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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → Christopher vai ser pai? ↔ ♥ ←

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Já passava de dez horas da noite. Depois do jantar, Christian foi fazer brigadeiro de colher para eles e enquanto ele preparava, Dulce e Christopher ficavam conversando com eles. Dulce sentada no balcão e Christopher na cadeira. O telefone de Dulce tocou e ela o atendeu.

- Alô? Como? - Ela desceu do balcão assustada. - Meu Deus, onde você está? - Christian e Christopher ficaram atentos a conversa. - Calma, fica calma, eu vou buscar você, mas fica calma. Eu já chego aí, não demoro.
- O que foi?
- A Anny. Christopher, vem comigo?
- O que houve?
- No caminho eu explico.
- E eu?
- Não vamos demorar Christian. - Saiu puxando Christopher. Dulce correu no andar de cima, pegou um casaco para ela e Christopher, depois desceu e entregou a ele. Ambos saíram. Dulce explicou a ele o que havia acontecido. Pelo menos o que havia conseguido entender.

Dulce estacionou o carro há três quadras do prédio onde morava Anahí e a encontrou sentada na esquina, encolhida e chorando. Apenas com um pijama fino e pantufa.

- Anny. - Ela pronunciou assim que saiu do carro indo até a amiga. Christopher a seguiu. - Calma, está tudo bem. - A abraçou. Ela tremia muito, talvêz de frio, talvêz de nervoso.
- Vamos pra casa da Dulce, Anny. - Christopher tirou o casaco e colocou nela. Estavam às vésperas do Natal, e estava muito frio.

Dulce os levou novamente para a casa. Anahí apenas chorava. Seus soluços impedia de dizer-lhes o que havia acontecido, mas Dulce já podia imaginar. Assim que chegaram na casa dela, Dulce a levou para seu quarto e a fez tomar um banho bem quente. Christopher foi até a cozinha preparar um chá para ela e explicou a Christian um pouco do que estava acontecendo.

- Toma tudo, vai fazer você se sentir bem. - Ele entregou uma xícara de chá a Anahí que ainda parecia em transe, embora já não chorasse mais. Ela deu um gole no chá e fez uma careta.
- Eu não quero. - Sua voz falhou enquanto entregava a xícara de volta para Christopher.
- Vai te fazer bem.
- Eu não consigo. - Ela suspirou.
- Fala pra gente o que aconteceu, eu não entendi muita coisa. - Dulce pediu.
- Eu fiz o exame em um laboratório. - Christian olhava em silêncio, mas também nem saberia o que dizer. - Mas quando cheguei em casa, fui atender o telefone, e acabei esquecendo o envelope em cima da mesa de apoio. Meus pais chegaram do trabalho e viram. Eu sequer tive como me preparar pra contar a eles. Eles me expulsaram de casa no mesmo momento, com a roupa que eu estava. Só consegui ligar porque o celular estava no meu bolso. - Ela desatou a chorar novamente.
- Não chora, eles vão voltar atrás. - Dulce acariciou os cabelos dela. - Você é a princesinha do seu pai Anny, ele não vai deixar você assim.
- Eles me expulsaram Dulce. Não pensaria assim se tivesse ouvido tudo o que me disseram.
- Não fica assim. Eu sei o que está sentindo, juro. Mas não fica assim. - Ela olhou Christian e Christopher buscando apoio, mas os dois nada falaram. - Talvêz seja melhor ligar para o Poncho e vocês conversarem. Ele é responsável por isso.
- Não. Ele não. - Pediu enxugando as lágrimas. - Ele me odeia, jamais assumirá esse bebê.
- Para com isso. Ele não te odeia, ele nunca odiou você. - Dulce não sabia se ria, ou se começava a chorar. Odiava ver qualquer um de seus amigos chorar. - Eu vou te contar uma coisa, que eu prometi que jamais contaria, mas você tem que concordar que eu o chame aqui.
- O quê?
- Primeiro concorda.


- Ah, tudo bem. Você não vai me dar escolha mesmo. - Ela deu de ombros.
- Alfonso nunca ficou com você pra dar o troco no Christopher.
- Não?
- Não.
- Como pode ter certeza disso? Ele ficou uma fera quando pegou vocês juntos, eu lembro bem.
- Exatamente. Ele ficou uma fera por pensar que ele estava traindo você. Segundo ele, você não merecia isso.
- Mas..
- Ele me disse que é apaixonado por você. - Ela arregalou os olhos. - Mas que queria te esquecer, porque você namorava um dos melhores amigos dele.
- Era de mim que ele estava falando aquele dia?
- De quem mais? Da Mai? - Dulce riu sem graça. - Você é tão bobinha que não percebeu isso Barbie.
- Mas ele sempre implicou comigo.
- Christopher e eu sempre implicávamos um com o outro também.
- E se ele não quiser?
- Ele vai querer, e se não quiser, você é guerreira, vai mostrar que não precisa de ninguém. E olha, eu posso falar com meu pai, tenho certeza que ele vai entender e que não vai deixar você na rua.
- Ah Dulce. - Anahí a abraçou forte. - Eu nem sei o que dizer. Não sei como agradecer.
- Agradesça tomando esse chá. Antes que ele esfrie. - Ela suspirou se soltando de Anahí. - Eu vou ligar pra ele agora.
- Conversa com ele primeiro? Eu tenho medo, muito medo.
- Não precisa ter medo, mas se quer isso, eu faço. - Dulce ligou para Alfonso e o intimou em sua casa. Não lhe disse o motivo, mas disse que era urgente e que precisava ser naquele exato momento. - Eu volto logo, fiquem aqui. - Ela saiu do quarto, dobrou à esquerda e foi até o quarto no fim do corredor e bateu na porta.

- Entre. - Fernando pediu. Dulce abriu a porta e o olhou. Ele estava sentado na cama lendo uma pilha de papéis, provavelmente do trabalho. - Oi filha, o que houve?
- Será que a gente pode conversar?


- Claro. - Ele pousou a pilha de papéis sobre a perna e retirou o óculos. - É sobre a intimação que recebeu? Percebi o quão chateada você ficou durante o jantar.
- Ainda temos que conversar sobre isso, mas no momento é outro assunto. - Ela se sentou na beirada da cama.
- O que foi então?
- Papai, se eu aparecesse grávida aqui em casa, o que você faria? - Ela encarou o pai que parecia ter ficado um pouco sem ar.
- Você está grávida filha?
- Não. Juro que não. - Ele suspirou aliviado. Pensar que sua filha era adulta era uma coisa, mas pensar que ela estava praticando sexo, era outra totalmente diferente. Para ele, ela sempre seria sua menininha. - Mas o que você faria?
- Bom, se fosse casada, seria bom, mas se fosse solteira, eu jamais te expulsaria de casa ou forçaria um casamento. - E ele sabia bem o porquê. Havia passado por essa experiência. - Mas porque pergunta isso?
- É que a Anny está grávida.
- Christopher vai ser pai?
- Não, claro que não. - Ela sentiu seu estômago se revirar ouvindo essa pergunta. - Lembra o que eu disse? Sobre ser um namoro de mentira?
- É.. agora que você falou eu me lembro.
- Então. - Ela continuou. - Não sabemos como o Alfonso vai reagir.
- Alfonso é o pai? Sempre achei que formavam um lindo casal.
- Papai. - Ela o repreendeu. - Não sabemos se ele vai querer assumir a criança, então, eu queria saber, se caso isso de ele não assumir aconteça, ela pode ficar aqui em casa.
- Como assim? Não entendi.
- Os pais dela descobriram, e a colocaram pra fora. Só com a roupa do corpo.
- Oh meu Deus. - Ele parecia incrédulo. - Eles fizeram isso com ela? O que eles pensam que ela é? Ela é maior de idade, sabe o que faz.
- Eu sei papai, mas sabe como eles são. Parece que vivem nos anos cinquenta ainda. - Revirou os olhos. - Então, o que você acha?
- Claro que ela pode ficar aqui. Mas que pergunta Dulce. - Ele se arrumou na cama. - E tem mais. Eu darei qualquer auxílio que for preciso para essa criança.
- E tem a faculdade também. Sei que é pedir muito, mas agora ela não tem como continuar pagando a mensalidade, e é um desperdício ela precisar trancar no último semestre do curso dela. - Ele a ouvia sério. - Sei que quando acabar, ela ainda não terá ganhado o bebê, então dá pra ela continuar até o final. A gente tem muito dinheiro, e não acho certo termos e não usar para coisas boas.
- Usamos nosso dinheiro em uma fundação, isso é uma coisa boa.
- Sim, é. Eu não me esqueci dessa fundação, mas você sabe que ela precisa terminar o curso.
- Claro. Eu vou lá na conversar com o reitor do curso dela assim que der.
- Obrigado papai. - Ela o abraçou. - Tem uma coisa que eu preciso dizer.


- O que é agora?
- É que... - Ela se soltou dele desviando o olhar. - Eu estou namorando.
- Namorando? - Ele exclamou surpreso. Dulce que pensava que o pai desconfiava de algo riu por dentro. Conseguiu enganar o pai dentro da própria casa todo esse tempo. - E quando é que pretende me apresentar o seu novo namorado?
- Você já o conhece. - Ela começou a mexer no anel em seu dedo.
- Conheço?
- Hurrum. - Ela sentiu as bochechas corarem. - É o Christopher.
- O Christopher? - Ele começou a rir histericamente. - Até parece, sua piada foi ótima. Vocês sempre se odiaram, você até batia nele. - Fechei a cara pra ele. Como ele podia achar que era mentira? - Você está falando sério? - Perguntou após se recompor. - Sério mesmo?
- Já disse que sim.
- Ah não. - Ele voltou a rir e se levantou. - Eu preciso comprovar isso. - Ele saiu do quarto apenas em seu pijama de cetim azul marinho e foi até o quarto de Dulce, onde estavam Anahí, Christopher e Christian conversando. Dulce o seguiu.
- Papai, para, não tem graça. - Ela grunhiu.
- Christopher. - O chamou.
- Oi.
- É verdade?
- O quê tio?
- Você – Ele o apontou. - E minha filha? - Christopher arregalou os olhos depois assentiu completamente sem graça. Fernando se desdobrou de rir apertando a barriga. Christian e Anahí o olhava sem entender nada. - Eu sempre pensei. - Ele foi até a cama de Dulce e se sentou ali. Ele tinha o rosto vermelho - Eu sempre pensei que isso iria acontecer, eu deveria ter apostado.
- Eu disse que não tem graça.
- Tem sim Dulce. - Christian retrucou. - Cara, vocês só faltavam se matar, e agora estão juntos.
- Há quanto tempo filha?
- Já faz uns meses pai.
- Ok, ok. - Ele se recompôs. - Então tá, se vocês dizem. - Ele se levantou e foi até Anahí. - E você menina. - Anahí trancou, com medo de ele colocá-la para fora. - Fique o quanto precisar e cuide bem desse bebê. Ele vai ser o ser mais precioso em sua vida ok? Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, e não quiser me pedir, fale com a Dulce.
- Obrigada tio.
- E Dulce, marque uma consulta com o obstetra que cuidou da sua gestação, pra ela. É um ótimo médico.
- Minha gestação papai? Eu nunca estive grávida.
- Ah, você entendeu. - Ele deu de ombros. - Olha, jamais faça algo que você não queira ok? Dulce me contou o que houve, e estaremos aqui no que precisar. Os amigos da minha filha são como filhos pra mim, e eu jamais daria as costas para nenhum deles.
- Obrigada. Obrigada mesmo. Eu não sei o que faria sem vocês.


- Bola pra frente. - A campainha tocou e Anahí me encarou.
- Eu vou atender. Deve ser ele. - Ela foi até a amiga. - Vou converar com ele primeiro, fique tranquila.









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Autor(a): LaPersefone

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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