Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Uma semana se passou e Any não acordou. Poncho praticamente estava morando no hospital só saia de lá pra ir pra escola passava em casa pra trocar de roupa, ficava com os cachorros e voltava pra lá indo embora no outro dia de manhã pra ir pra escola e fazer tudo de novo. Estava exausto, cansado, desanimado e se sentindo imensamente culpado, mas teimava em permanecer no hospital e os pais já não brigavam mais com ele quando se recusava a ir embora. E mesmo o médico alertando que ele poderia ficar doente se continuasse daquele jeito Poncho teimava em permanecer no hospitale no fim todos acabaram desistindo de tentar convencê-lo a ir pra casa e torciam pra que Any acordasse logo e acabasse com toda aquela agonia. Kuno por sua vez estava se recuperando, mas ainda era mantido em coma induzido.

Dul entrou no quarto de Any e segurou a mão da amiga a olhando com pena, acariciou seus cabelos e disse:

- Vc faz muita falta sabia? Queria que acordasse logo.

Any começou a resmungar como se estivesse acordando e Dul arregalou os olhos quando Any mexeu as mãos e abriu os olhos. Assustada seus olhos marejaram no momento que ela tentou retirar o tubo respiratório de seu rosto. Dul segurou sua mão e disse tranquilamente tentando acalmá-la:

- Calma Any isso esta te ajudando a respirar.

Any olhou em volta assustada e tentou dizer algo.

Dul: Shiu... Vc ta num hospital, há uma semana te encontramos na reserva com o Kuno, (Any arregalou os olhos assustada começando a chorar) calma ele não te fez nada, ele esta internado aqui em coma induzido... Any vc deu um susto enorme na gente, Poncho, por exemplo, não sai daqui há uma semana Any, ele quase morreu de preocupação! (a garota abaixou os olhos chorando) Eu sei que ta chateada com ele, que pensa que ele te traiu, mas não é verdade Any, Poncho te ama e a única coisa que ele quer é ficar com vc.

Any negou com a cabeça não acreditando nas palavras da amiga e Dul perguntou:

Dul: Vc ama o Poncho, Any? - a garota assentiu enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto incapacitada de responder. - Então entenda-se com ele Any, Poncho já sofreu demais por vc.

Any negou com a cabeça e apontou o coração fechando os olhos.

Dul: Eu sei que dói muito o que te aconteceu, que seu coração deve estar doendo mais do que esses machucados, mas não tem idéia de tudo o que sofremos, de tudo o que o Poncho sofreu... Vc teve perfurações no pulmão, traumatismo craniano o que quase te levou à morte, fraturou as costelas e teve sérias escoriações, vc se salvou por um milagre Any, não desperdiça essa segunda chance... Segundas chances são preciosas na vida e só aparecem uma vez na vida, não desperdice essa chance!

Any respirou fundo e o aparelho abafou um soluço. A garota apontou a cabeça e no coberto desenhou as letras P E N S A R. Dul sorriu entendendo o que ela queria dizer e perguntou assentindo:

- Vai pensar né?

Any assentiu chorando e Dul sorrindo disse:

- Eu vou avisar os outros que vc acordou. - e saiu.

Any com esforço enxugou o rosto e respirou fundo tentando se acostumar com as dores que sentia por todo o corpo e com o desconfortável aparelho respiratório no seu rosto impedindo-a de falar.

Quando Dul chegou à sala e avisou a todos que Any tinha acordado, a euforia tomou conta de todo mundo, as mães choraram e se abraçaram felizes. Poncho chorou emocionado abraçou os amigos e Dul e Mai que comemoravam felizes. O médico ficou otimista ao saber que ela estava acordada e reconhecera Dul e saiu pra examiná-la sabendo se o traumatismo havia lhe causado alguma seqüela.

Assim que o médico voltou dizendo que estava tudo bem com a garota, Fernanda e Raquel entraram no quarto pra falar com a filha e em seguida os pais fizeram os mesmo. Chris se aproximou do amigo e perguntou:

- Vc falou com ela Poncho?

Poncho: Ainda não.

Ucker: Vcs vão se entender, vcs se amam. - respondeu convicto.

Poncho: Tomara que vcs estejam certos e que ela me perdoe.

Chris: Ela vai te perdoa, não fica assim, o pior já passou, agora tudo vai ficar bem. - disse apertando seu ombro.

A conversa foi interrompida por Raquel que chegando com Gustavo perguntou:

- Filho não quer entrar pra conversar com ela?

Poncho assentiu prontamente se levantado e encarou os amigos que o incentivaram. Respirando fundo Poncho encarou os pais e em seguida foi até o quarto de Any. Ao abrir a porta e cruzar com os olhos dela a emoção tomou conta dos dois e apesar do tubo impedir Any de falar qualquer coisa ela estava expressando pelos olhos o que estava sentindo. E Alfonso retribuiu quando seus olhos também marejaram. Com extremo cuidado como se ela fosse do cristal mais fino e quebradiço do mundo Poncho segurou na mão dela e perguntou:

- Como vc esta?

Any fez “mais ou menos” com a mão, os olhos vidrados no ex-namorado e ex-irmão. Poncho segurou a mão dela e fazendo um carinho perguntou com ternura:

- Fiquei muito preocupado com vc... Está doendo muito? - se referindo aos machucados e Any assentiu.

Uma enfermeira entrou no quarto nesse momento e disse:

- Com licença só vim aplicar o medicamento pra dor. - respondeu e saiu segundos depois.

Assim que voltaram a ficar a sós, Poncho disse fazendo círculos na palma da mão dela do jeito que ela gostava:

- Em mim também esta doendo muito Any. - ela o encarou sem entender, os olhos ainda marejados e opacos devido às profundas olheiras. - Toda essa situação, vc nessa cama, eu sem poder fazer nada, apenas me responsabilizar pelo quem aconteceu esta me matando.

MINHAS LINDAS SÓ CONSEGUI POSTAR ESSE...MEU MARIDO TA EM CASA DOENTE...E AINDA POR CIMA TO COM VISITA PRA CHEGAR..

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