Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Não demorou mais de dez minutos para Christopher chegar ao hospital com Dulce e durante o percurso deve ter ganhado no mínimo três multas por excesso de velocidade, avanço de sinal e correm em contra mão. Apenas teve tempo para ligar pra Fernando depois de chegar ao hospital com ela e estar na sala de espera aguardando notícias. Fernando foi o mais rápido que pôde para o hospital. Uma hora e meia de espera, os dois estavam aflitos e assustados. Dulce não desmaiava fazia mais de ano, embora depois do acidente com sua mãe quando pequena ela quase tivesse morrido e varias doenças tenha feito o sistema imunológico dela diminuir. Ela adoecia com facilidade, mas nos últimos anos apenas ficava com fraqueza já que se cuidava ao máximo. Quando finalmente o doutor apareceu com notícias, eles ficaram mais aliviados por saber que era apenas fraqueza. Dulce estava a quase 24 horas sem se alimentar e ela estava totalmente proibida disso. Depois de conversarem serio com o doutor os dois entraram no quarto onde Dulce estava sentada na maca, relutando para não se alimentar.

Eu já disse que não quero isso. – Empurrou a colher.

Você precisa se alimentar. – Insistiu a enfermeira. – Está aqui porque não se alimentou.

Enfermeira.  – Se pronunciou Christopher se aproximando delas. – Deixa isso comigo, você não vai conseguir, essa garota é osso duro de roer.

Ok! Mas ela precisa se alimentar, ou vai acabar adoecendo, e outra, se ela não se alimentar vai ficar aqui até se alimentar. – Olhou para Dulce que ignorava os dois conversarem. – São ordens do doutor. Com licença. – Fernando e Christopher assentiram e ela se retirou.

Filha. – Falou Fernando se aproximando dela. – Como você está?  - Acariciou o rosto dela.

Bem não vê? Não sei por que me trouxeram pra esse lugar, sabe que odeio hospital. – Cruzou os braços bufando.

Oh meu amor, porque não está se alimentando? Sabe que não pode fazer isso.

Olha papai. – Suspirou. – Minha vida é um inferno, então entre ficar aqui sofrendo e morrer eu prefiro morrer.

Dulce. – Falou Christopher sentindo um aperto no peito com aquelas palavras. – Não repita mais isso.

Que se dane. – Deu de ombros. – Não sei pra quê isso, eu não faço diferença aqui, você deveria ter deixado o medico desligar meus aparelhos quando eu era criança, me pouparia sofrimento. – Fernando a olhou por alguns segundos depois saiu do quarto.

Dulce Maria. – A repreendeu. – Você enlouqueceu? – Se alterou. – Tem noção do que está fazendo com o seu pai?

Dulce desceu da maca em um impulso arrancando o soro. – E vocês? Tem noção do que estão fazendo comigo?

Dulce, volta pra maca. – Olhou o braço dela. – Droga Dulce, você está perdendo sangue. – A segurou.

Me solta.  – Falou se debatendo com ele.

Não. Você está fraca, precisa ficar aqui. – Tentou coloca-la na cama mas a mesma deu uma joelhada no seu ponto fraco. – Ai. – Se jogou no chão se contorcendo de dor.

Aprenda que não se deve meter comigo senhor Christopher. – Pegou a mochila em uma cadeira ao lado da maca. – Não ousa vir atrás de mim. – Dulce saiu do quarto e depois de fugir de vários seguranças conseguiu pegar um taxi, indo para sua casa. Chegou à mesma que estava ocupada nesse momento apenas pelos empregados, jogou algumas boas peças de roupas em duas malas, e depois entrou no mesmo taxi que a esperava no exterior da casa, indo em direção à casa de Arthur. – Obrigada. – Agradeceu ao taxista enquanto lhe pagava. – Fique com o troco. – Ele agradeceu e em seguida deu partida. Dulce foi até seu carro que estava estacionado ao outro lado da rua, jogou suas coisas no porta-malas e depois seguiu para um lugar que somente ela conhecia. Não ficava a mais de 15 minutos do prédio onde Arthur morava, mas também não diria onde estava. Precisava dar um tempo em sua vida, em sua família e em seus amigos. Depois de se alojar, Dulce finalmente resolveu se deitar no sofá. Ficou apenas com os olhos fechados deixando vir à tona todas as lembranças daquele lugar. Sim! Ela estava em seu esconderijo. O mesmo local onde conhecera Rodrigo. Aquela enorme casa que apesar de estar abandonada, estava em ótimas condições. Lembrou-se do que prometera a Rodrigo a quase dois meses atrás. Em seus pensamentos Dulce acabou pegando no sono. 

leet: Em que parte eu posso parar então?  kkkk você não lia na outra versão né? tem leitor que já tinha lido, acho que é por isso que mal estão comentando, mas está quase acabando a parte de adaptação.

anny_freitas: Eu não sou malvada  sou uma boa menina. 

kah_nanda: Muchas gracias nena 

yasmim.b: listo 

Meninas, gostaram da nova capa? Mudei de todas as minhas fics.