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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → Você sequer confia em mim Christopher. ↔ ♥ ←

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- Onde ela está? - Poncho perguntou enquanto chegava na sala de espera. - Vim o mais rápido que pude.
- Lá dentro, ainda não tenho notícias. - Dulce se afundou na cadeira. Ainda não tinha se recuperado do susto.
- O que houve?
- Ela chegou no meu quarto chorando. Disse que estava sentindo muita dor e que estava com sangramento.
- Se acontecer algo, eu não vou me perdoar, não vou. - Ele se sentou ao lado de Dulce. Christopher estava do outro lado da sala mechendo no celular. Não estavam se falando desde o Natal, mesmo já tendo passado três dias.
- Poncho para, você não tem culpa ok?
- Eu dei as costas a ela quando ela precisou Dulce.
- Você disse que iria assumir, já foi um começo. Não faz ideia de como ela ficou quando você chegou lá com aquele presente.
- E de que vai adiantar esse presente se ela perder o bebê? Nada. - Ele abaixou a cabeça. - Sabe o que eu estava fazendo quando você me ligou?
- O quê?
- Pintando o outro quarto do meu apartamento. De branco, é claro, pra depois pintar de azul,ou rosa, não sei.
- Oh... eu nem sei o que dizer.
- Eu iria levá-la pra morar comigo, só estava dando um tempo.


- Poncho, pensa positivo. Vai dar tudo certo.


- Eu contei pra minha mãe sabe. Primeiro ela me deu uma bronca e tanto, mas depois começou a chorar de alegria, dizendo que teria um neto, gritando para todo mundo que ia ser avó.
- Imagino como ela ficou. - Dulce viu o médico que estava responsável por Anahí entrar na sala. - Doutor, e aí?
- Como está meu bebê? - Alfonso se levantou depressa.
- Instável. - Eles suspiraram aliviado. - Mas temo que ela não consiga levar a gravidêz até o fim. - Continuou o doutor. - Ela está com apenas sete semanas, mas o embrião tem se desenvolvido menos que deveria.
- E tem como mudar isso?
- Isso é o que o futuro nos dirá. Irei receitar alguns remédios para ela, e vamos ver como o corpo dela reagirá.
- Eu posso vê-la doutor?
- Claro. Quarto duzentos e oito, segundo andar. Ela está dormindo agora mas deve acordar em mais ou menos uma hora. Preciso atender outros pacientes agora, se me permitem.
- Obrigado doutor. - Alfonso agradeceu e logo o médico se retirou. - Eu vou vê-la. Dulce, obrigada por tê-la trazido.
- Não tem que me agraceder Poncho. Vamos esperar aqui, qualquer coisa é só mandar chamar. - Alfonso saiu e Dulce se afundou ainda mais na cadeira encarando Christopher que ignorava a existência dela ali. - Você pode ir pra casa se quiser Christopher.
- Não vou a lugar algum. Anny é minha amiga tanto quanto sua.
- Não disse que não era.
- Oi gente. - Lunna surgiu na sala e Dulce ficou se perguntando como ela foi parar ali. Seu choque fora ainda maior ao ver que sua irmã agora usava lentes de contato verdes e tinha os cabelos vermelhos e uma franja curta - Obrigada por me avisar Ucker. - Sentou-se ao lado dele. - Como ela está?
- Segundo o médico, instável.
- Com licença. - Dulce se levantou e saiu dali. Sentiu náuseas ao vê-los juntos e conversando como se ela nem estivesse ali. Não sabia o que era pior, brigar com Christopher ou com sua irmã. Ela se apoiou em uma pilastra sentindo o chão se mover ao seu redor.
- Dulce. - Christian a chamou. - Candy tudo bem? - Ela o encarou. Estava vendo dois Christian à sua frente ou estava ficando louca. Nossa, você está pálida.
- Com licença. - Dulce o empurrou e saiu correndo em busca de uma lixeira. Vomitou dentro da primeira que encontrou. Algumas pessoas olhando para ela e um enfermeiro perguntando se ela estava bem. Christian que a havia seguido ficou parado olhando a amiga quase voltar as tripas dentro de uma lixeira.
- Já vem bomba por aí. - Dulce levantou a cabeça e o encarou. - O que você tem?
- Sei lá. - Ela passou a manga da blusa sobre a boca. - Eu vou lavar o rosto. - Saiu em direção ao banheiro. Quando voltou novamente à sala de espera ignorou os olhares sobre ela. Sentou-se na poltrona mais ao fundo e ficou encarando a parede.
- Se sente melhor? - Christopher se sentou ao lado dela.
- Porque pergunta isso?
- Acha mesmo que Christian Chavez ia deixar isso passar sem falar com a gente?
- Eu estou bem. - Ela deu de ombros.
- Tem certeza?
- Sim, não está vendo?
- O que vejo é você mais pálida que um papel Dulce, e não me parece nada bem.
- Você não está grávida, está?
- Claro que não.
- A gente não se protegeu no dia do seu aniversário.
- E daí? Eu tomo anticoncepcional, lembra? E mesmo que não tomasse, não teria dado tempo de aparecer algum sintoma.
- Você fala de um jeito estranho. Como se ter um filho fosse a pior coisa do mundo.
- Jà parou pra pensar que eu não quero ter filhos Christopher? - Ela gritou. As pessoas presentes na sala de espera a olhou.
- Você fala sério?
- Sim, eu falo. Eu não quero filhos, não quero e não vou ter.
- E se eu quiser?
- A gente nem está mais junto, pode ter filho com quem você quiser.
- Ah, não estamos? Então porque ainda usa o anel que eu te dei?
- Se quiser eu tiro ele agora mesmo.
- Vamos parar vocês dois. - Lunna pediu. - Estamos num hospital, não na casa de vocês. E olha Dulce, uma coisa é você não me querer com seu amigo, outra coisa é descontar no Christopher. Ele não tem culpa de nada.
- Você nem sabe de nada Lunna, não se mete.
- Eu me meto sim, tenho o dever de abrir os olhos da minha irmã para uma coisa tão banal. - Dulce se levantou e Christopher a segurou pela mão.
- Depois a gente conversa ok? - Ela fechou os olhos e voltou a se sentar. - Eu disse que você não está bem.
- Christian, me tira daqui. - Dulce implorou com a voz falha. Christian foi até ela e se abaixou em sua frente. Colocou a mão na testa dela. - Está sentindo alguma coisa Dulce?
- Não.
- Eu vou levar você pra casa.
- Está tudo girando. - Dulce fechou novamente os olhos desejando que o movimento contínuo em sua frente parasse.
- Olha pra mim Dulce. - Christian pediu. Ela abriu os olhos. - Você comeu hoje? - Dulce desviou o olhar. - Sua pupila está muito dilatada. Christopher chama algum enfermeiro ou algum médico por favor.
- Deixa que eu vou. - Lunna saiu antes mesmo que Christopher se levantasse.
- Dulce, quantas vezes a gente vai ter que dizer pra você não deixar de comer? - Ela não falou nada.- É sério Candy, a gente se preocupa contigo.
- Eu só quero ir pra casa.
- Depois que um médico examinar você, você vai. - Dulce se encolheu na poltrona. - Eu já volto, fica aqui com ela Christopher.
- Porque você faz isso?
- Você estava me ignorando Christopher.
- Então você fez de propósito?
- Você se entopiu de remédios de propósito também.
- É diferente.
- Não Dulce, não é. Eu não fiz pra chamar sua atenção, e você só está fazendo pra isso. É exatamente por isso que você tem que tomar todos aqueles remédios, sabia?
- Eu não estou tomando. - Ela mordeu o lábio inferior.
- Como não?
- Desde que você parou de me fazer tomá-los. Eu simplesmente jogo cada um fora.
- Dulce, você não devia ter parado de tomar sem autorização do médico.
- Tanto faz. - Seus olhos lacrimejaram.
- Não é tanto faz.
- Eu odeio quando faz isso. Uma hora diz que se preocupa comigo, que sou importante e na outra não está nem aí pra mim.
- Você é importante pra mim, queira você ou não.
- Você sequer confia em mim Christopher. - Ela passou a mão pelo rosto antes mesmo que a lágrima escorresse.
- Claro que confio, não seja boba.
- Não, você não confia. - Ela se levantou ignorando o fato de sua visão estar turva. - Você insinuou que eu tenha dormido com o Arthur, Christopher, como se eu fosse capaz de trair você de alguma forma.
- Onde você vai?
- Não te interessa. - Dulce pegou a bolsa e saiu. Pegou o primeiro taxi vazio que passou e foi para a casa. Assim que chegou lá subiu para o quarto onde se trancou e ficou o restante do dia.







-Dulce, abre a porta. - Christopher pediu do lado de fora pela milionésima vez. - Dulce, está me deixando preocupado. - A noite já caíra lá fora. Dulce continuava deitada em sua cama apenas olhando para o teto. - Se não abrir eu vou ter que arrombar a porta.
- Me deixa em paz. - Gritou.
- Por favor, vamos conversar.
- Não. Eu não quero falar com ninguém, será que dá pra respeitar isso? - Ouviu-se um baque contra a porta e Dulce deu um pequeno salto da cama. Depois outro, e outro e então ela abriu.
- Você quer me matar de susto Dulce Maria?
- Ótimo, você acabou de estragar a minha porta. - Ela se virou de costas.
- Você ainda vai matar a gente de susto Dulce. Não tem o direito de nos deixar preocupados.
- Sabe a diferença entre o Artur e você? - Christopher não respondeu. - Ele nunca invade o meu espaço.
- Então é isso?
- O Rodrigo também não invadia, e foi exatamente isso que o fez especial pra mim.
- Eu não vou permitir que você me compare com aquele cara Dulce. - Christopher gritou. - Eu vim aqui conversar com você.
- Sai daqui, eu disse que não quero conversar não disse. - Ela arrancou o anel do dedo e entregou a ele. - Era isso que nos prendia não era? Então vai, você está livre. E eu estou livre pra dormir com o Arthur quantas vezes eu quiser. 



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Autor(a): LaPersefone

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- Eu estou bem Poncho. - Anahí falou enquando se sentavam na mesa de sempre na Universidade. Já havia passado o final de ano, que aliás havia sido um caos e tudo continuava exatamente igual. Christopher e Dulce sem se falarem, Anahí morando na casa de Dulce embora Alfonso insistisse todos os dias que ela deveria ir morar no apartamento dele e Lunn ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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