Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

- O que é isso? - Perguntei enquanto mexia a comida no prato. Uma comida bem estranha. Luna me olhou rindo e a enfermeira fechou a cara.

- Apenas coma menina. - Ela deu de ombros. - Coma tudo, depois mando alguém vir buscar as coisas. - Ela saiu do quarto.

- Se ferrou maninha.

- Isso perece ser horrível, não vou comer não. - Empurrei a mesa de rodinha fazendo careta.

- Ah vai sim. Sabe que se não comer não vai sair daqui, aliás, se mandaram você comer isso é porque é importante pra você, não se esqueça que você quase morreu Dulce.

- Tentaram me matar e o engraçado é que ninguém parece se preocupar com isso. - Bufei. Luna voltou a arrumar a mesa à minha frente.

- Anda logo, quanto mais você se ajudar, mais rápido sairá daqui.

- Eu como, mas com uma condição.

- Diga.

- Que você me diga porque saiu de casa?

- Eu não saí de casa, só estou me dando férias daquilo ali. - Ela desviou o olhar.

- Olha Luna, não faz isso. Você pode fazer algo que eu nunca pude, e apesar de chata, pelo menos ela te ama.

- Até parece. - Luna deu de ombros. - Dulce, ela olha pra mim e enxerga você. O idiota do meu pai nem pra conseguir me fazer um pouquinho que fosse diferente de você. - Ela se sentou na maca. - Mas deixa isso pra lá, nada mais importa além de a sua recuperação nesse momento.

- Tenho medo que você se machuque Luna.

- Com ela? Por favor né Dulce, eu vivo com ela há quase dezoito anos.

- Não estou falando dela, estou falando do Arthur.

- Como assim?

- Sabe que ele gosta de mim.

- Eu sei, mas a gente está bem. E não é nada sério.

- Você gosta dele? - Ela desviou o olhar. - Lunna...

- Tá, tá, eu gosto mas e daí? Se ele gosta de você, porque não pode gostar de mim também? Digo, somos iguais não é? A aparência, o jeito de ser, o de vestir. Além do mais você está com o Poncho, e vocês se amam, ele sabe que jamais teria chance com você e que você apenas o vê como amigo.

Se se sente segura com o que diz vá em frente, eu só não quero vê-la chorando por isso depois. Eu queria muito que ele correspondesse isso a você.

- Ele tenta Dulce, e eu fico feliz por isso. Ele é atencioso, engraçado, carinhoso, amigo...

- As típicas palavras de uma garota apaixonada. - Dulce revirou os olhos. - Olha, só toma cuidado viu? Não quero minha maninha sofrendo.

- Eu vou tomar, prometo. Agora come logo, que já deve estar gelado.

Fiquei treze dias no hospital até que finalmente ganhei alta. Era horrível ficar no hospital principalmente quando não se está sentindo nada. Meu único passa tempo era passar as matérias que Arthur e Maitê levavam pra mim.

- E aí tio, fescobriu alguma coisa? - A voz de Christopher soou baixo atrás da porta.

- Vamos conversar lá em baixo? Dulce pode ouvir e eu não quero que ela se preocupe. - As vozes se afastaram. Esperei um pouco e desci em passos de gato atrás deles. Não entendo o porque de tanto segredo com relação à minha vida. Encontrei os dois no jardim mas de onde estava não conseguia ouvir nada. Quando Christopher me viu ele se levantou e veio até mim.

- O que foi?

- Nada. - Desviei o olhar. - Eu só cansei de ficar sozinha lá em cima.

- Own, vem cá. - Ele me pegou no colo e me levou pra sala. - Está toda carente.

- Um pouco. Com saudade de você. - Fiz um biquinho e ele riu. - Não ri, vocês estão me tratando como se eu fosse um recém-nascido prematuro, credo. Não gosto disso.

- Eu te dou um beijo. - Ele me roubou um selinho.

- Isso não é um beijo Chris. - Apertei o nariz dele. - Olha pra mim, você não sente a minha falta? Falta do meu corpo? Dos meus beijos, do meu calor? Hm?

- Não me tente menininha. - Christopher beijou meu queixo. - Eu apenas me preocupo com você.

- Tem certeza disso? - Levei minha mão sobre deu membro por cima d esua calça e dei uma apertada ali. Christopher soltou um gemido fraco enquanto escondia a cabeça em meu pescoço.

- Isso é maldade Dulce.

- Não é nada. - Comecei a acariciar seu membro.

- Dulce. - Christopher falou com a voz fraca. - Para, por favor.

- Eu sei que você está gostando. - Minha voz soou sedutora. Senti seu membro ficar ereto e meu útero se revirar. - Eu preciso de você Chris.

- Atrapalho alguma coisa? - A voz de meu pai surgiu do nada e minha mão escorregou. Christopher não se atreveu e levantar a cabeça.

- Nada. - O olhei por cima do ombro de Christopher dando um sorriso falso. Christopher com certeza estaria me crucificando mentalmente. - Precisa de alguma coisa?

- Não. Só queria saber se estava tudo bem, mas parece que está. - Está sim. - Empurrei Christopher para o lado e me sentei. - Eu vou para o meu quarto. - Joguei uma almofada para Christopher e o fitei. Ele tinha as bochechas mais vermelhas que as minhas quando costumo ficar com vergonha. Christopher se sentou tapando seu colo com a almofada e eu saí. Assim que entrei no quarto tirei minha roupa ficando apenas de lingerie esperando por ele. Sabia que ele iria ali a qualquer momento. Queria ver se ele resistiria ao me ver quase nua e já excitado.