Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Depois que Fernando saiu do quarto, Dulce entrou para o benheiro e tomou um banho morno, deixando a agua cair fortemente por sua pele macia. Depois de quase 20 minutos em baixo do chuveiro, ela se enchugou, vestiu sua langerie, e enrolou-se no roupão. Soltou os longos cabelos que estavam presos em um coque mal feito, passou seu hidratante noturno e saiu do banheiro.
E por culpa de pessoas como você que a água desse mundo está acabando. - Falou em tom irônico, do canto do quarto.
O que faz aqui. - Se assustou. - Não te ensinaram que é feio entrar no quarto dos outros sem bater.
A porta estava aberta, e vim ver como você estava. Por um instante pensei que você tinha se afogado em baixo do chuveiro.
Oh Pudim de Calabresa, porque você não me deixa em paz? Não ver que eu estou em convalescência? - Seguiu para o closet.
Já percebi isso. - Respondeu atrás dela, e ela se arrepiou sentindo a respiração dele por trás.
Então porque não dá um fora. - Se virou de frente pra ele, e sentiu as pernas perderem a força repentinamente.
O que você tem hein? - Falou ao segurá-la, impedindo que ela caísse.
Na... Nada. - Falou olhando para a boca dele, que agora estava proxima.
Tem certeza?
Ela olhou pra baixo, para ele ver como ele a estava segurando, e ele a soltou - Absoluta. - Se virou de costas novamente.
Não me parece bem.
O que te parece ou não, não me interessa. Eu vou ficar mal sim, mas se você continuar aqui. - Falou com tom de ignorância. - Pegou seu pijama e saiu em direção ao banheiro para se vestir.
Seu pai disse pra você descer para jantar senhorita Saviñon. - Falou ainda do closet em um tom elevado.
Qual a parte do eu não quero comer vocês não entendem? Vocês homens são todos iguais né? - Saiu do banheiro somente de pijama, que aliás era bem curto.
Já vai dormir de novo? - A olhou da cabeça aos pés, e sentiu um calor percorrer seu corpo.
Não te interessa. - Pegou um pente e penteou o cabelo, em seguida o prendeu em um rabo de cavalo alto.
Christopher estava em transe, e não entendia porque estava assim. De uma hora pra outra começoua a vê-la de forma diferente. Ela era linda, como não havia repadado nisso? Balançou a cabeça para liberar seus pensamentos, a final, era apenas o momento. Ela o odiava, mas e ele? - Falou comigo?
Você é que não parece nada bem. Já te mandei sair daqui umas 10 vezes, mas você parecia estar em outro mundo. Quer um medico florzinha? - Sorriu.
Garanto-lhe que quem precisa de um medico não sou eu e sim você. Ainda lhe doi a cabeça senhorita? - Sorriu sínico.
De que isso lhe interessa? - Deu de ombros.
A mim, nem um pouco. Por mim que você morra, mas em consideração ao seu pai, que aliás é meu padrinho, eu tenho que aturar você e cuidar de você, já que você não sabe se cuidar sozinha e vive entrando numa fria.
Você, você, você, você... - Revirou os olhos - Não sabe falar uma frase grande sem citar o VOCÊ tantas vezes né?
Você senhorita Saviñon, é uma retardada. Agora vamos jantar. Seu pai disse que era pra eu te levar a força, caso não quisesse descer.
Vai me levar no colo? - Sorriu - Eu não vou e ponto final. - Deu de ombros, pegando o celular. - Oh meu Deus, 20 chamadas não atendidas do Rodrigo. - Ficou preocupada.
Christopher bufou. - Esquece esse cara María, vamos.
Vou ligar pra ele ok? - apertou para chamar, mas Christopher retirou o celular da mão dela, desligando a chamada, depois o guardou no bolso, em seguida a pegou no colo levando-a para o andar de baixo.
Me solta Christopher. - Batia no peitoral dele - Me solta seu idiota, me deixa em paz.
Agora te solto - Sorriu colocando-a no chão, na sala de jantar. - Você bate forte hein. - Passou a mão pelo peito.
Idiota, nunca mais toca em mim. - Deu-lhe um tapa ardido no rosto.
Dulce María. - Seu pai a repreendeu. - Não faça mais isso.
Dulce bufou. - Eu não quero comer. Não estou com fome, será que não entendem?
Prefere ir parar no hospital? - Cruzou os braços na frente dela.
Seria melhor que ficar vendo sua cara toda hora. - Tentou sair, mas ela a impediu.
Sai da frente. - Ele a ignorou. - Eu avisei. - Lhe deu uma joelhadana sua parte pintima e ele caiu no chão com dor. Ela pegou o celular no bolso dele e saiu antes que seu pai falasse alguma coisa.
Caramba isso doi. - Se contorcia de dor no chão.
Essa é minha filha. - Riu e foi ajudá-lo a se levantar. - Pelo menos tenho certeza de que ela não vai deixar nenhum garoto fazer com ela o que não deve. - Riu.
Ei, isso doi.
Eu sei que doi. - O levou para o sofá. - Vou pegar gelo pra você.
Gelo não. - Falou rapido e Fernando riu - Vai lá tentar fazê-la comer. Ela quase caiu lá em cima, está fraca.
Como quase caiu? - Perguntou preocupado.
Isso que você ouviu. Se preocupe com ela, não comigo.
Fernando sorriu. - Você se preocupa com ela?
E... eu n.. não. - Pensou - Apenas faço porque ela pe sua filha tio.
Sei. - Sorriu. - Vou lá em cima convencê-la de comer.
Vai sim. - Falou serio.
Já volto. - Se retirou.
Fernando seguiu para o quarto da filha, onde a encontrou falando no telefone.
Já disse que estou bem caramba... Não!... Eu estava dormindo, não entendeu?... Estava em silencioso e queria dormir... Mais ou menos, ainda doi um pouco... Você que me tratou frio hoje mais cedo, se esqueceu?... Eu sei que está chateado pelo que fiz, mas eu estava fora de mim ok?... Eu não estava bem... Como assim o que eu te disse ontem?... Claro que não Rodrigo, eu estava bebada, esqueceu?... Ela não é minha mãe... - Alterou a voz - Foi você quem contou?... Claro, tinha que ser... você não tem o direito ok?... Está parecendo o Christopher... Que se dane... Eu só não estou brava porque ele conversou comigo, mas mesmo assim você não tem o direito de falar o que eu disse, ou o que penso pra ninguem... Que se dane. - Desligou o telefone e o jogou no sofá depois se jogou em seguida.
Está tudo bem filha? - Olhava a filha da porta, de onde ouvira a conversa.
Porque não me disse que foi ele? - Falava com os olhos fechados.
Porque não vinha ao caso filha. E ele fez bem em contar.
Mas você nem gosta dele, porque ligou pra ele? - Abriu os olhos.
Porque eu precisava saber o que houve com você. - Se sentou perto dela.
Tudo bem. Agora já foi. Mas não quero que fiquem vasculhando minha vida o tempo todo, será que não entende? Eu não sou mais uma criança, e nem uma adolescente. Já sei me cuidar. - Se levantou e deitou na cama.
Ainda está doendo? - Ignorou o que ela disse.
Sim.
Vou chamar o medico.
Não precisa. Vai passar.
Não passou até agora filha, e você não está comendo. - A olhou preocupado.
Eu estou bem ok?
Seu celular está tocando. - Pegou o celular que estava apenas vibrando no sofá.
Se for o Rodrigo atende e fala que não quero falar com ele agora.
Não é o Rodrigo, é o louco do Christian.
Pede a ele pra vir pra cá? Não quero falar no telefone.
Ok! - Atendeu o telefone - Oi Christian... É o Fernando... Tudo sim... - Olhou a filha - Tem como você vir aqui pra casa agora?... Dulce está pedindo... Ela não quer falar no telefone... Não muito bem... Ok... Te aguardo... Até. - Desligou -
Ele vem?
Sim. - Sorriu - Gosta muito dele né?
Como um irmão. - Sorriu - Lembra quando você viu a gente dormindo na mesma cama?
Eu quase surtei. Você tinha apenas 15 anos.
E me poibiu de se quer falar com ele, até que descobriu que ele era gay. - Riu.
Verdade. - Sorriu enquanto se sentava ao lado dela. - Vocês aprontavam muito também.
Eramos felizes. - Sorriu e abraçou o travesseiro.
Não são mais?
Agora é diferente papai. Não tinhamos responsabilidades de agora.
Vocês cresceram e têm que tomar Juizo.
Fui tomar Juizo, mas só tinha Vodka. - Riu
Não tinha vergonha na cara também não? - Ela negou - Boba. Acho que o medico deixou você cair no chão quando nasceu.
HEI - Fez bico - Eu sou normal tá? - Mostrou língua.
Estou vendo o nível de normalidade na sua cabeça.
Por falar em cabeça, parece que está melhorando. - Sorriu.
Levanta. - Dulce o olhou sem entender - Levanta filha - Sorriu e ela se sentou - Doeu? - Ela assentiu. - Amenizou porque você está deitada.
Então eu vou ficar deitada. - Se deitou novamente.
Vai virar um colchão. - Riu.
Colchão perfeito - Falou uma voz da porta e os dois olharam.
Fercho - Dulce abriu um sorriso. - Que rapido você hein?
Fercho foi até ela e a abraçou. - Vim o mais rapido que pôde. - Sorriu - Oi tio Fernando. - O cumprimentou. - Como você está em Ardilla?
Com dor de cabeça. - Fez bico.
Não tomou o remedio ainda? - Ela negou. - Deixe-me ver: Não comeu!
Pois é.
Como você sabe? - Perguntou Fernando.
Ela não toma remédio de estômago vazio.
Nossa, até você sabe e eu não. - Corou.
Tudo bem papai. - Sorriu.
Vou deixar vocês conversarem. - Deu um beijo na testa dela - Vê se convence ela de comer Christian.
Farei o possivel. - Sorriu -
Ja jantou? - Ele assentiu - Se quiser comer, é só descer.
Ok! Vou ficar aqui com ela. Fica tranquilo.
Ok! Vou lá. até depois. - Se retirou.
E você, porque não quer comer hein?
Estou com náusea.
Você não está gravida não né? - Dulce arregalou os olhos e depois começou a rir. - Do que está rindo hein? Vai saber o que você faz entre quatro paredes com o Rodrigo.
Parou de rir aos poucos - Ele nunca encostou em mim Christian. - Voltou a rir.
Está dizendo que aquele cara nunca foi pra cama com você durante todo esse tempo de namoro? - Ela assentiu. - Estou começando a gostar dele.
Dulce revirou os olhos. - Eu não me sinto segura pra fazer isso.
Isso é bom. - Sorriu.
Porquê?
Porque é um sinal que você não o ama de verdade.
Dulce franziu o cenho sme entender. - De onde tirou isso?
Dulce, quando se ama alguém, a gente confia na pessoa. Você já tem 20 anos, e ainda não teve sua primeira vez, é porque vocês não são feitos um para o outro. - Sorriu e Dulce deu de ombros.
Então vou continuar com ele até a pessoa certa aparecer. - Sorriu - E eu também nem acredito nisso de pessoa certa.
Christian Gargalhou - A não?
Não. - Cruzou os braços - Isso é palhaçada.
Pode pagar a língua hein. - Apertou a bochecha dela.
Duvido.
Escreve o que estou te dizendo. Cego é aquele que vê, mas não quer enxergar.
Do que está falando?
Eu nada. - Se fez de desentendido.
Agora fala. - Ordenou.
Eu não tenho nada pra falar, e sim você pra enxergar Ardilla.
O que eu tenho que enxergar? - Ergueu uma sombracelha.
Você vai ver quando chegar a hora, aí você vai poder dizer: BEM QUE VOCÊ FALOU. - Fez gesto de como se estivesse sublinhando a frase no ar.
Ok! Mas eu duvido. - Deu de ombros e se deitou novamente.
Você tem que comer Dulce. Vai acabar passando mal. - Passou a mão na testa dela.
Nem adianta, não estou com febre. - Tirou a mão dele - Se estivesse com febre eu não estaria morrendo de calor. - Riu.
Realmente está calor. - Sorriu.
Autor(a): LaPersefone
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Dulce e Christian ficaram conversando e Christian tentava convencê-la de comer. O telefone dela tocou, era Maite. Dulce atendeu, e Christian pediu para colocar no viva-voz. Fala Tita. - Christian imitava a voz da Dulce. Dul, que voz é essa? Você está bem? - Perguntou preocupada. Perfeitamente. - Dulce se segurava pra não ri ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua