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Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy


Capítulo: → Assim eu vou morrer sim mas é com vontade de você. ↔ ♥ ←

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Quando voltei a acordar já não estava mais no mesmo quarto. Christopher dormia sentado em uma cadeira desconfortável ao meu lado segurando uma de minhas mãos.

- Chris. - O chamei com a voz baixa. - Amor. - Acariciei o rosto dele. - Acorda.

- Dulce. - Ele se arrumou na cadeira esfregando o olho. - Oh meu amor. - Ele se levantou e se abaixou beijando minha testa. - Está se sentindo bem? - Assenti. - Fiquei com tanto medo.

- Chris o que está acontecendo? Eu ouvi você e meu pai.

- Shh, tudo bem, já passou.

- Não passou Chris, me diz o que houve.

- A gente não sabe ainda, mas você está bem agora, isso é o que importa.

- Tem alguém tentando me matar?

- Não sabemos Dulce. Quem fez, fez tudo muito bem planejado. Não deixou pistas nem nada do tipo. - Ele se sentou na beirada da maca. - Você não teria resistido se não tivesse tomado os seus remédios aquele dia. Meio que cortou parte do efeito sabe.

- Eu nunca fiz nada pra ninguém, porque alguém iria querer me matar?

- Não pensa nisso, deixa isso com o seu pai. - Ele beijou minha bochecha. - Agora você está aqui e bem, não vamos pensar nisso.

- Posso tomar água agora? Estou com muita sede Chris.

- Pode sim. - Christopher pegou a jarra de água e virou mu pouco num copo, depois ergueu minha cabeça e me ajudou a beber.

- Estou com fome.

- Logo logo você poderá comer alguma coisa. Ainda está em processo de desintoxicação.

- Tem certeza que estou segura agora? - Tentei me sentar mas sem êxito.

- Enquanto estivermos por perto sim. Não se preocupe com isso ok? Seu pai colocou um detetive particular para investigar isso.

- Deita aqui comigo? - Me afastei para um canto da maca.

- Vão brigar comigo.

- Eu já fiz isso por você, me deve um favor. - Cruzei meus braços e ele riu.

- É diferente. - Ele segurou minha mão e a beijou. - Sua imunidade está muito baixa agora. Quando receber alta vai precisar ficar no quarto.

- Nossa, que beleza. Eu nem tenho uma faculdade pra frequentar, não é mesmo? - Revirei os olhos.
- É chato, eu sei, mas será necessário, e você vai ter que ter muita paciência.

- Vocês não desconfiam de ninguém?

- Não pensa nisso, deixa isso com seu pai ok?

- Ai eu odeio hospital. Quero ir pra casa Chris.

- Logo meu amor, logo. - Christopher riu da careta que fiz. Isso não era divertido. - Desmancha essa cara vai. Tem alguém aí fora desde cedo esperando pra ver você. - O olhei. - Não vai perguntar quem é? - Neguei. Levando em conta q
ue minha vida se resume a minha roda de amigos, meus avós, meu pai e minha irmã. - Como sou um namorado bonzinho, vou deixar a pessoa entrar. Não que eu goste muito da ideia, mas ele veio ontem e não o deixaram entrar, e disse que só sairia daqui quando visse você.

- É o Arthur? - Ele assentiu. - E você vai permitir a entrada dele? - Tapei minha boca fingindo surpresa e ele deu de ombros. - Bebê ciumento. - Apertei a bochecha dele. - Ele está pegando minha irmã, sabe disso.

- Está? - Assenti. - Ela não falou nada?

- Depois da nossa briga? Ela não quis me envolver mais nesse assunto, por precaução.

- Entendi. Eu quero sentar Chris.

- Deixa eu ver se consigo subir a maca. - Ele procurou o botão e o apertou. O tronco do meu corpo foi elevado. - Está melhor assim? - Assenti.

- Só me ajuda a me arrumar, estou meio torta. - Christopher o fez. - Você não me deu nenhum selinho Chris.

- E nem vou dar. Sabe quantas bactérias existem em um simples beijo?

- Ah, já vem você. - Revirei os olhos. - Chato. Assim eu vou morrer sim mas é com vontade de você.

- Oh, você acordou bem sapeca hein. - Ele pincelou meu nariz. - Eu vou lá chamar o Arthur pra ver você um pouquinho, mas eu volto. Aliás você tem uma lista completa de visitas, tem ótimos amigos. - Ele beijou minha testa e saiu. Demorou quase dez minutos até o Arthur aparecer.

- Olá. - Ele colocou a cabeça pra dentro.

- Entra, eu não mordo. - Forcei um sorriso. Arthu riu e entrou, trazendo consigo um ursinho em uma embalagem rosa transparente.

- Pra você.

- Oh, obrigada. - Ele colocou a embalagem no criado mudo, mas não questionei.

- Como está se sentindo? Fiquei preocupado com você.

- Estou com muito tédio, tem remédio pra isso?

- Talvêz. - Ele se sentou na cadeira.

- Como está indo a faculdade?

- Trabalhos e mais trabalhos, mas nada que você não tire de letra depois, relaxa.

- E tenho outra opção? - Ele negou. - Como está indo com minha irmã?

- Bem. Ela é uma excelente garota.

- Acho bom que a faça bem viu? Ou eu capo você.

- Ai, deixa meu amiguinho em paz, ele não tem culpa de nada. - Ele se encolheu e eu comecei a rir. - Você faria isso?

- Eu quase esmaguei o do meu próprio namorado Arthur, o que acha?

- Você é uma menina má. Isso dói sabia?

- Não sei, não tenho um pra saber.

- Ainda bem que não tem um. - Ele mordiscou o lábio inferior.

- Safado. - Peguei o ursinho no criado mudo e joguei nele. - Au. - Senti uma dor no estômago ao fazer força.

- O que foi? - Ele tornou a pegar o ursinho.

- Nada. Só uma dorzinha, já passou.

- Certeza? Não esconda dores viu? O que aconteceu com você foi muito sério.

- Harram.

- Você é muito agressiva. - Ele se levantou. - Deixe-me arrumar isso. - Ele arrumou a cânula em meu nariz. - Estava torto, agora está melhor. - O olhei. Como eu adorava aqueles olhos. - É melhor eu ir agora. Combinei de pegar sua irmã na escola.

- Ela não vem me ver? - Fiz um biquinho.

- Own. Seus amigos fizeram uma lista de visitas, pra não dar briga, já que só pode entrar um por vez. Lunna foi escalada para amanhã cedo, prometo que eu mesma a deixo aq
ui antes de ir pra universidade.

- Ela vai dormir com você? - O fitei. Não consigo imaginar minha irmãzinha fazendo essas coisas.

- Vai sim. Parece que brigou feio com a... – ele se calou - deixa pra lá.

- Você já a conheceu? - Perguntei sabendo de quem ele estava falando.

- Não. Prefiro nem conhecê-la sabe. Evitar maiores confusões.

- Não precisa se privar disso por mim ok?

- Prefiro assim. - Ele beijou minha bochecha. - Eu vou indo agora, a gente se vê.

- Obrigada por vir Arthur.

- A gente se vê Dul. - Ele deu um tchau e então saiu. 



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Autor(a): LaPersefone

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15

    Tem q ter a parte do casamento

  • stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34

    Own que lindos! Amei muito! Parabéns

  • anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21

    ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório

  • tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34

    ACABOUUU. ....Como assim produção..

  • vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58

    Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47

    tayvondy: UAI hrjblsghj

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27

    anny_freitas: Continuei :)

  • LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49

    vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.

  • vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51

    Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*

  • anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27

    continua


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