Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
- Eu estou bem Poncho. - Anahí falou enquando se sentavam na mesa de sempre na Universidade. Já havia passado o final de ano, que aliás havia sido um caos e tudo continuava exatamente igual. Christopher e Dulce sem se falarem, Anahí morando na casa de Dulce embora Alfonso insistisse todos os dias que ela deveria ir morar no apartamento dele e Lunna sem falar com a irmã.
- Eu me preocupo com vocês. - Ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado dela. - Vou comprar um suco pra você.
- Não precisa, eu tomei um café da manhã reforçado na casa da Dulce, sério.
- De verdade? - Ele olhou Dulce que estava quieta com o queixo apoiado sobre os braços que estavam em cima da mesa.
- Sim.
- Bom dia flores do dia. - Maitê chegou jogando a mochila sobre a mesa. - Ei, que carinha é essa Maria? - Dulce deu de ombros. - Ai, vamos animar. Vamos ganhar um sobrinho lindo, isso é motivo pra comemorar, não acham? E como está Anny? Melhorou?
- Estou melhor sim.
- Porque a Dulce está assim?
- Parece que terminou com o amado dela.
- Menina, isso foi um babado. - Maitê se sentou. - Vocês nos enganaram direitinho viu, mas como assim eles terminaram?
- Não sei o porque mas estão exatamente como há um ano atrás, então se você ver os dois juntos separa que é briga na certa.
- E por falar nele, cadê ele? - Christopher perguntou olhando em volta.
- Dulce me jogou dentro do carro e saímos antes que ele pudesse impedir.
- Dá pra parar de falar de mim como se eu não estivesse presente? - Pediu irritada.
- Então fala com a gente. - Maite deu de ombros. - Olá Amy, olá Chris. - Cumprimentou os dois que chegavam e eles restribuíram o cumprimento. Dulce apenas olhava os amigos conversarem. Assim que viu Christopher chegar, ela se levantou, pegou sua mochila e saiu.
Quando chegou na sala estavam lá apenas três alunos e Arthur, sentado no fundo da sala. - Olha quem apareceu. - Arthur se levantou e a cumprimentou.
- Porque é que você nunca se senta lá com o pessoal?
- Acho que não sou muito bem vindo na sua turma. Pelo menos não pelo seu namorado.
- Ele não é meu namorado. - Ela deu de ombros. - Não mais.
- Terminaram? - Ela assentiu sentando-se na carteira ao lado. - E quer falar sobre isso? - Perguntou ao perceber que ela não tinha uma cara muito boa.
- Eu posso te fazer uma pergunta?
- Todas que quiser. - Ele voltou a se sentar.
- O que você vê em mim?
- Como assim?
- Você me beijou aquele dia, Arthur.
- Você ainda se lembra. - Ele desviou o olhar para a tela de seu computador. - Eu não sei. Apenas gosto de você, mas não sei o porquê. - Houve um silêncio. - Mas eu respeito o que você sente, jamais faria algo pra prejudicar você. Espero não ter sido a causa do seu término com ele.
- Tecnicamente.
- E posso saber o motivo real?
- É a minha irmã. - Ela fingiu mexer nas unhas.
- O que tem a Lunna?
- Ela está a fim de você. - Ele ergueu a sobrancelha. - Mas não quero que fique com ela e ela saia machucada nessa história, entende? Principalmente agora que você confirmou o que eu já pensava.
- E porque sairia machucada, se por um acaso a gente chegasse a ficar?
- Não me leve a mal como ela me levou, por favor. Mas é estranho o fato de você ficar com ela, gostando de mim. Ela é ela e eu sou eu.
- Acha mesmo que alguém ficaria com ela, com o pensamento de que ela é uma segunda Dulce Maria?
- É o que receio. Eu só quero protegê-la, entende?
- Te entendo, mas ela pode não entender você.
- Ela não me entendeu Arthur. A gente não se fala desde o Natal.
- Porque é que você não me passa o número dela? - Dulce o olhou de lado. - Só quero conversar com ela, prometo que não irei machucá-la.
- Tudo bem, mas não diga que fui eu quem passei. - Dulce anotou o número dela no celular dele.
- Tem uma coisa que não entendi.
- O quê?
- Porque é que o Christopher e você terminaram, se o problema foi entre você e sua irmã?
- Ele acha que tenho ciúmes de você. Fiquei tão brava que acabei falando do nosso beijo pra ele.
- Mas vocês não estavam juntos naquela época, então não tem problema nenhum nisso.
- Não, mesmo assim ele insinuou que a gente tivesse dormido junto. Isso foi o cúmulo para mim.
- Nossa. - Arthur ficou sem palavras.
- Eu jamais iria trair o Christopher, mas parece que ele não confia em mim. Eu caí de cabeça nisso tudo e ele me vem com essa.
- Dê um tempo a ele, quem sabe vocês não se resolvem.
- Eu não sei. Isso me magoou muito. - Dulce abriu a mochila tirando de lá seu caderno. - Ele terá que batalhar muito pra conseguir que eu volte com ele.
Na hora do intervalo, Dulce arrastou Arthur para a mesa onde ela e seu grupo se sentavam, e Christopher, embora tentasse não deixar transparecer seu ciúmes e sua ira ao vê-lo ali, não conseguira esconder. Principalmente quando a atenção se voltou toda para ele quando ele começou a falar sobre o país dele.
- Se é tão bom assim, porque é que você veio pra cá? - Christopher perguntou irônico.
- Conhecer lugares novos e pessoas novas é sempre bom. - Ele deu de ombros e voltou a falar com os meus amigos.
No final da aula Dulce levou Anahí à clínica para ela ter a primeira consulta. Alfonso foi atrás dizendo que era obrigação dele comparecer a todas as consultas e já que ela não iria morar com ele, ela teria que lhe dizer exatamente cada passo da gravidez.
Depois da consulta Dulce e Anahí foram pra casa.
- Eu não vi nada. - Dulce insistiu.
- Mas eu vi. Era pequeno como uma ervilha, mas eu vi. - Anahí falava sonhadora.
- Se você diz.
- Dulce.
- O que foi? - Ela se virou olhando para a porta. Christopher estava lá.
- Será que a gente pode conversar?
- Não temos nada pra conversar.
- Eu vou indo lá para o quarto. - Anahí saiu antes mesmo que Dulce pudesse impedí-la.
- É sério mesmo isso?
- O quê?
- A gente.
- Não tem mais a gente Christopher. - Dulce arrumou a mochila nas costas.
- Foi apenas uma crise de ciúmes Dulce, sabe que eu não suporto nem pensar em você e aquele cara.
- Você não confia em mim Christopher, não dá pra continuar assim.
- Eu confio sim, falei da boca pra fora, eu juro. - Christopher caminhou até Dulce mas ela recuou.
- Não encosta em mim. Não chega perto de mim ok? - Dulce desviou o olhar. - Você me magoou muito, muito mesmo.
- Você não acredita no meu amor por você? - Seus olhos marejaram, mas Dulce não quis ceder.
- Me dê algum motivo lógico para me fazer acreditar.
- Eu não tenho motivo, simplesmente te amo, não preciso explicar isso. - Dulce o olhou.
- Desculpa, mas não dá.
- Me perdoa, por favor. - Ele se jogou de joelhos na frente dela. - Eu faço o que você quiser, mas não me deixa assim. Eu te amo Dulce. - Ele pegou as mãos dela depositando beijos ali.
- Enquanto eu me lembrar que você insinuou eu ter ido pra cama com outro, seja quem for, eu não consigo. - Ela puxou a mão. - Eu vou para o meu quarto, por favor, não me incomode. - Dulce subiu as escadas e assim que entrou no quarto começou a chorar. Porque era tão difícil assim pra ela?
Um mês se passou, até que Lunna resolvesse voltar na casa de Dulce. Era um domingo à tarde quando isso aconteceu. Um domingo chuvoso e frio.
- Será que a gente pode conversar? - Lunna se sentou ao lado dela no sofá.
- Sobre o quê? - Dulce tentou fingir não estar interessada.
- Eu não quero ficar brigada com você Dulce. - Lunna cruzou as pernas exatamente como as de Dulce estavam. - Eu sei que foi você quem deu meu número pra ele.
- Hmm.. que bom que sabe.
- Não se faça de durona, por favor. - Lunna abraçou uma almofada. - Ele conversou comigo, e eu entendi. Ele gosta muito de você sabia?
- Eu sei.
- Disse que a pesar de tentar demonstrar desinteresse, você ficou abalada com nossa briga, e acredite, eu fiquei mal por isso. Você é a única irmã que tenho, e é a minha melhor amiga também, odeio brigar com você.
- Eu só quis proteger você Lunna. E se der errado entre vocês dois? Eu terei que deixar de falar com ele? Ou terei de deixar de falar contigo?
- Claro que não. Olha, eu jamais pediria pra você parar de falar com algum garoto só porque um relacionamento meu não deu certo.
- Vocês estão ficando né?
- Estamos sim.
- E como tem sido?
- Bom, mas não é nada sério.
- Você gosta dele? Tipo, como eu gosto do Christopher.
- Não. E você não gosta do Christopher, você o ama, é totalmente diferente gostar e amar. - Dulce ficou em silêncio. - Vocês não vão mesmo voltar?
- Não consigo.
- Sabe que ele te ama né?
- Se me amasse de verdade confiaria em mim, ainda que eu passasse um mês trancada dentro do apartamento do Arthur. Eu estou bem assim, então prefiro nem tocar mais nesse assunto.
- O que ele precisa fazer pra reconquistar você?
- Eu não sei.
- Eu me sinto culpada por vocês terem terminado. Se eu não tivesse o metido nessa história, nada disso teria acontecido.
- Para com isso, não é sua culpa.
- Eu posso fazer uma pergunta?
- O quê?
- Como foi quando vocês dois... - Ela gesticulou com a mão e Dulce começou a rir.
- Como assim como foi Lunna?
- Como você soube que estava preparada?
- A gente simplesmente sabe. Não dá pra explicar isso, mas você já está pensando nisso?
- É que às vezes rola um clima entre ele e eu bem quente sabe. - As bochechas dela ficaram vermelhas como o cabelo. - Mas aí eu pulo fora.
- Se você pula fora é porque não está preparada, quando tiver que ser vai ser.
- Você não ficou com medo?
- Medo? - Dulce deu uma risada. - Dá medo sim, mas nosso corpo só falta gritar por isso.
- Nossa. Às vezes sinto que não vou conseguir parar, mas aí me dá medo sabe.
- É porque você não está preparada. Simples assim. E olha, aconselho você ir no ginecologista, só por precaução sabe.
- Minha mãe vigia todas as minhas consultas, não quero que ela me questione sobre isso. - Dulce revirou os olhos. Claro que dona Blanca faria isso.
- Eu posso marcar uma consulta com minha ginecologista pra você se quiser, assim ela não precisará saber.
- Faria isso por mim?
- Claro.
- Ah, obrigada maninha. - Lunna a abraçou. - E me perdoa por ter agido como eu agi?
- Tudo bem. - Dulce sorriu.
- O que acha de nós duas pegarmos um cinema agora?
- Cinema?
- Sim. Aproveitar o restante do domingo, só nós duas.
- Opa, pode ser, vou me arrumar então. - Dulce se levantou. - A propósito, adorei seu cabelo. - E subiu as escadas.
Autor(a): LaPersefone
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- Não acredito que você ainda está deitada Dulce. - Anahí falou enquanto entrava no quarto, feliz da vida com milhões de sacolas nas mãos. - Já são duas horas da tarde.- Estou com cólica, me deixa. - Ela se afundou ainda mais na cama. Anahí jogou as sacolas em cima dela e se sentou tirando as sapatilhas.- C ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua