Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

O dia amanheceu, e quando Christopher e Fernando desceram para tomar o café, Dulce estava deitada no sofá com uma bolsa de gelo na cabeça. Vestia um short jeans, um tênis branco, uma camiseta também de cor branca, um casaco curto bem fino devido a queda de temperatura e tinha os cabelos soltos.

Filha o que você tem? – Perguntou ainda da escada apressando os passos.

Bom dia pai. –Forçou um sorriso. – Apenas um pouco de  dor de cabeça. – Olhou o pai depois olhou Christopher pedindo ajuda.

Você dormiu?

Não consegui, dormi o dia inteiro ontem. – Se sentou esfregando os olhos.

Quer cancelar a ida?

De jeito algum. – Indagou o fitando. – Já, já irá passar.

Tem certeza filha? – Indagou Fernando a  olhando.

Absoluta. – Se levantou. – Estão prontos?

Estávamos indo tomar café.

Não sei se vocês sabem mas a Lourdes não costuma fazer café a esse horário. Ela ainda não chegou, podemos tomar na estrada. – Mordeu o lábio.

Tudo bem. Vou só pegar uma coisa na cozinha. – Falou Fernando.

Leva isso pra mim papai. – Entregou a bolsa de gelo e depois Fernando saiu.

Dulce, ainda é o efeito colateral? – Perguntou Christopher preocupado.

Não sei, acho que sim. – Suspirou. – E você ao invés de me ajudar hein. – Bateu no braço dele.

Eu fiquei preocupado. – Cruzou os braços.

Tudo bem. – Sorriu.

Está doendo muito?

Melhorou bastante. – Olhou seu pai vir na direção dos dois.

Vamos? – Eles assentiram e depois seguiram viagem. Pararam no meio do caminho para tomar café. Fernando olhou para o retrovisor e notou Dulce dormindo.

Dulce. – A chamou.

Tio deixa ela. – Olhou para a mesma que dormia de mal jeito na parte de trás do carro. – Compra alguma coisa pra gente comer, fico aqui com ela.

Ok! – Sorriu. – O que você quer?

O mesmo que você comer. Se quiser comer lá.

Eu pego o volante a partir daqui ok?

Ok! – Se limitou. – Vai lá, vou arrumá-la no banco de trás se não vai ficar com torcicolo. – Falou já saindo do carro junto com Fernando. Fernando seguiu para o café e Christopher sentou na parte de trás do carro. – Pequena acorda. – Beijou-lhe o rosto.

Humm? – Resmungou ainda de olhos fechados. – Já chegamos?

Ainda não. – Sorriu. – Não vai tomar café?

Estou sem fome. – Fez bico.

A dor passou?

Sim. – Esfregou os olhos. – Estou com sono.

Você não dormiu a noite, é normal. – Pincelou o nariz dela. – Deita aqui no meu colo, você vai ficar cheia de dor.

Dulce se deitou. – Estou um pouco enjoada de novo.

Vai vomitar?

Não estou com nada no estômago. – Mordeu o lábio inferior.

Mas você não comeu ontem a noi... – Raciocinou. – Dul, você vomitou de novo?

Ela assentiu. – Tentei comer mas não desceu.

Precisa comer Dul.

Prometo que vou tentar. – Mordeu o lábio inferior. – Agora eu quero dormir.

Esse negócio vai demorar a passar?

Não. – Sorriu. – Nem vai estragar nossa tarde.

Eu não vou deixar você cavalgar se tiver passando mal ainda.

E desde quando você me impede de fazer alguma coisa? – O olhou.

Desde o momento que sou eu quem tenho que impedir você de cometer besteiras. – Sorriu sínico.

Querido, eu sou a Dulce María, não se esqueça.

Não tem como eu me esquecer. - Abaixou-se selando os lábios dela. – Agora tenta dormir, porque quero você bem logo.

Ok! Quando chegar me acorda. – Sorriu depois se virou para o lado e logo dormiu com Christopher lhe acariciando.

Depois de pouco tempo Fernando chegou e entregou o café a Christopher. Enquanto Fernando dirigia Christopher tomou café. Chegaram na fazenda por volta das dez da manhã. Christopher acordou Dulce e os três nesse momento já estavam sentados na varanda do casarão conversando com os avós de Dulce. Fernando sorria feito bobo olhando Dulce envolvida nos braços de Christopher quase dormindo. Era inteligente o suficiente para saber que estava rolando algo entre os dois, e estava feliz por isso. Sempre tentou empurrar os dois, mas nunca obteve êxito, e Christopher sempre saía machucado fisicamente.

Dul minha neta, porque você não vai se deitar? – Perguntou dona Alice.

Não estou com sono. – Resmungou fazendo os outros rirem. – Parem de rir. – Beliscou a barriga de Christopher.

Não riam da minha netinha. – Brincou Carlos rindo e se levantando. – Dulce quando vai se casar hein?

Eu? – Despertou rindo. – Dulce María Saviñon se casar? – Os quatro a olharam. – Nunca!

Se depender de mim, nunca também. – Falou Fernando.

Ah tio. Prefere ver a Dulce namorando o resto da vida? – Brincou Christopher.

Desde que ela não de mais que alguns beijos. – Deu de ombros.

Papai. – O repreendeu.

Que foi? Se eu descobrir que alguém fez o que não deve com você vai ser capado. – Brincou e Christopher encolheu as pernas.

Que tal se formos almoçar agora hein? – Alice mudou de assunto.

Boa ideia vó. – Falou Dulce já se levantando.

Os outros assentiram e depois foram almoçar.