Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Dulce dormiu o resto do dia. Acordou por volta das oito e meia da noite, estava completamente suada devido a febre que tivera algumas horas antes. Tomou um banho morno e depois de se vestir, desceu à procura de Christopher. Ao chegar na sala topou com seu pai e Christopher conversando.

Oi papai. – Falou ainda da escada.

Oi meu amor. – Se levantou indo até a filha. – Se sente melhor?

Sim. – Mordeu o lábio inferior.

Ucker me contou que estava indisposta.

Dulce o olhou. – Estava, mas já me sinto bem.

O jantar já está pronto, vamos?

Não estou com fome. – Mordeu o lábio inferior.

Christopher a olhou. – Você precisa comer.

Mas não vou. – Deu de ombros o ignorando.

Filha, você não pode ficar sem comer.

Depois como alguma coisa pai, não quero comer agora. – Dirigiu-se até sua cama de gato.

Tio, pode ir comer, preciso conversar com ela.

Conversar? – Fernando estranhou, mas logo se retirou.

Christopher se sentou perto dela. – Está se sentindo bem?

Estou. – Deu de ombros.

Por que não quer comer?

Não quero. – Ligou a TV.

Por quê está me tratando assim?

Assim como? – O olhou.

Com frieza.

Sabe bem como eu acordo não sabe?

Sei. – suspirou. – Pensei que se levantaria mais tranquila.

É mais forte que eu.

Estou vendo. – Riu.

Por que contou a meu pai que eu estava indisposta?

Tive que contar. Lourdes disse a ele que estava com febre.

Affe. – Revirou os olhos. – Como ela soube?

Ela foi no quarto ver porque não compareceu na cozinha hoje e eu não estava lá.

Entendi. – Suspirou. – Não contou a ele sobre nós não é mesmo?

Claro que não! Eu só vou contar a alguém com seu consentimento.

Obrigada. – sorriu. – E a Anny?

Conversei com ela.

E o que resolveram?

Vamos continuar fingindo por um tempo, e vocês vão forjar um briga.

Vocês vão continuar fingindo? – Fez bico.

Ciúmes?

Claro que não. – Deu de ombros. – Sei que é um falso namoro.

Isso mesmo. – Sorriu. – Que tal se agora você fosse comer?

Que tal se agora eu pudesse assistir TV? Não estou com fome.

Mas você precisa comer.

Já disse que não estou com fome.

Você é difícil hein! – Negou com a cabeça. - Ok! Se você quer ficar doente, problema é seu. – Se levantou e saiu em direção à sala de jantar deixando Dulce sem reação.

Depois de jantarem Fernando e Christopher voltaram pra sala. Dulce olhava fixamente para a parede, e se quer reparou a presença deles. Seus pensamentos pareciam vagar em outra dimensão.

Dulce. – Fernando estalou os dedos na frente dela. – Estamos falando com você.

Hã? Oi? – Balançou a cabeça.

O que você tem filha? Está se sentindo bem?

Estou. – Voltou a olhar para a televisão.

Tem certeza?

Tenho. – Suspirou. – Acho que vou me deitar. – Se levantou. – Boa noite pai, até mais.

Boa noite filha, dorme com Deus. – Dulce saiu sem se quer falar nada com Christopher e o mesmo apenas a olhava. – O que ela tem Ucker?

Não sei. – Molhou os lábios com a língua. – Vou lá ver se consigo tirar algo dela.

Que milagre é esse que vocês não estão brigando?

É uma longa história. – Sorriu. – Boa noite tio.

Boa noite. – Sorriu e Christopher subiu até o quarto de Dulce, entrando sem se quer bater na porta. Deu uma olhada e não a encontrou, depois seguiu para o banheiro mas o mesmo estava vazio. Pensou consigo mesmo, “Se ela está aqui só pode estar em um lugar”. Depois seguiu para a sacada a encontrando deitada na rede. – Dul.

Sai daqui. – Falou entredentes.

Ei meu anjo. – Puxou um banquinho e se sentou perto dela. – Desculpa ter falado aquilo com você.

Me deixa morrer em paz Christopher. – Se virou de costas pra ele.

Vai ficar com raiva de mim? – Dulce não respondeu.  – Não faz isso Dul. – Mordeu o lábio inferior. - Eu só não quero que fique doente.

Eu ia comer. – Se sentou. – Mas depois do que você me disse tirou meu apetite sabia?

Desculpa. – Pegou a mão dela mas ela se soltou.

Você é um idiota sabia? Capaz de me fazer rir e chorar, te amar e te odiar. – Deixou escapar um lagrima.

Não chora, vem cá! – A puxou fazendo-a se sentar em seu colo. – Será que essa doidinha aí tem um coração bom para perdoar o Retardado Imbecil do Pudim de Calabresa?

Dulce sorriu. – Acho que sim. – O abraçou deitando a cabeça em seu combro.

Me perdoa?

Esquece isso. – Enxugou a lagrima que havia traçado seu rosto. – O que vamos fazer amanhã?

Quer fazer alguma coisa?

Sim! Não quero ficar em casa. – Falou manhosa acariciando o peitoral dele.

Onde quer ir?

Não sei. – Mordeu o lábio inferior. – Queria ficar sozinha com você, mas quero ir visitar meus avós.

Quais?

Minha vó Alice e o meu avô Carlos.

Mas não é um pouco longe?

Eu sei, mas é que faz muito tempo que não os vejo.

Tudo bem. Sairemos às cinco e meia... acho que chegamos lá pelas nove da manhã.

Odeio acordar cedo, mas tudo bem.

Vai chamar seu pai? Amanhã ele está de folga.

Meu pai? – Mordeu o lábio inferior.

Eles são os pais dele, esqueceu? – Riu.

Verdade. Pergunte a ele se ele não quer ir. – Roubou um selinho dele. – Você vai cavalgar comigo?

Christopher a olhou rindo. – Só você pra me fazer cavalgar Dul, mas vou sim. Leva roupa de frio, porque lá já está bem frio.

Ok! Apesar de que você me esquenta né. – Roçou seus lábios ao dele depois deu uma levre mordida no lábio inferior dele.

Com certeza. – Sorriu.

Quero passar o próximo feriado lá. Só nós dois, topa?

Hurrum. – Sorriu.

Agora vou arrumar minha mala.

Mala? – Arregalou os olhos. – Você vai ficar menos de um dia lá Dulce.

Você me conhece. Tem minhas roupas, meus produtos higiênicos meus sapatos. – Riu. ^

Só você mesmo. Vai lá arrumar as suas coisas que eu vou te preparar um lanche.

Ok! – Mordeu o lábio inferior. – Mas antes eu quero um super-beijo.

Com todo prazer. – Riu e lhe deu um beijo calmo porém intenso, depois cerrou com uns dois selinho demorados. – Vai lá.

Ok! – Riu se levantando e indo em direção ao quarto. Enquanto Dulce arrumava sua mala Christopher lhe preparou um lanche e enquanto Dulce comia ele foi falar com Fernando e o mesmo adorou a ideia. Os três foram dormir, já que levantariam cedo para a viagem.