Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Depois de almoçarem ambos ficaram deitados no quarto de Dulce conversando. Dulce estava envolvida nos braços dele acariciando-lhe o peitoral e Christopher lhe acariciava os cabelos. Conversavam sobre coisas aleatórias quando o telefone de Dulce tocou. Numero desconhecido, mas ela resolveu atender assim mesmo.

Alô? – Não obteve resposta. – Quem está falando? – Ouvia apenas algumas vozes de fundo. – Será que pode me responder? – Christopher a olhava sério. - Me responde caramba.

Eu te amo Dul. – Falou uma voz em sussurros não permitindo reconhecer a voz. – Me perdoa.

Quem é você. Perdoar por quê? – A pessoa apenas desligou. – Caramba.

Quem é? – Perguntou Christopher se sentando.

Não sei. – Colocou o telefone  - As únicas coisas que a pessoa disse é que me ama e me perdoa. – Franziu o cenho.

Droga! – Se levantou.

Sabe quem é? – Perguntou a morena.

Não.- Suspirou. – Já volto Dulce. – Saiu do quarto com raiva.

Ucker espera. – Se ajoelhou na cama mas foi em vão gritar por ele. Dulce se levantou e foi atrás dele, quando chegou na porta do quarto o ouviu conversando com alguém pelo telefone.

Já disse que não tenho certeza tio... mas isso não vai ficar assim, ele prometeu... – Suspirou. – Se isso se repetir eu vou lá e acabo com ele, não quero saber dele atormentando ela pelo resto da vida... – Virou-se para a porta e viu Dulce. – Pre... preciso desligar, depois a gente conversa... ok. – Desligou jogando o celular sob a cama.

Quem era Christopher? – Cruzou os braços.

Seu pai, por quê? – Tentou manter a calma.

Não estou falando de agora, estou falando de quem me ligou, e sei que você sabe.

Claro que não sei Dulce. – Forçou um riso indo abraça-la mas ela se afastou.

Não minta pra mim Christopher, quem era no telefone?

Como vou saber Dulce?

Eu ouvi a conversa e sei que estava falando da pessoa que me ligou.

Desculpa. – Abaixou a cabeça.

Não vai dizer? – Ele negou. – Pois bem, quando resolver me contar tudo me procura. – Saiu do quarto batendo a porta.

Dulce. – Passou a mão pelo rosto.

Dulce entrou em seu quarto, pegou algumas coisas e logo em seguida saiu com seu carro. Christopher até tentou impedi-la mas em vão. Dulce seguiu para a casa de quem ele mais temia nesse instante. A casa de Arthur. Chegou no apartamento dele em lágrimas e o mesmo tentava acalmá-la. Sentados na sala, ele apenas a abraçava. Quando finalmente ela se acalmou ela resolveu se pronunciar.

Porque ele não confia em mim? Porque ele me esconde as coisas?

Calma linda. – Enxugou o rosto dela. – Me explica o que houve.

Recebi uma ligação, não sei de quem é. Christopher sabe quem é, eles sabem.

Eles quem?

Meu pai e Christopher. Mas eles não me contam.

Suspirou. – Dulce você descobriu alguma coisa mais sobre a ida repentina do seu ex?

Não, por quê?

Não sei. – Pegou na mão dela. 

Será que foi ele quem ligou?

Pode ser. – Molhou os lábios com a língua. – Prometo que vou te ajudar nisso ok? E que vou procurar mais coisas sobre o paradeiro dele. – Beijou-lhe a testa. – Mas agora acho melhor você ligar para ele, ele deve estar preocupado.

Não vou ligar. Eles que se danem. – Deu de ombros. – É guerra que eles querem, é isso que eles vão ter. – Se encolheu.

Tudo bem. Pode contar comigo ok? – Sorriu.

Tem um probleminha.

O quê?

Posso passar essa noite aqui?

Claro Dul. – Sorriu. – Tem um quarto vago aqui, acho que pode se alojar nele.

Obrigada. – O abraçou.

De nada. – A soltou. – Agora vou preparar algo pra gente comer ok?

Não estou com fome.

Mas você precisa comer meu anjo.

Desculpa, não estou com fome. – Abaixou a cabeça.

Não chora de novo, por favor. – A puxou para si e Dulce deitou a cabeça em seu peito.

Não vou chorar. – Se encolheu.

Deve ser difícil pra você né?

Difícil o quê?

Gostar de dois caras ao mesmo tempo.

Do que está falando. – Se soltou dele.

Do Rodrigo e do Ucker.

Eu não gosto do Ucker de onde você tirou isso? – Sentiu suas mãos soarem.

Dulce, Dulce. – Sorriu. – Eu não sou burro. Sei que vocês estão juntos e sei que ele morre de ciúmes da nossa amizade.

De onde você tirou isso Arthur? – Abaixou a cabeça.

Não precisa mentir pra mim Dulce. Sou seu amigo lembra?

Desculpa. – Suspirou. – Tudo bem. Vou abrir o jogo, mas não conta a ninguém por favor.

Prometo. – Sorriu.

Christopher e eu estamos juntos desde o dia que ele voltou do hospital. Mas ninguém pode saber por causa da Anny. – Encostou-se ao sofá deixando seu corpo escorregar.

Mas eles estão juntos?

Sim e não. – Mordeu o lábio inferior. – O namoro deles sempre foi uma farsa para ela conseguir conquistar o Poncho, só que o Poncho já é apaixonado por ela e ela não sabe disso.

Porque não conta a ela?

Não! Quero que os dois resolvam isso sozinhos.

Sabe que se ele descobrir ele vai ficar chateado com vocês três né?

Sei. – Suspirou. – Ele já pegou nós dois juntos e foi constrangedor, pois na cabeça dele Ucker estava traindo Anny.

E ela sabe?

Sabe. E está dando o maior apoio pra nós dois. – Sorriu.

Isso é bom?

Sim.

Fico feliz por você querida. – Beijou-lhe a bochecha.

E você hein?

O que tem eu?

Como anda esse seu coraçãozinho aí?

Ele não anda, está preso aqui dentro.  – Brincou e Dulce deu um tapa no braço dele.

Idiota, você me entendeu. – Riu.

Está indo. – Sorriu. – Esses dias conversei com um amigo meu da Espanha e ele disse que minha ex já está com outro.

Dulce o olhou. – Já?

Sim. – Abaixou a cabeça.

Gosta muito dela né?

Estou aprendendo a parar e gostar Dulce. Não posso me prender a ela o resto da vida.

Você vai achar alguém que irá te fazer feliz, você vai ver. – Beijou a bochecha dele.

Tomara. – Sorriu. – Deita aqui agora. – Colocou uma amufada no colo dele.

Vai fazer eu dormir é?

Sim! – Riu. – Depois vou preparar um jantar bem gostoso pra gente ok?

Ok! – Se deitou. – Espero que você cozinhe bem a ponto de me colocar algum apetite, porque sinceramente não tenho apetite nenhum. – Fez bico.

Vou te surpreender. – Riu. – Agora fecha os olhos e dorme um pouco.

Ela fez como ele pediu e pouco depois pegou no sono.