Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho passou a manhã inteira rodando pela casa, brincando com os cachorros e olhando o relógio toda hora. Gustavo e Raquel até chegaram à pergunta o que estava acontecendo, mas Poncho não querendo despertar esperanças nele e nos pais respondeu que não tinha nada, que estava apenas entediado agora que estava de férias sem nada pra fazer. E quando finalmente deu 01h30min da tarde, Poncho não se segurou mais e disse que ia dar uma volta pra acabar com o tédio e que estava com o celular caso os pais quisessem falar com ele.

Quando chegou na praça Poncho sentou-se num banco, mas impaciente como estava levantou-se dois segundos depois e começou a se mexer sem sair do lugar enquanto esperava que Any chegasse. Olhou no relógio e sentiu uma angustia ao pensar que faltavam 14 minutos pras 02 da tarde.

- Olá Poncho!

Alfonso se virou na hora e sentiu o coração acelerar ao ver Any tão perto. Se pudesse a abraçaria com toda a força que pudesse e a encheria de beijos. Só Deus e ele sabiam o quanto a noite anterior havia demorado pra passar, mas o que ele não sabia era que a noite também havia sido muito longa pra Any. Suspirando ele disse:

- Oi Any... É muito bom te ver. - e sorriu sem conter a alegria e refrear as esperanças.

Any: Também é muito bom ver vc, de verdade. - respondeu sorrindo sem jeito.

Poncho: Como vc ta? - preocupado.

Any: Acho que bem e vc?

Poncho: Melhor agora que vc chegou... Pode ser bobeira, mas tive medo de que vc não viesse.

Any: Nunca faria isso com vc Poncho. - respondeu sorrindo com ternura sentindo a garganta começar a fechar.

Poncho se aproximou e com cuidado tendo medo de que Any o rejeitasse segurou suas mãos e aos poucos a puxou. Any se aproximou sem conseguir dizer nada enquanto os olhos se enchiam de lágrimas. Quando Poncho num impulso a puxou a abraçando com força nenhum dos dois conseguiu conter as lágrimas e Any teve certeza de qual decisão era a certa a tomar, mas antes que tivesse tempo de dizer Poncho disse na frente:

- Meu amor eu senti tanto a sua falta me perdoa meu amor, me perdoa.

Any: Me perdoa vc Poncho, me perdoa por não ter acreditado em vc, por não ter confiado nas suas palavras e nos anos que vc esteve ao meu lado, mas eu tava com medo de sofrer mais do que já tinha sofrido, só que eu não posso me enganar e enganar meu coração Poncho... Eu te amo. - respondeu chorando.

Poncho a soltou enxugando suas lágrimas e enxugando as lágrimas dela pediu sorrindo:

- Repeti de novo o que vc disse, por favor.

Any sorriu e acariciando o rosto dele sussurrou claramente em resposta:

- Eu... Te... Amo!

Poncho: Era tudo que eu precisava ouvir. - respondeu sorrindo e a puxou pra um beijo apaixonado e sedento.

Any o abraçou sentindo aquele frio no estômago tão gostoso que ela tanto sentira falta. Retribuiu o beijo com a mesma paixão que ele buscando sua língua com a mesma urgência que Alfonso buscava a dela. Ele a abraçou pela cintura com força e Any acariciou os cabelos dele mordiscando o lábio inferior dele arrancando suspiros de ambos. Novamente os dois eram uma coisa só, estavam juntos de novo. Poncho interrompeu o beijo aos poucos bem de vagar deixando um gosto de quero mais. Mordiscou o lábio inferior dela e sussurrou:

- Eu amo vc!

Any sorriu e aproximando o rosto voltou a beijá-lo. Tinham vontade de não se soltarem nunca mais, só eles sabiam quanta falta tinham sentido um do outro e o quanto ansiavam por esses beijos e carinhos novamente. Se um dia se trataram como irmãos e Any até amou Poncho como um irmão mais velho, agora esse sentimento de amor fraterno seria a última coisa que sentiriam novamente um pelo outro na vida, pois, há muito tempo não se viam mais como irmãos. O que restara daquela época eram excelentes lembranças, apenas isso.

Dul saiu do banheiro e atendendo ao telefone perguntou de mau humor:

- O que vc quer mãe?

Dul ficou quieta enquanto a mãe respondia sua pergunta e quando foi responder a linha ficou muda.

- Mãe?... Droga! - respondeu furiosa jogando o celular na cama ao ver que a mãe desligara.

A porta se abriu nesse momento e Ucker entrou. Ao ver a cara da namorada perguntou fechando a porta:

Ucker: O que vc tem?

Dul: Minha mãe ligou. - respondeu chateada.

Ucker: E dai? O que ela queria dessa vez?

Dul: Disse que esta voltando pro México e que vou ter que voltar pra casa. - respondeu com tristeza.

Ucker: Vc não precisa ir se não quiser.

Dul: Não vc não entendeu ela disse exatamente isso: “Estou voltando pro México e vc vai pra casa comigo, não adianta dizer não ou apelar pro seu namorado, vc é minha filha e vai me obedecer!” e eu nem tive tempo de responder, porque ela disse isso e desligou... O que eu vou fazer agora? - sentando na cama desanimada.

Ucker: Calma meu amor, vamos dar um jeito nisso. - respondeu sentando na cama e a abraçou.

Dul: Eu não quero ir embora Ucker, to muito bem aqui, me sinto em casa. - chateada.

Ucker: Mas aqui é sua casa meu amor, ou um dia vai ser também pelo menos. - respondeu dando de ombros.

Dul: E se ela me obrigar a ir embora com ela?

Ucker: Ela não vai te obrigar, eu vou pensar em algo pra resolver isso ok? Confia em mim?

Dul: Confio! - respondeu assentindo.

Ucker: Então relaxa. - respondeu sorrindo e a beijou.