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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


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- O quê? Claro que não. - Lunna parecia assustada, porque a irmã dizia isso?
- Eu sei que você tentou me matar no dia do acidente. - Ela deu uma risada estranha. - Ia ser tudo perfeito, eu morreria e você diria que foi apenas um acidente.
- Dulce, para com isso, está me assustando. - Lunna saiu do banheiro e foi até a porta do quarto. - Alguém me ajuda aqui. - Gritou apavorada. - Christopher, vem aqui rápido. - Ela tinha a voz falha. Christopher chegou segundos depois.
- O que houve?
- Ela surtou.
- Porque essa sangue na sua mão Lunna? - Ele correu até o banheiro e viu Dulce escrevendo algo no espelho com o próprio sangue, algo sem sentido algum. - Oh meu Deus. Chama o Fernando pra mim Lunna. - Ele ficou olhando Dulce escrever.
- O que está acontecendo? - Anahí chegou sem entender nada. - Ah meu Deus, o que ela tem? - Colocou as mãos na boca evitando um grito de pavor. O chão estava respingado de sangue e o mármore branco do balcão da pia também estava vermelho.
- Eu não sei, ela surtou. Dulce, fala alguma coisa. - Ela voltou a pegar a lâmina em cima da mesa e voltou a fincá-la em seu punho. - Dulce para, por favor. - Christopher tomou a lâmina dela. - Você está deixando a gente assustado, para. - Ele a virou para si. Christopher tinha os olhos mareados. - Droga. - Ele pegou a toalha de rosto pendurada na parede e enrolou no braço dela. Ela parecia ne se dar conta da presença dele ali.
- Eu não sou nada do que você diz. Cala a boca. - Ela gritou tapando os ouvidos. - Eu não quero mais ouvir você, não quero mais ver você. - Ela olhava para o espelho. - Estou cansada de olhar pra você, estou cansada.
- Any liga pra uma ambuância, por favor, ela está perdendo muito sangue. - Viu que a toalha estava ficando enxarcada. Anahí siau em busca do telefone.
- Filha. - Fernando chegou correndo. - Oh meu Deus, filha. - Ele ficou paralisado ao vê-la daquela forma. Agora ela sussurrava algo e ninguém conseguia entender o que era. - Meu amor, olha pra mim, sou eu. - Foi até ela e segurou o rosto dela fazendo-a o olhar.
- Eu disse pra você calar a boca. - Gritou ainda mais alto se afastando dele. - Você é um monstro, eu só queria o seu amor, só queria que você me desse atenção, mas você só me odiou, me humilhou.
- Ela disse algo sobre eu querer que ela morresse, que eu tentei matá-la em um acidente, mas não sei do que ela está falando, eu juro. Jamais faria mal a minha irmã. - Lunna tinha a voz falha.
- Ela não estava falando com você Lunna, ela está tendo um surto.
- Com quem ela estava falando então?
- Com a sua mãe. - Fernando suspirou frustrado.
- Minha mãe tentou matá-la?
- Depois eu explico pra você. Vem filha, vamos lá pro quarto. - Ele a abraçou pela cintura.
- Me solta, me solta. Eu não vou deixar você tocar em mim. - Ela gritou desesperada se afastando deles. - Me solta. - Os avós dela olhavam de dentro do quarto assustados. Dulce entrou dentro da banheira e se sentou no canto abraçando as pernas movimentando-se para frente e para trás freneticamente. - Me deixe em paz, me deixe em paz.
- Filha sou eu, seu pai.
- Eu já chamei a ambulância.
- Gente, deixem que eu vou tentar lidar com ela. - Christopher pediu com calma, mas no fundo estava apavorado. Lhe doía tanto vê-la nesse estado. - Ela vai ficar mais assutada com tanta gente aqui.
- Eu não vou deixar minha filha assim.
- Fernando, confia em mim, por favor. Já, já a ambulância chega, vai ficar tudo bem.
- Tudo bem. - Ele olhou a filha que continuava falando sozinha. - Vamos esperar lá em baixo. - Ele tentava parecer forte, mas seu coração estava destruído por dentro. Saiu com todos deixando Christopher a sós com Dulce.
- Ei pequena, sou eu. - Christopher se sentou na beirada da banheira. - Reage, por favor. Estamos preocupados com você. Você estava tão bem, e tivemos uma noite tão boa, não faz isso agora. Eu sei que você está aí dentro. Eu entendo você, entendo o que sente, mas não faz isso com a gente. Todos nós amamos muito você. Não importa o quanto aquela mulher te odeie, ela não tem coração. Nós te amamos muito, eu daria a minha vida por você, e você sabe disso. - Ele ouviu o barulho de sirene. - Por favor, não faz isso comigo. - Ele acariciou o rosto dela. Ela parecia não o ouvir.
- É ela? - Perguntou um homem completamente de branco uns dois minutos depois. Atrás dele vinham mais dois enfermeiros.
- É sim. - Christopher respondeu frustrado. Tinha a esperança de que ela pudesse correspondê-lo, mas havia se enganado. Dulce estava completamente fora de si. Fernando já havia lhe dito que temia algo como isso algum dia.
- Podemos ver o ferimento?
- Claro. - Christopher se levantou dando espaço para eles. Ele tentou pegar o braço dela para ver me ela começou a gritar e se debater. - Dulce, por favor, para. - Ela se levantou rapidamente.
- Eles vão me matar, ela mandou, ela mandou. Socorro, alguém me ajuda. - Tinha o rosto tão encharcado de lágrimas, como sua roupa estava de sangue.
- Segure ela pra gente por favor. Felipe, aplique o tranquilizante nela. - Christopher a segurou no momento em que ela tentou fugir.
- Me solta, me solta. - Antes que ela pudesse fugir o enfermeiro aplicou a ingeção no braço dela.
- Tudo bem meu amor, tudo bem. - Christopher a apertou em seus braços. - Ninguém vai machucar você, eu prometo, eu prometo. - Ele beijou a cabeça dela. Aos poucos ela foi amolecendo em seus braços e então apagou.
- Vamos levá-la agora.



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- Onde eu estou? - Dulce perguntou com a voz fraca. Estava muito claro e podia ouvir algumas vozes no fundo. Tentou se levantar, mas tinha as mãos amarradas.
- Tudo bem senhorita, você está no hospital, fique tranquila. - Respondeu uma enfermeira.
- O que estou fazendo aqui? Me soltem. Onde está meu pai?
- Irei chamá-lo, mas por favor fique tranquila. - A enfermeira saiu, mas uma outra ficou fazendo algumas anotações.
- Porquê eu estou aqui? O que aconteceu?
- O médico virá conversar com você.
- Por que eu estou amarrada? Qual a necessidade disso? Eu não sou uma criança.
- Dulce. - Christopher entrou pela porta. - Ah meu amor. - Ele foi até ela. - Como está se sentindo? Está mais tranquila?
- O que houve?
- Você não se lembra? - Ela negou. - Você teve um surto, ficou muito estranha. Deixou todo mundo preocupado contigo.
- Como assim?
- Você se cortou Dulce, e parecia ter enlouquecido, não reconhecia ninguém, e falava umas coisas estranhas.
- Eu fiz isso? É por isso que me amarraram aqui?
- Não sabíamos como você acordaria.
- Eu estou bem, será que dá pra me soltarem?
- Tudo bem, podem soltá-la. - Christopher pediu e a enfermeira a soltou. Dulce olhou o punho e viu que estava com curativo. Ela se sentou e o abraçou.
- Cadê meu pai?
- Foi resolver uma coisa, mas não deve demorar.
- Eu quero ir pra casa, não quero ficar aqui, eu estou bem, eu juro.
- Tem certeza? Você ficou estranha do nada.
- Está dizendo que eu estou louca? Eu não estou louca, olha só pra mim, sou eu, Dulce.
- Eu sei meu amor, eu sei. Logo você vai pra casa.
- Então você acordou. - Anahí chegou no quarto, tinha os olhos avermelhados. - Você quer matar a gente de susto Dulce?
- Está melhor Any? - Christopher perguntou.
- Estou.
- Melhor de quê?
- Só um pouco enjoada, mas estou bem.
- Any, pode ficar aqui com ela? Eu vou ver se consigo falar com o tio Fernando.
- Claro, fico sim.
- Eu já volto ok? - Ele selou os lábios dela. - Se comporte.
- Vou me comportar. - Ela sorriu sem graça e Christopher saiu do quarto. - E você, porque estava chorando?
- Não é nada. - Ela se sentou na beirada da maca. - Está melhor?
- Estou sim.
- Não faz mais isso tá, você me assustou.
- Ok, não farei mais, mas eu não faço ideia do que houve pra eu ter feito isso.
- Acho bom não fazer mesmo. - Ela suspirou. - Sabe porque eu bebi tanto ontem?
- Porque você não queria ver o Christopher com outras garotas.
- Também, mas é que... eu... eu estou atrasada Dulce.
- Atrasada em quê? - Anahí a olhou incrédula. - Ah não, você está brincando né?
- Sinceramente, adoraria que isso fosse um pesadelo. Eu estou tentando ficar normal, mas estou apavorada.
- Ah, mas ele vai ter que assumir esse bebê.
- Isso é o de menos Dulce, ele assumindo ou não não importa. O problema maior são os meus pais, eu tenho certeza que eles vão querer me matar, vão me por pra fora de casa. Você os conhece, sabe como são conservadores, mais até que os da Maitê.
- Bom, primeiro você tem que ver se está mesmo grávida, porque pode ser apenas um atraso. E depois você tem que pensar que você é maior de idade já, eles não podem dizer mais o que você deve ou não fazer.
- Dulce eu não trabalho, nunca trabalhei na minha vida, eles quem me sustentam até hoje. E eu nem terminei a faculdade, como vou terminar?
- Relaxa loira, vamos da um jeito nisso aí. Você pode fazer um teste de farmácia primeiro.
- Eu estou com medo do resultado.
- Cedo ou tarde você vai descobrir, então nem adianta tentar fugir disso.
- Não conta pra ninguém, tá.
- Vocês nem se falam mais, né?
- A gente nunca mais se falou.
- Não sei quem é mais idiota, você ou ele.
- Sabe que ele ficou comigo só porque você viajou com o Christopher.


- Você é tão inocente Anahí. - Dulce revirou os olhos e se deitou. - No seu lugar, eu já teria procurado ele há muito tempo.
- Sabe o que é mais legal nisso tudo?
- O quê?
- Você vai poder dizer que está com o Christopher. Nada mais impedirá isso.
- Eu gosto de ficar com ele como estamos. Mas acho que o importante agora é você e se for mesmo certo, essa criança que está esperando.
- Eu quero esperar mais um pouco, pode ser apenas um atraso. Há de ser.








 


Lêh: Eu só sou um pouquinho má. {#emotions_dlg.innocent} Eu estou sentindo falta de comentário, sério. Isso desanima tanto, dá até vontade de excluir a fic assim como fiz com Heroes. Vejo leitores meus comentando em outras Fanfictions, mas aqui nem dão as caras. {#emotions_dlg.cry}





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Autor(a): LaPersefone

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Dulce acordou com a campainha tocando insistentemente. Estava sozinha em seu quarto, coisa que não acontecia desde o dia de seu aniversário. Não havia tido mais nenhum surto, mas Fernando temia que voltasse a acontecer. Sempre tinha alguém para ficar com ela, e até mesmo para usar o banheiro ela havia sido proibida de trancar a porta. Lev ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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