Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy
A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa, foi pegar minha mala e a abrir sobre minha cama. Depois comecei a guardar dentro dela algumas peças de roupa. De início levaria apenas as que eu costumava usar mais e mais algumas coisas que eu precisaria, depois quando esfriasse um pouco a cabeça voltaria para pegar mais.
Assim que terminei de encher a mala, peguei uma outra, um pouco maior e coloquei mais algumas coisas como produtos de higiene pessoal, materiais da faculdade, toalhas e roupas de cama.
Levei uma mala para o carro, depois voltei para buscar outra. Quando terminei de fechar o porta malas, Christopher apareceu deixando o carro bem na saída. Ignorei a presença dele e voltei até o meu quarto, dessa vez pegando minha mochila, notebook e minha bolsa que continha meus cartões e meus documentos. Quando ia sair do quarto ele entrou e fechou a porta atrás de si.
- É isso mesmo? Não vai nem me escutar?
- Não preciso. - Evitei o olhar e também não estava disposto a ouvir mentiras. - Só tira aquele maldito carro da frente que eu preciso sair.
- Você bebeu, não está em condições de dirigir.
- Como sabe? - Perguntei. Eu nem estava bebada nem nada. - Christian te contou alguma coisa?
- Não. - Ele caminhou até meu criado mudo e pegou a garrafa que estava cheia até um pouco a cima da metade. - Todas as garrafas de whisky dessa casa estavam cheias.
- Ah, bom. Uma hora alguém teria que abrir não é? - Suspirei e caminhei até a porta. - Tira logo o carro, eu tenho pressa.
- Onde vai?
- Não importa.
- Não vou deixar você dirigir depois de tomar um terço da garrafa de whisky Dulce. Não desconte essa sua raiva assim.
- Eu não estou bêbada. - Fui até ele e peguei a garrafa. - Ainda.
Saí do quarto e fui até o carro. Coloquei minhas coisas no banco de trás e depois entrei no banco da frente. Demorou alguns poucos minutos até Christopher aparecer e tirar o carro de lá. Vi pelo retrovisor que ele ficou me olhando desaparecer na esquina. Torci para que ele não me seguisse.
Passei no mercado e comprei algumas coisas. Meu apartamento ainda não estava pronto, mas daria pra passar uns dias até conseguir arrumar tudo. Faltavam os eletrodomésticos, móveis e alguns utensílios.
Um dos seguranças do prédio me ajudou a levar tudo para meu apartamento e depois liguei para a recepção dizendo para não ser incomodada e caso alguém ligasse à minha procura, dissesse que eu não havia estado ali. Eu queria ficar sozinha, sem ninguém me perguntando nada. Precisava tentar esquecer isso.
O restante do meu dia se resumiu em guloseimas, refrigerantes, ice e whisky. Deixei meu celular desligado já imaginando que logo começariam a me ligar, e coloquei música em meu notebook.
Lá pelas nove da noite, tomei um banho, coloquei um vestido um pouco curto, calcei um sapato salto quinze, me maquiei, penteei meu cabelo, peguei uma bolsa de mão e fui para uma boate. Não iria ficar ali sozinha chorando minhas mágoas.
- Uma dose de Mezcal, por favor. - Pedi ao barman assim que me sentei na banqueta. Isso seria apenas pra abrir a noite. Virei toda a dose de uma vez, que desceu queimando por minha garganta. Tomei mais umas duas doses de mezcal e depois pedi uma garrafinha de ice.
- E aí gatinha. - Uma voz grossa chamou em meu ouvido. Não me atrevi a virar. - Esperando alguém?
- Não. - O garoto se sentou na banqueta ao lado. Moreno, olhos castanhos, cabelos pretos e lisos.
- E o que uma garota linda como você faz sozinha por aqui? - Ele tinha um copo em mãos. Parecia caipirinha.
- É caipirinha? - Perguntei apontando o copo dele e ele assentiu. Depois me estendeu o copo. Hesitei um pouco mas depois aceitei. Qualquer coisa que me fizesse esquecer o meu dia seria bom.
- Você quer ir dançar?
- Pode ser. - Ele sorriu e então se levantou, me estendeu a mão e me puxou para a pista de dança. Começamos a dançar colados um no outro. O alcool já estava fazendo efeito. O garoto que eu sequer sabia o nome colocou uma de suas mãos em minha cintura e me puxou para mais próximo dele. Fechei meus olhos e deixei ele me beijar. Era justo. Eu estava solteira agora, nada me impedia de ficar com quem eu quisesse. Passamos horas dançando e às vezes nos beijando. Cada hora bebendo mais. Cheguei a um ponto de não saber mais quem eu era.
- Vem comigo. - Ele me puxou pela multidão e quando dei por mim estava dentro do carro dele, indo para um outro lugar. Lembro-me de suas mãos acariciarem minhas pernas por baixo do meu vestido e sua boca em meu pescoço. O garoto parou um pouco, arrumou o banco e então me puxou para cima dele. Sentei-me em seu colo, com uma perna de cada lado. Me deixei levar.
- A camisinha. - Pedi, fechando meus olhos e sentindo o quanto ele já estava excitado. Ele puxou a carteira do bolso traseiro, tirou de lá um envelope, desabotoou a calça e a abaixou. O vi colocar a camisinha e então eu me arrumei, afastei minha calcinha e me sentei sobre ele. Soltei um gemido fraco junto com ele e comecei a me movimentar. Os lábios dele novamente foram até meu pescoço. Voltei a procurar os lábios dele e voltamos a nos beijar. Suas mãos estavam em minha cintura me ajudando a me movimentar. Senti um tremor percorrer meu corpo e abafei meu gemido. Entreabri meu olhos e vi Christopher à minha frente. Seu rosto suado exatamente como em todas as outras vezes que dormimos juntos. Fechei meus olhos e tornei a abri-los e quando dei por mim estava chorando.
- O que foi? - O garoto me perguntou, seu semblante agora preocupado. - Eu te machuquei? - Neguei saindo de cima dele e arrumando minha roupa.
- Eu... eu preciso ir. - Abri a porta do carro e saí.
- Espera. - O garoto saiu pela outra porta arrumando a calça desajeitadamente e vindo atrás de mim. - Deixe-me te levar pra casa.
- Me deixa em paz. A gente não evia ter feito isso. - Enxuguei o rosto.
- Está muito tarde pra você sair sozinha assim ok? - Ele segurou meu braço. - Só me fala onde eu posso deixar você, não vou te fazer nada. Não vou me sentir bem sabendo que te deixei nesse estado, no meio da rua sozinha a essa hora. - Eu aceitei. Se ele tivesse que fazer algo comigo eu não me importaria mais. Voltei para o carro e ele me deixou na frente do prédio.
Autor(a): LaPersefone
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Acordei já passava de uma hora da tarde. Minha cabeça latejava, meu corpo doía e tudo que eu conseguia me lembrar do dia anterior era de um choro de bebê, um par de olhos castanhos à minha frente, e das mensagens no celular de Christopher. Liguei meu celular e logo começou a chegar mensagens na caixa postal, torpedos e ligaç&ot ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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nagelarbd Postado em 07/05/2016 - 17:37:15
Tem q ter a parte do casamento
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stellabarcelos Postado em 27/04/2016 - 20:53:34
Own que lindos! Amei muito! Parabéns
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anny_freitas Postado em 11/04/2016 - 23:06:21
ACABOUUU. ....Como assim produção..cadê parti do casório
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tayvondy Postado em 10/04/2016 - 23:35:34
ACABOUUU. ....Como assim produção..
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vondyanny Postado em 10/04/2016 - 22:17:58
Que Lindo Ele Fazendo o Parto Dela *-* Gostei Do Final e Do Nome Da Bebê <3 Parabéns
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:47
tayvondy: UAI hrjblsghj
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:47:27
anny_freitas: Continuei :)
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LaPersefone Postado em 09/04/2016 - 23:45:49
vondyanny: Eu entendi, só não lembrava disso kkkkk ela tava bebada jvfdljhg ainda bem que o Ucker já conhecia a peça e perdoou ela :o E que ela foi sincera também né kkkk Rodrigo morreu, Ucker matou ele. Em fim. Tive que finalizar a web de um jeit mais rápido, ou ela ficaria o dobro e tenho mais tres webs pra escrever.
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vondyanny Postado em 08/04/2016 - 21:11:51
Se o Ucker Não Matou o Rodrigo, Eu Mato -_-.. Continua *-*
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anny_freitas Postado em 07/04/2016 - 23:41:27
continua