Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Any: Quero que me deixem morando com os meus pais adotivos e o Poncho, eu não quero deixá-los.

Fernanda: Eu entendo, são eles que vc como pais né? - triste.

Any: Não por isso, mas foram, eles que me educaram, tudo o que eu tenho foram eles quem me deram e não acho justo virar as costas agora e vir morar com vcs.

Fernanda: Eu entendo Any, eu entendo.

Any: Mas é só pra mim poder acostumar com a idéia, vcs podem fazer um quarto pra mim e eu posso dormir aqui algumas vezes por semana, é como se morasse nos dois lugares... Talvez não seja tão ruim, ter duas casas, dois pais, duas mães e dois irmãos, porque Poncho...

Fernanda: A última coisa que é no momento é seu irmão.

Any: Isso e não quero disputas, tenho certeza que com o tempo eu vou amar vc, como minha família sem deixar de amar o Gustavo e a Raquel, quero poder chamar vcs de mães e pais, sem que nenhuma parte se sinta inferior e receba menos do meu carinho.

Fernanda: Vc é uma garota excelente Any, fico feliz que Gustavo e Raquel tenha te transformado nessa garota maravilhosa que vc é... Eu só lamento muito não ter contribuído pra isso. - chorando.

Any: É claro que contribuiu ou vc nunca ouviu falar sobre laços sangüíneos? Tenho certeza que 50% do meu caráter veio da minha educação e 50% dos meus pais biológicos, pois, tenho certeza que nos nove meses que estive com vc e o Rodrigo, os dois me amaram muito.

Fernanda: Demais filha. - enxugando o rosto.

Any: E... Agora a gente pode recuperar esse tempo, porque vc sempre foi minha mãe e eu sua filha. - tentando conter as lágrimas. - E no final das contas eu acho que eu tenho muita sorte, pois, ganhei dois pais e duas mães que eu vou amar muito, além de dois irmãos que já ganharam meu carinho. - sorrindo.

Fernanda: Deixa eu te dar um abraço filha, deixa. - estendendo os braços.

Any assentiu e quando abraçou a mãe começou a chorar junto com ela, por mais difícil que toda aquela situação fosse, nem Fernanda, nem Rodrigo eram culpados de alguma coisa, os três não passavam de vitimas.

Any: É tem uma... Outra coisa que eu quero te pedir. - enxugando o rosto.

Fernanda: O que? - enxugando o rosto também.

Any: É que todo ano quando acabam as aulas, fazemos uma viajem pra Acapulco onde a gente fica uma semana, bom a Raquel e o Gustavo já deixaram, queria ver se vcs me deixam ir também.

Fernanda: Ta pedindo a minha autorização e do Rodrigo? - enxugando o rosto surpresa.

Any: Uhum... Vcs não são meus pais? - sem jeito. - A viajem é daqui uma semana.

Fernanda: É claro que vc pode ir e espero que se divirta lá, mas com uma condição?

Any: Qual? - sem entender.

Fernanda: Quero que vc deixe eu e o Rodrigo pagarmos essa viajem pra vc, Raquel e Gustavo já te deram muitas coisas e quero dar essa viajem de presente pra vc.

Any: Mas...

Fernanda: Por favor filha, quero que vc fale com eles e diga que eu e seu pai vamos pagar a viajem.

Any: Esta bem então... Eu aviso eles. - sorrindo.

Fernanda: Ótimo, mas se não for pedir demais queria que antes de vc viajar, vc dormisse uma noite aqui com a gente, vc pode vir jantar e dorme aqui depois, Nathalia e Thiago querem tanto que vc durma aqui e com as férias ai chegando podemos alugar um filme e assistir todos juntos o que acha?

Any não pode deixar de se enternecer com a forma que Fernanda estava fazendo pra envolvê-la com a família, sem resistir ela sorriu respondendo:

- A gente pode marcar sim.

Fernanda: Que bom vc não vai se arrepender prometo!

Any sorriu sabendo que era só uma questão de tempo pra ela se acostumar com tudo.

Quando abriu a porta de casa Any deu de cara com Raquel que perguntou preocupada:

- Filha aonde vc foi?

Gustavo: Ficamos preocupados filha.

Any: Eu... Fui conversar com a Fernanda. - respondeu sem jeito.

Raquel: Com a Fernanda? Sobre o que?

Any: Sobre meu ponto de vista nessa história, eu disse que quero gostar dela e do Rodrigo como meus pais, disse também que não quero ter que sair daqui e que não acho justo ir embora e virar as costas pra vcs depois de tudo que fizeram por mim. - Raquel sorriu enternecida. - Disse também que não quero competições que amo vcs dois e que posso amá-los também sem interferir no que sinto por vcs.

Raquel sorriu emocionada e disse contendo as lágrimas:

- Fico muito feliz que ainda nos vê como seus pais.

Any: Eu nunca vou deixar de ver mãe, vcs me tornaram o que eu sou, me deram tudo o que eu tenho, por mais que meus pais biológicos não tenham culpa de termos vivido separados, foram vcs que me criaram e me educaram, eu percebo que sou parecida com os dois em algumas coisas, mas também sou parecida com vcs, eu nunca ia poder desconsidera-los, porque eu amo vcs como meus pais. - sorrindo.

Raquel emocionada abraçou a filha e Any retribuiu o abraço sussurrando:

- Eu te amo dona Raquel, vc vai ser sempre minha mãe. - sorrindo.

Raquel soltou Any e acariciando os cabelos da filha respondeu:

- Eu também te amo querida. - sorrindo.

Gustavo se aproximou e abraçando a filha de lado disse:

- Sabia que tenho muito orgulho de vc? - Any assentiu sorrindo. - Estou completamente de acordo com o que vc fez e acho isso uma atitude muito madura da sua parte.

Any sorriu e se lembrando disse:

- Ah Fernanda me pediu pra avisar vcs de que a viajem pra Acapulco ela e o Rodrigo vão pagar.

Raquel: Por quê?

Any: Bom ela disse que pra compensar um pouco a ausência e também como um primeiro presente, ela falou pra se preocuparem apenas com os gastos do Poncho, que ela cuida dos meus. - sorrindo dando de ombros.

Gustavo: Tudo bem acho que não tem problema. - sorrindo.

Any: Obrigado por entenderem.

Raquel: Eles também entenderam nosso lado quando não te tiraram da gente. - sorrindo.

Any sorriu de volta e Gustavo disse olhando o relógio:

- Meu amor temos que ir no banco agora.

Raquel: Ok, vou só pegar minha bolsa lá em cima.

Gustavo: Aproveita e tira essa blusa, ta decotada demais. - sério.

Raquel riu, mas assentiu subindo. Any sorriu e perguntou:

- Pai será que depois de quase 20 anos de casados eu e Poncho vamos ser assim como vc e a mamãe?

Gustavo: Vc e o Poncho não estão juntos há 03 meses e já ta pensando em casar com ele? - surpreso.

Any: Uhum, vc não queria ter uma nora como eu ou um genro como o Poncho? - sorrindo sapeca.

Gustavo riu assentindo vencido. Raquel desceu nesse momento dizendo:

- Já estou pronta podemos ir.

Gustavo: Ok e que bom que me ouviu, essa blusa ta bem melhor. - resmungou enciumado.

Any e Raquel conteram os risos antes da mesma sair com Gustavo. Assim que a porta se fechou Any sentou no sofá e fechou os olhos relaxando já que não tinha nada pra fazer, ouviu a porta abrir, mas achando que fosse os pais não deu importância e continuou de olhos fechados. Levou um susto quando viu que algo deitara em seu colo, abriu os olhos e surpresa perguntou:

- Aonde tava?

Poncho: Oi! - respondeu sorrindo e se sentou pra lhe dar um beijo. - Fui na casa do Ucker e vc?

Any: Fui conversar com meus pais biológicos sobre o que te contei.

Poncho: Hum... E como foi? - perguntou interessado a puxando pra que deitasse em seu colo.

Any: Bem, falei só com a Fernanda, mas ela concordou quando disse que não queria ir embora daqui e disse que quer pagar minha viagem, contei isso pros nossos pais e eles concordaram. - dando de ombros sorrindo.

Poncho: Que bom! - respondeu sorrindo acariciando os cabelos e o rosto dela. - Sabe fiquei com medo de eles te obrigarem de certa forma a morar com eles, seria muito difícil pra mim me acostumar a ter vc longe de mim.

Any sorriu com ternura e se sentando disse acariciando o rosto dele:

- Eu nunca ia poder ficar longe de vc meu amor... Eu te amo muito sabia?

Poncho: Uhum e vc sabe que eu sou completamente louco por vc? - arregalou os olhos a abraçando derrubando-a no sofá ficando com por cima dela e enchendo-a de beijos.

Any: Sabia sim. - respondeu rindo acariciando seus cabelos.

Poncho: Te amo! - sussurrou.

Any: Também te amo. - sussurrou de volta e o beijou contornando o pescoço dele com seus braços.