Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

- Não acredito que você ainda está deitada Dulce. - Anahí falou enquanto entrava no quarto, feliz da vida com milhões de sacolas nas mãos. - Já são duas horas da tarde.

- Estou com cólica, me deixa. - Ela se afundou ainda mais na cama. Anahí jogou as sacolas em cima dela e se sentou tirando as sapatilhas.

- Como dói minhas pernas, credo.

- Faz parte né.

- Faz sim. - Ela acariciou a pequena barriguinha que se formava em baixo da blusa baby look que ela havia assaltado do closet de Dulce. - Poncho comprou algumas coisas pro bebê, na verdade um monte. Algumas ele levou para o apartamento dele sabe, pra já deixar lá. E ele comprou algumas roupas pra mim, o que quase me matou de vergonha, mas ele me disse que são roupas mais à vontade para o bebê. Roupas próprias pra grávida sabe. - Dulce se sentou abrinco as sacolas e olhando as roupas.

- Adorei essa batinha.

- Ficou uma graça, mas vai ficar melhor quando a barriga crescer mais.

- Está com pouca roupa Anny.

- O que posso fazer se minhas roupas ficaram todas na casa dos meus pais? - Ela deu de ombros.

- Amanhã se tiver disposta podemos sair pra comprar algumas.

-Não Dulce, isso não. Já é de mais.

- Para com isso. - Dulce revirou os olhos. - E eu vou tirar algumas minhas e te dar também, tenho roupas novas ali que nunca nem usei e nem pretendo usar. E outra, você faz faculdade de moda, tem que andar bem arrumada.

- E com uma barriga enorme, super fashion.

- Isso acaba com o tempo maluca.

- Ah que fofo. - Dulce tirou um macacãozinho branco da sacola. - É minúsculo.

- É sim. Olha esse. - Anahi pegou uma outra sacola e tirou de lá um outro macacão verde com touca de sapinho. - Poncho ficou babando nesse e mais um monte que tinha lá, mas eram todos azul, rosa, lilás, cada um de um bichinho diferente, mas como ainda não sabemos o sexo, trouxemos esse. Pelo menos dá para menino ou menina.

- É muito lindo. Olha esse ermelho, que meigo.

- Eu que escolhi, gostou?

- Harram.

- Olha esse conjunto com touca, luva e sapatinho de crochê amarelo. - Anahí mostrou a ela.

- Olha o tamanho disso. - Dulce tomou a luva da mão dela. - Nem dedo tem. - Colocou o dedo dentro e ficou mechendo.

- Eu nunca pensei que ele ficaria assim sabe, todo orgulhoso. Ele fala pra todo mundo que ele vê que vai ser pai.

- Deixa ele.

- Ele quase me matou de vergonha no meio do shopping. Subiu em cima do banco e começou a gritar que ia ser pai, pode imaginar minha cara né?

- Eu fico tentando é imaginar ele fazendo isso. - Dulce riu.

- E como foi a consulta hoje?

- Bem. Olha só. - Anahí tirou da bolsa um envelope. - Está crescendo, e já tem o formato de um bebê, embora seja bem pequenininho ainda. - Tirou a ultrassonografia do envelope e entregou a ela.

- Agora eu consigo ver, mas aquele dia só ví borrões na imagem. - Dulce analisava a imagem. - Isso é a perna dele? - Anahí assentiu. - Vocês já têm alguma ideia de nomes?

- Eu não. Poncho disse que ele é quem irá escolher se for menino, mas que se for menina deixará eu escolher.

- Você pode fazer uma lista dos que você mais gosta, e pesquisar significados e essas coisas.

- Farei isso depois, mas vamos com calma né.

- Ok. Anny, a obstetra falou algo sobre o desenvolvimento dele? Os remédios estão funcionando?

- Ah, falou. Estão sim. Disse que ainda está um pouco lento, mas está dentro do desejado. Eu estou com bom pressentimento, vai dar tudo certo com meu bebê. - Ela voltou a acariciar a barriga.

- Você parece outra pessoa, sabia?

- Acha?

- Sim. Está mais madura, com um ar de mamãe mesmo.

- Eu não notei nenhuma mudança, mas se você diz. - Ela deu de ombros recolhendo as roupas que estavam espalhadas na cama. - Poncho me pediu em namoro.

- Já não era sem tempo moça. Ele todo babão com você, estranho seria ele não estar.

- E me pediu de novo pra ir morar com ele.

- E você aceitou?

- Não. Não ainda. Eu me sinto protegida aqui sabe? Não que eu queira me acomodar na sua casa, mas acho que prefiro ficar aqui, pelo menos até o bebê nascer, se não for incomodo.

- Você é quem sabe, eu adoro ter a sua compania aqui. Meu pai até cogitou a hipótese de comprar um berço para o bebê.

- Não precisa. Talvêz eu nem fique até ele nascer, já que a mãe dele insiste em cuidar do bebê enquanto eu estiver de resguardo.

- Você ganhou uma boa sogra.



Na terça feira Dulce foi durante a tarde com Lunna ao ginecologista, e quando voltou teve uma surpresa. Seu quarto esta repleto de rosas vermelhas, balões de coração, e no chão havia um coração enorme, feito de pétalas de rosa vermelha e no meio escrito “Dulce, eu te amo.” Sentiu seu coração bater tão forte que pode sentir o sangue pulsar em suas veias. Suas mãos trêmulas começaram a suar e seu corpo se arrepiou quando as mãos de Christopher passaram por sua cintura e a puxou para tras fazendo seu corpo se colar ao dele.

- Eu sei que eu errei, sei que fui um estúpido, mas eu não aguento mais ficar longe de você pequena. Me perdoa. - Dulcefechou os olhos, mas isso não impediu as lágrimas de descerem por seu rosto. Ela sentiu os lábios dele sobre seu pescoço. - Eu não vou desistir de você.

- Não faz isso comigo Christopher.

- Eu faço sim, faço porque não suporto mais te ver todos os dias e não poder te tocar, te abraçar, te beijar. Eu te amo Dulce, eu te amo muito, e faço o que for preciso pra você me perdoar. - Ela a virou para si. - Olha pra mim, olha nos meus olhos e me diz que não me quer mais, que não sente nada por mim. Diz que quer que eu desista de você, que eu desista do nosso amor. - Dulce o olhou bem no fundo dos olhos. Tentou dizer mas nada saíu de sua boca então Christopher a beijou. Ele chutou a porta atrás de si para que ela fechasse e Dulce deixou a bolsa que tinha em suas mãos escorregar e cair no chão. Ela levou as mãos até a nuca dele fazendo-o aprofundar o beijo.

Christopher a pegou no colo e a levou até a cama deitando-a ali sem parar o beijo. Mais que com pressa ele subiu a blusa dela acariciando-lhe a cintura.

- Se vamos fazer isso, vamos fazer do meu jeito. - Dulce falou com dificuldade entre o beijo tentanto tirar o sapato com o próprio pé e assim que se livrou deles se virou por cima dele.

Fora um excelente fim de tarde para os dois, embora não trocasse palavra nenhuma. Christopher sabia que mesmo depois de horas juntos apenas se amando e trocando carícias eles teriam que conversar. Depois que acabaram, Christopher acabou pegando no sono e Dulce foi tomar banho. Ela se banhou e depois foi comer algo.

Encontrou Anahí na cozinha sozinha conversando com a própria barriga.

- Acha que ele já te escuta?

- Não sei, mas quero que ele reconheça minha voz desde cedo. - Ela deu de ombros.

- Já comeu?

- Não.

- Vou preparar algo pra gente então.

- O Poncho vai vir me buscar pra gente comer fora.

- Ah, por isso toda essa produção. - Dulce sorriu se sentando na bancada.

- Harram. Dulce, e você e o Ucker? Se reconciliaram? Porque não que eu estivesse ouvindo atrás da porta, mas passei perto do quarto e... bom, você sabe.

- Ah. - Dulce sentiu as bochechas corarem. - Não exatamente. Rolou algo sim, as primeiro tenho que conversar com ele.

- Estou torcendo por vocês dois. Não gosto que fiquem brigados.

- Dulce e Christopher sem brigas, não é Dulce e Christopher, certo?

- Se você diz. - Anahí tomou um pouco da água que estava no copo em cima da mesa. 

Fanfic nova. Na verdade mini web pessoal, passem lá e deixem seu favotiro pra mim *-*

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