo hein?
Não posso crer que está agindo assim por causa da Amy. – Negou com a cabeça ainda rindo dela.
Como sabe o nome daquele ser? – Levantou apenas o olhar a ele.
Dulce, você está com ciúmes do seu amigo. Não acha que está grandinha para isto?
Mas ele é meu amigo, e só fica com ela agora.
Ei. – Levantou o rosto dela. – Em primeiro lugar, Amy é nova aqui e apenas está a ajudando a se enturmar, e em segundo lugar, ele sempre será seu amigo, e ninguém nunca vai mudar isto. Não importa se ele passe a te dar menos atenção que antes, o carinho dele permanecerá o mesmo.
Dulce fez bico de choro e Arthur a abraçou. – Mas eu não gosto de ter que dividi-lo com ninguém. Ele é só meu.
Você é sempre assim? – Falava acariciando os cabelos dela.
Assim como? – Se soltou dele o mirando.
Mimada, fofa, divertida, maluca e linda. – Sorriu ao ver as bochechas da morena corar levemente.
Para Arthur, não gosto de elogios. E não, eu não sou assim, nunca. O que você vê nesse exato momento é apenas coisa da sua cabecinha. – Se arrumou na cadeira.
Ah, claro, da minha cabeça. – Falou ainda a olhando. Um momento de silêncio pairou sobre o ambiente enquanto os dois se encaravam, e logo começaram a rir.
Para ok? Isso não tem graça.
Não fiz nada. – Ergueu as mãos em gesto de rendição. – Mas aí – Abaixou as mãos. – Tem uma parte que eu tenho que discordar de você.
Qual? – Mordeu o lábio inferior.
A parte que você é linda. – Sorriu e Dulce corou mais ainda. – Não precisa ficar com vergonha, é apenas a verdade.
São seus olhos meu bem. – Deu de ombros.
Isso eu concordo. – Dulce franziu o cenho sem entender. – Meus olhos realmente são lindos. – Sorriu.
Isso tenho que concordar. Tenho uma certa queda por olhos claros, e o seu tem um tom mais que perfeito. – Sorriu.
Ah, uma queda? – Sorriu malicioso.
Sim! – Se limitou sorrindo sapeca.
E o que mais te impressiona além de olhos claros?
Sorrisos. – Abaixou a cabeça.
Então o seu lance é olho e sorriso? –Se aproximou dela.
Sim. – Levantou a cabeça prendendo a respiração, ao perceber que suas bocas estavam a poucos centímetros de distância. Cerrou os olhos ao sentir os lábios dele roçarem os seus e logo as mãos do mesmo tocou sua pele macia. Arthur a puxou para um beijo, e depois de um tempo Dulce deu passagem para a língua do mesmo adentrar em sua boca. Era um beijo calmo e carinhoso, que foi encerrado quando algumas vozes se aproximaram da sala. Os dois se separaram e olharam para a porta. Era um grupo de alunos que se calaram ao depararem com a cena. Dulce se encolheu na cadeira e Arthur a olhou sorrindo.
Não precisa ter vergonha Dulce. – Pegou na mão dela e a mesma retirou a mão sem dizer nada. – O que foi?
Não é nada. – Deu de ombros enquanto fitava o chão. – Não posso Arthur, me perdoa.
Não pode o quê? – Franziu o cenho sem entender nada. – Foi apenas um beijo ok?
Apenas um beijo? – Perguntou sentindo suas mãos tremerem.
Sim. – Sorriu. – Sei bem que não está apta a novos relacionamentos nesse momento Dulce.
Sabe? – Ele assentiu. – Desculpa.
Eu te entendo. – Sorriu. – Não precisa pedir desculpas, sei bem pelo que está passando e sei que não é fácil. – Se levantou vendo o semblante dela mudar completamente e seus olhos se encherem de agua. – Não quer ir embora? – Ela negou. – Tudo bem. Se precisar de alguém pra conversar, estou aqui. – Sorriu terno e Dulce se levantou o abraçando forte. – Não vai chorar né? – A acolheu em seus braços sentindo a mesma soltar um soluço.
Eu sou um monstro Arthur, um monstro. – Falou entre soluços.
Ei, por que está dizendo isso? Você não é nenhum monstro ok?
Sou sim. O Christi está certo. Apenas enxergo o meu lado. Há tantos problemas piores que os meus no mundo e eu só olho para o meu umbigo.
Para já com isso Dulce. – Ordenou Arthur a soltando de si. – Olha pra mim. – Segurou o rosto dela a fazendo olhar para ele. – Nada disso que você está falando é verdade. Você é uma menina de ouro, e que apesar de ser maluca, é dócil, amiga e companheira, então para com isso ok? Não quero mais ouvir você dizer isso.
Mas – Foi interrompida.
Mais nada. Chega. – Enxugou as lagrimas dela. – Você é uma garota linda, inteligente, meiga, sensível e tem sentimentos como qualquer outra pessoa. Tem tudo o que uma garota sonha em ter. Tem um pai que te ama muito, uma casa enorme e linda, amigos maravilhosos, e pelo que percebi todos os garotos morrem por você. Onde passa você chama a atenção de todos, e é uma das garotas mais populares aqui da Universidade.
Perdão Arthur, mas do que adianta ter dinheiro, popularidade, e inteligência se nem mesmo minha mãe gosta de mim? Se o cara que se dizia meu namorado foi embora e não me dá notícias? E o cara que eu mais odeio nessa vida, entrou em coma por minha causa? – Se sentou na mesa.
Do que está falando Dulce?
Sua mãe não gosta de você? E quem está em coma por sua causa? – Franziu o cenho sem entender nada.
Isso mesmo. Minha mãe me odeia, e joga isso na minha cara sempre que possível.
Ela não te odeia.
Claro que odeia. Ela fala em alto e bom tom na minha cara. – Arthur apenas suspirou e olhou para a porta, vendo Mai entrar. – Não quero falar sobre isso Arthur, pode ser?
Tudo bem. Não fica assim, depois quero conversar com você ok? – ela assentiu enquanto ele enxugava o rosto dela. – Você fica muito mais linda quando sorri.
Dulce deixou escapar um sorriso tímido, e Maitê chegou se intrometendo. – Dulce, estava chorando?
Autor(a): LaPersefone
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Dulce olhou Maite e apenas suspirou enquanto seguia para a cadeira do canto no fundo da sala. Maite seguiu a amiga com os olhos. – O que ela tem Arthur? Não é nada de mais. – Sorriu. – Como o Christian está? Chateado. – Mordeu o lábio. – Ela nunca discutiu assim com ele. Vai demorar um bom tempo para eles voltar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua