Fanfic: Meu Guarda Costas | Tema: Vondy

Dulce acordou com Christopher acariciando seu cabelo e dando beijos no canto de sua boca. Abriu os olhos e os esfregou para afastar a imagem borrada que se formara à sua frente.

- Bom dia. - Ele falou baixinho lhe oferesengo a seguir, um sorriso.

- Bom dia. - Ela levou a mão à lateral do rosto dele. Christopher, que estava curvado para frente, agora se endireitara na cama e Dulce pode ver como ele estava vestido. - Faz muito tempo que acordou?

- Hurrum. - Ele a olhava encantado. - Estava vendo você dormir, mas nosso café da manhã chegou e a gente tem um lugar pra ir hoje.

- Um lugar pra ir? - Ela indagou, curiosa se sentando na cama e cobrindo o corpo com um lençol branco. Mesmo que Christopher já tivera olhado seu corpo, tocado e até feito coisas a mais, era estranho ficar nua assim para nada.

- Sim, mas é segredo. - Ele lhe roubou um selinho e depois arrumou o cabelo dela.

- Você sempre de segredos. - Ela deu uma olhada em volta. - Que horas são?

- Ainda é cedo. - Ele falou se levantando e estendendo a mão pra ela. Dulce se levantou ajeitando o lençol em volta do corpo e Christopher riu. - Não precisa se tapar, não há nada aí que eu não tenha visto.

- Christopher! - Ela o repreendeu. - Me deixa vai, eu fico constrangida de ficar nua enquanto não estamos fazendo nada, e você fica me olhando com uma cara que me deixa com medo.

- Você e sua mania de achar que eu só penso nisso hein. - Ele a guiou até uma das cadeiras, onde à sua frente havia uma mesa repleta de frutas da época, uma jarra de suco natural, torradas, geleia e ovos com bacon. E à frente, uma vista esplêndida do mar e o céu azul ensolarado.

- Eu não vou nem comentar sobre isso. - Ela deu de ombros pegando um garfo, espetando um pedaço de manga e a levando à boca. - Você pediu tudo isso? - Ele assentiu se sentando na outra cadeira. - Estou curiosa pra saber onde vamos.

Mas Christopher não lhe falou. Apenas disse para que ela colocasse um biquini por baixo da roupa e ela o fez. Assim que chegaram na recepção, um guia os esperava. Entraram em um carro de turismo e foram levados pelo guia.

Entre conversar e uma bela paisagem Dulce até se esqueceu que estava sendo levada para algum local que ela não fazia ideia de onde era.

- Chegamos. - Avisou o guia quando pararam à entrada do que parecia a faxada de um hotel qualquer.

Christopher a ajudou a descer do carro e então, com as mãos dadas, ele a levou para dentro. Era engraçado ver Christopher com a bolsa de Dulce nos ombros, mas ele não se importava. Os olhos de Dulce brilharam quando se deu conta do que iriam fazer.

- Nadar com golfinhos? É sério? - Ela perguntou animada e Christopher assentiu. - Eu sempre quis fazer isto, sério. - Ela o abraçou empolgada.

- Fico feliz por ter acertado. - Ele beijou a testa dela. - Vamos? - Ela assentiu.

Ambos foram instruídos a trocar de roupa e colocar a de mergulho, e em seguida guiados até o local onde nadariam com os golfinhos.

Tiveram uma aula prévia de como deveriam fazer e então entraram na água. Ficaram pelo menos uma hora ali dentro rindo das coisas que eles faziam. Christopher a admirava. Ficou preocupado quando dois golfinhos sob os pés de Dulce e ergueu acima da água e ela caiu para trás, mas no fim tudo não passou de um momento de descontração.

- Eu quero tentar de novo. - Pediu, feito uma criança. O instrutor assentiu e dessa vez ela conseguiu ir até o final.

Depois dela, foi a vez de Christopher que conseguiu de primeira. Era uma sensação maravilhosa e os golfinhos eram bem carinhosos e pareciam se divertir com o divertimento dos dois.

- Ai Christopher, foi maravilhoso. - Dulce falou quando saíam do local. - Sério, eu ficaria o dia todo lá.

- Desse jeito vai acabar me trocando pelos golfinhos. - Ele fingiu estar enciumado e ela riu.

- Não, claro que não bebê. - Ela apertou as bochechas dele. - Eles não podem me fazer sentir o que você faz. - Falou um pouco mais baixo para que o guia não os escutasse.

- Vamos curtir a praia agora? - Ele perguntou antes mesmo de voltarem ao hotel. - Ou você prefere a piscina?

- Podemos ir na piscina? E mais tarde, a gente vai na praia. - Seus olhos brilharam.

- Está planejando alguma coisa?

- É que a essa hora a praia está muito cheia. - Ela desviou o olhar. - E mais tarde, tem menos pessoas, então eu poderei fazer o que sempre sonhei.

- E o que você sempre sonhou?

- Logo você saberá. - Ela deitou a cabeça no ombro dele voltando a observar a paisagem. - Logo, logo!


Ambos passaram o restante da manhã em uma das muitas piscinas do hotel, e depois do almoço voltaram ao quarto, a pedido de Dulce, onde acabaram dormindo um pouco.

No fim da tarde, quando o sol já não estava mais tão quente, desceram e foram até a praia. Ficaram um tempo em uma espreguiçadeira enquanto tomavam uma água de côco bem gelada e quando se animaram, entraram na água.

- Christopher, não vamos mais pro fundo ok? Eu não dou pé. - Ela firmou os pés no chão quando a água já batia na altura de seu seio segurando-o pelo braço.

- Você sabe nadar Dulce.

- Mas tenho um certo medo da correnteza, você sabe disso.

- Own, eu te protejo amor. - Ele a pegou pela cintura erguendo-a um pouco e Dulce envolveu as pernas no quadril dele. - Tem pouca onda, ontem parecia ter mais quando chegamos.

- Dias bons e dias ruins existem pra todos né. - Ela passou o braço pelo pescoço dele. - Está ótimo assim. - Ela roçou os lábios no dele. Apartando-se dele ela olhou em volta. Haviam realmente pouqíssimas pessoas naquela parte da praia. Talvêz pelo fato da maré estar mais alta, elas preferiam a piscina à praia a essa hora. Com exceção de um casal há uns dez metros de distância deles e mais próximos à areia, e um grupo de amigos que brincavam de futebol na areia, o restante estava bem longe.

- O que é que você queria tanto fazer? - Christopher perguntou, ainda curioso.

- Você realizou meu desejo de nadar com golfinhos, agora gostaria de pedir ao meu gênio da lâmpada que realizasse mais um desejo meu. - Ela desviou os olhos e suas bochechas coraram instantâneamente. Christopher a olhava tentando entender o que ela queria dizer e ao notar o vermelho em suas bochechas conseguiu decifrar.

- É a sua fantasia? - Ela assentiu. - Uau! Confesso que sempre quis fazer isto, mas se nos pegarem fazendo isso, pode ser bem constrangedor.

- Eu sei! Talvêz seja por isso que eu sempre quis. A adrenalina é muito grande, e deve ser muito bom. - Christopher sorriu e em seguida olhou disfarçadamente em volta. Vendo que por perto não havia ninguém, começou a beijá-la carinhosamente. No fundo, não tão fundo assim, ele estava feliz de ter que fazer isto. Acariciando a cintura de Dulce por baixo da água ele a pressionava calmamente, arrancando gemidos tão baixos dela que quase não se podia ouvir.

- Tenta disfarçar. - Ele pediu e ela assentiu. Dulce sentiu um dos lados de seu biquini ser desamarrado e depois o dedo de christopher penetrá-la. Ela o olhou firme bem no fundo os olhos tentando não demonstrar nada, o que era quase impossível.

Ela soltou o ar que prendia todo de uma vez e satisfeito por ver que estava dando certo Christopher acelerou, incluindo mais dois dedos. Sentindo que ela estava próxima ao seu primeiro orgasmo, ele a imobilizou com seu outro braço antes que ela pudesse fazer movimentos chamativos. Aindo o olhando nos olhos, Dulce pressionou os lábios um contra o outro para evitar soltar algum som, o que não valeu de muito quando Christopher tirou seus dedos, e com dificuldade abaixou sua bermuda e guou seu membro até a virilha dela. Dulce arfou quando sentiu seus membros se roçarem e cravou firme as unhas nos ombros de Christopher quando ele a penetrou.

Com a ajuda de Christopher ela começou a se movimentar sobre ele de modo que não chamassem atenção alguma, porém com o prazer aumentando e a sede de mais, ambos se esqueceram que estavam em um local público. Com os movimentos acelerados e intensificado, Dulce chegou ao se ápice, seguido de Christopher e ambos deixaram escapar gemidos roucos. Dulce ergueu a cabeça para trás instintivamente fechando os olhos e apertando ainda com mais força o ombro dele. Tanta força, que as unhas dela deixaram marcas vermelhas em cada ombro, depois, abrindo os olhos e lembrando-se onde estava, escondeu o rosto no pescoço dele, temendo que algué tivesse percebido o que estavam fazendo.

- Isso foi bom. - Ela disse com a voz abafada.

- Melhor que nadar com golfinhos?

- Muito melhor. - Ela riu e deu uma leve mordida no pescoço dele. - Eu te amo Chris.

- Eu também te amo.

Ficaram ali por mais um tempo tentando disfarçar, e quando criaram coragem saíram da água. O casal que estava agora sentado na areia onde a água batia quando alguma onda quebrava os olhou disfarçadamente, mas o grupo de amigos que ainda jogava bola nem havia reparado.