Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Depois de umas poucas horas de sono, Athur tentou convencer Dulce a se alimentar mas sem êxito. Apenas a levou para o quarto quando ela pegou no sono novamente. O dia seguinte amanheceu e Dulce acordou cedo, de início estranhou não estar em seu quarto e nem mesmo no de Christopher onde estava acordando a maioria das manhãs ultimamente. Tomou um banho rápido, fez suas higienes, arrumou seu cabelo em um coque mal feito, vestiu-se, pegou sua mochila e foi até a sala.
Bom dia, linda. – Falou Arthur indo até ela e lhe beijando a bochecha. – Está melhor?
Sim. – Se limitou.
O café está pronto, vamos?
Não quero. – Se sentou no sofá, colocando a mochila no colo.
O que foi hein? – Se sentou ao lado dela.
Não é nada. – Suspirou.
Quer ir pra faculdade agora?
Tenho que ir né. – Forçou um sorriso. – Come primeiro, depois a gente vai.
Você também precisa se alimentar Dulce.
Não estou com apetite para comer.
Está se sentindo bem? – Passou o cabelo dela pra trás.
Mais ou menos.
Mais ou menos como?
Não sei. – Suspirou. – É melhor a gente ir.
Tudo bem. – Se levantou. – Vou só pegar minha mochila e a gente vai ok?
Ok! – Arthur se retirou. – Se prepara Dulce, que hoje o dia vai ser longo.
Falando sozinha morena? – Perguntou Arthur entrando na sala novamente com a mochila nas costas.
Não. – Sorriu sem graça, vamos? – Se levantou.
Vamos. – Os dois desceram até a garagem do prédio e depois de entrarem no quarto seguiram para a Universidade. O dia estava um pouco frio e nublado. O estacionamento já estava enchendo. Arthur estacionou e Dulce engoliu seco ao ver Christopher, seu pai e seus amigos todos encostados a um carro cerca de uns 15 metros dali, observndo os dois.
Arthur, quero te pedir uma coisa.
O quê? – Perguntou fitando
Quando eu sair, não venha atrás de mim, ou vai acabar sobrando pra você também.
E deixar eles brigarem com você? Você é a vítima dessa história Dulce.
Por favor. Não quero que meu pai me proíba de ver você e se você discutir com ele ou com o Ucker vai ser isso que eles vão fazer. Conheço a fera.
Tem certeza?
Absoluta. – Abriu a porta do carro. – Obrigada. – Beijou a bochecha dele.
Qualquer coisa grita que venho te salvar. – Brincou.
Pode deixar. – Sorriu. Vou lá, até daqui a pouco.
Até. – Sorriu e Dulce saiu em direção à “frota” que lhe aguardava. Respirou fundo antes de chegar até eles, e contou o máximo que pode.
Podem começar a brigar. – Falou parando perto deles.
Meninos me deixem sozinho com minha filha. – Falou Fernando em tom frio, e sem dizer nada eles se retiraram. – Você tem sérios problemas né dona Dulce? Como teve coragem de sumir assim, não deu notícias nem pra dizer que estava bem e nem se quer levou o celular. Dulce tem noção? Eu não preguei o olho a noite inteira, nem eu e nem Ucker. Ligamos para todos os seus amigos que temos contatos e ninguém sabia de você. Onde você passou a noite?
Chega de perguntas ok? – Estourou depois de ouvi-lo em completo silêncio. – Papai pra mim já chega. Eu não posso conviver em uma casa onde vocês ocultam a verdade de mim ok? O meu namorado foi embora e tenho certeza que tanto você quando o Christopher sabem o porquê dele ter ido embora e não querem me contar. Não sou obrigada a conviver com isso. Minha vida é um inferno sabia? Minha mãe simplesmente me odeia, o meu pai vive viajando a trabalho, eu não posso fazer nada sem a permissão do meu pai mesmo já estando para completar 20 anos de idade, onde vou tem paparazsias atrás de mim. Eu só queria ser uma pessoa normal papai. Eu não precisava de perfumes caros ou um carro, muito menos um guarda-costas. Eu só queria uma família legal. Uma mãe com quem eu pudesse me abrir e que me amasse, um pai que estivesse presente na minha vida e um irmão com quem eu pudesse me divertir, brigar por problemas toscos, mas eu não tenho nada disso.
Dulce eu. – abaixou a cabeça.
Você faz tudo pra me ver feliz né? – Sorriu incrédula. – Só que não são os cartões de crédito que me fazem feliz. – Dulce saiu dali deixando seu pai sem palavras. No fundo ela sabia que tinha pegado pesado e que seu pai estava chateado com o que dissera. Passou por seus amigos que a olharam, mas não fizeram nada. Apenas encarou Christopher enquanto caminhava rumo ao prédio onde iria ter aulas, e quando seus olhares se cruzaram parecia estar vivendo em câmera lenta. Desviou o olhar e depois seguiu para sua sala, onde encontrara Arthur sentado na ultima cadeira da segunda fileira.
Arthur se levantou e foi ao encontro dela, vendo que a cara dela não era nada boa e a abraçou. – Pode chorar se quiser.
Dulce deixou a mochila escorregar por seus braços e o abraçou forte, e não pode conter um soluço que fez ele sentir um aperto no peito. – Eu me odeio Arthur. Eu odeio minha vida, odeio tudo. – Falou com ódio de si mesma, e embora estivesse com a voz um pouco abafada, devido sua boca estar escondida no pescoço dele, qualquer um que passasse no corredor ao lado de fora poderia ter ouvido aquelas palavras. – Eu quero sumir daqui.
Xiii. – A apertou em seus braços beijando-lhe o cabelo. – Chora que vai, isso irá te fazer bem.
Eu quero morrer.
Ei, não fala isso Dulce. – Sentiu alguém tirá-la de seus braços. – O que faz aqui Christopher? – Cerrou os punhos.
Não te interessa. – Pegou a mochila de Dulce no chão e a puxou pelo braço.
Me solta Christopher. – Pediu em lágrimas.
Vem comigo Dul. – Soltou o braço dela e a pegou pela mão.
Solta ela cara, ela já pediu.
Não se mete seu espanhol de meia tigela. – Deu de ombros. – Vem Dul. – Saiu a puxando, ambos desceram as escadas chamando a atenção de todos por quem passavam. Dulce chorava descontroladamente. Christopher a levou para um dos jardins mais afastados da Universidade. – Senta aí.
Dulce se sentou. – Por que me tirou de lá? – Abaixou a cabeça ainda em prantos.
Chega de chorar. – Se sentou de frente pra ela no banco com as pernas abertas.
Não quero mais sermões, já está de bom tamanho isso. – Mantinha os olhos fixos ao chão.
Não vim brigar com você, vim conversar civilizadamente. – Suspirou.
Não temos nada para conversar. – Deu de ombros.
Temos sim Dulce.
Você deveria me apoiar ao invés de me esconder as coisas.
Já te disse uma vez e vou repetir. Por mim eu lhe contava tudo, mas eu não posso Dulce. – Levantou o rosto dela. – Chega de chorar por favor.
Não. – Tirou a mão dele do rosto dela. – É a minha vida que vocês estão escondendo, e eu te digo Christopher, se eu descobrir eu nunca vou perdoar vocês dois. – Se levantou. – E outra, se vocês não me contarem eu nunca mais piso naquela casa, e que se dane os cartões de crédito e minha mesada. Eu posso muito bem me virar para sobreviver.
Dulce. – A segurou pela mão antes que a mesma se retirasse. – Vem cá. – A fez se sentar novamente. – Calma ok? – A abraçou. – Você vai saber na hora certa, eu te prometo.
Não me peça calma Christopher. – Se soltou. – Eu vou subir, tenho aula agora. – Se levantou mas na mesma hora apagou.
Dulce. – A segurou impedindo que ela batesse a cabeça no banco. – Dulce acorda. – Dava leves tapas no roto dela. – Meu amor, fala comigo, por favor.
Autor(a): LaPersefone
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Não demorou mais de dez minutos para Christopher chegar ao hospital com Dulce e durante o percurso deve ter ganhado no mínimo três multas por excesso de velocidade, avanço de sinal e correm em contra mão. Apenas teve tempo para ligar pra Fernando depois de chegar ao hospital com ela e estar na sala de espera aguardando notícias. Ferna ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua