Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
Acordei com o despertador gritando em meus ouvidos. Bati a mão algumas vezes em seu botão para desligá-lo e voltei a dormir.
- Dulce, acorda. - Lourdes me chamou abrindo as cortinas e clareando o quarto, o que fez minha cabeça latejar tão forte que tive vontade de chorar. - Vai perder a hora querida, já está atrasada.
- Me deixa. - Resmunguei tapando o rosto e me encolhendo.
- Está se sentindo bem? - Ela se sentou ao meu lado e eu neguei. - O que você tem? - Ela colocou a mão sobre minha testa. - Está quente, o que está sentindo?
- Tudo. - Incluindo dor de cabeça, dor no estômago, dor pelo corpo, ansia de vômito, tontura e mais um monte de coisas. Não tive uma noite nada fácil.
- Vou chamar o seu pai. - Ela se levantou. - Fique aí. - Assenti, eu não tinha intenção sequer de me mover, quanto mais sair dali. Houve um silêncio novamente no quarto.
- Filha. - Meu pai chegou no quarto se sentando ao meu lado e puxando o edredom enorme de cima de mim. - O que você tem?
- Eu não sei, não sou médica. - Respondi brava sentindo um frio tomar conta de meu corpo.
- Está muito pálida. O que está sentindo?
- Dor e mais dor. - Minha voz saiu falha.
- Há quanto tempo isso?
- Começou ontem no restaurante pouco antes de virmos embora. - Meu pai se levantou, foi até o banheiro e voltou com um termômetro colocando-o embaixo do meu braço. - O que você comeu? O mesmo que o Christopher? - Neguei. Não me lembrava muito bem o que ele comeu mas sei que não comemos o mesmo tipo de prato.
- Está doendo. - Tive muita vontade de chorar, mas sabia que minha cabeça doeria mais ainda. - Começou com uma dor no estômago só, mas de noite eu vomitei umas três ou quatro vezes, não lembro, agora dói tudo. - Meu pai retirou o termômetro que apitou rápido.
- Está com quase 39 filha. - Ele me olhava preocupado. Senti meu estômago se embrulhar, levantei-me com dificuldade ignorando o fato de estar tonta e fui para o banheiro. Comecei a vomitar. Meu pai veio atrás de mim segurando meu cabelo. Minha garganta queimava pelo suco gástrico que voltava por ela. - Eu vou levar você ao médico, pode ser algo grave. - Minhas pernas fraquejaram e meu pai me pegou no colo quando terminei de vomitar. Ele me levou novamente para o quarto e me deitou na cama.
- Cadê o Chris?
- Ainda não o vi hoje. - Ele me olhou. - Será que ele está doente também?
- Bom dia. - Christopher chegou da porta, não vai morrer nunca. - Hm, não sabia que estava aqui tio.
- Está tudo bem com você Christopher?
- Está sim, porquê? O que foi Dulce? Não melhorou? - Christopher veio até mim se sentando ao meu lado.
- Ela está ardendo em febre, com dores e vomitando. Eu vou trocar de roupa e levá-la ao hospital. - me encolhi ainda mais tentando aquecer meu próprio corpo. Christopher me puxou para seus braços e me acolheu neles.
- Ela está tremento feito vara verde. - Ele beijou minha testa. - Vai ficar tudo bem.
- Faz parar. - Pedi, com a voz embargada.
- Fecha os olhos, e relaxa. Vai passar, você vai ver. - Fechei meus olhos e tentei relaxar, mas a dor era muito forte. Era impossível. Acabei vomitando novamente, mas dessa vez em meu carpete e havia sangue, muito sangue. - O que mais você está sentindo? - Sua voz tinha um tom preocupado. Eu não consegui responder, agora eu aenas chorava. Christopher me pegou no colo e me levou até o carro.
- O que foi? - Anahí perguntou vindo atrás da gente acariciando a enorme barriga. - O que você tem Dul?
- Anny, pode ir pra faculdade sozinha no carro da Dulce?
- Eu não tenho minha carta de habilitação mais, ainda está com meus pais. Mas eu posso pedir o Poncho pra me buscar. - Ela me olhava com os olhos arregalados. - O que ela tem?
- Não sei. - Vi meu pai vir em nossa direção. Meus olhos falhavam. - Dulce, olha pra mim. - Christopher segurou meu rosto. - Não dorme. - Assenti, mesmo sabendo que não conseguiria me manter acordada. - Dulce. - A voz dele parecia distante, bem distante. - Por favor. - Voltei a abrir meus olhos, eles estavam muito pesados. Tudo parecia estar em câmera lenta. Sequer me dei conta quando chegamos no hospital.
- Senhor Fernando, poderia me acompanhar? - Ouvi uma voz masculina bem lá no fundo. Tentei abrir os meus olhos, mas estavam demasiado pesados. Já não sentia mais nada, nem dor, nem frio.
- Papai. - Chamei. Não ouvi minha própria voz.
- Ei. - Era a voz de Lunna. - Até que em fim acordou. - Tentei falar mais alguma coisa mas comecei a tossir. - Shh, tudo bem, não precisa falar.
- Cadê meu pai? - Perguntei baixinho.
- Ele deu uma saída, não vai demorar. - sua voz estava longe mas sabia que ela estava chorando. Eu estava cansada, muito cansada.
Dormi mais um pouco, talvêz muito e tive mais uma série de sonhos. Pisquei meus olhos tentando me habtuar à claridade.
-Christi. - Foi a primeira pessoa que vi. Ele estava ao meu lado olhando alguma coisa na janela.
- Candy.- Ele me olhou e se levantou depressa. - Graças a Deus. - Está tudo bem? Está sentindo alguma coisa?
- Um pouco confusa e cansada.
- Eles estão dopando você desde ontem. - Ele falou. - Te enchendo de remédios. Está sentindo alguma dor? - Tentei me sentar mas parecia que havia uma tonelada de alguma coisa me impedindo.
- O que houve?
- Vai com calma ok? Fica deitada e relaxa.
- Onde está o Chris e o meu pai? E a Lunna? Ela não estava aqui?
- Ela esteve aqui ontem a tarde, disse que vem hoje depois da aula dela. - Ele acariciou meu rosto. - E seu pai e o Christopher estão resolvendo alguma coisa.
- Você não devia estar na aula?
- Alguém tinha que ficar com você não é? - Ele olhava a agulha em minha mão. Tentei erguer a cabeça mas sem êxito.
- Ainda não entendi, o que aconteceu comigo? O que eu tenho?
- Depois o médico vem conversar com você.
- Estou com sede.
- Infelizmente por enquanto não posso dar nada a você. Ordens do médico, e você deve descansar ok?
- Eu não sei Christopher, juro que não sei quem possa ter feito isso com ela. - Era a voz d emeu pai atrás da porta. - Tem certeza que não viu nada de diferente lá no restaurante?
- Já disse que não tio. Estava tudo tranquilo, a gente sempre vai lá. - A massaneta se mecheu. Christian tinha os olhos arregalados.
- Eu preciso descobrir quem tentou envenenar minha filha.- Envenenar? Eu escutei bem? Senti o ar me faltar, mas não consegui me mover. Como assim tentaram me envenenar?
- Dulce. - Christian voltou o olhar a mim. - O que foi?
- Eu... não.. eu... - E tudo voltou a apagar.
Autor(a): LaPersefone
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anny_freitas: Como tem tanta certeza disso? Lêh: Continuei Quando voltei a acordar já não estava mais no mesmo quarto. Christopher dormia sentado em uma cadeira desconfortável ao meu lado segurando uma de minhas mãos. - Chris. - O chamei com a voz baixa. - Amor. - Acariciei o rosto dele. - Acorda.- Dulce. - Ele se arrum ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua