Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Um tempo depois na casa de Mai, a mesma estava vendo T.V. quando a campainha tocou. Estranhou imaginando ser um dos amigos, mas levou um susto quando viu Derrick. O mesmo sorriu sem graça e perguntou:
- Posso falar com vc?
Mai: Co... Comigo?
Derrick: Sim... Temos um assunto pendente não acha?
Mai: Derrick...
Derrick: Eu posso entrar?
Mai abaixou a cabeça e disse dando passagem:
- Claro entra, me desculpe à distração.
Derrick: Tudo bem.
Mai: Mas sobre o que vc quer conversar?
Derrick: Não imagina realmente?
Mai abaixou a cabeça e perguntou num fio de voz:
- Sobre o que aconteceu no aniversário de Poncho e Ucker?
Derrick: É... Infelizmente eu só fui abrir a boca no dia em que a Any ficou sabendo de tudo e com toda essa confusão não tivemos tempo de conversar sobre o assunto.
Mai: Derrick...
Derrick: Deixa eu falar antes, por favor? - pediu.
Mai assentiu constrangida.
Derrick: Eu quero que vc saiba que se eu não falei nada antes foi porque eu tinha medo... Medo de vc me rejeitar, de não querer ficar comigo.
Mai: Eu tenho que confessar que fiquei surpresa.
Derrick: Eu sei e quando a Any achou que Poncho tinha te beijado eu fiquei com medo de que talvez vc pudesse se interessar por ele.
Mai: Imagina, Poncho e eu somos apenas amigos.
Derrick: Eu sei, mas foi nessa hora que eu vi que tinha que fazer alguma coisa.
Mai: E vc fez... Contou tudo né? - perguntou sem jeito.
Derrick: Sim, mas numa hora errada e do jeito errado, devia ter vindo antes e fazer o que estou fazendo agora.
Mai: Mas o jeito como eu soube me ajudou a digerir o assunto, talvez se vc falasse antes e agora com jeito eu me assustaria mais.
Derrick: E por que se assustou?
Mai: Sinceramente? Porque não me acho atraente pra um cara como vc.
Derrick: Como não Mai? Vc é tão linda, tão meiga... Há muito tempo que eu gosto de vc.
Mai: Mas vc nunca disse nada ou fez algo.

Derrick: Por medo ou talvez orgulho de homem, mas quero que vc saiba que eu gosto realmente de vc e se vim aqui hoje com o coração na mão é pra te perguntar se VC quer algo comigo.
Mai: Se eu quero algo com vc?
Derrick: Sim... Vim perguntar se... Vc aceitar namorar comigo!
Mai: O que? - assustada.
Derrick: Isso que vc ouviu... Quer namorar comigo Mai?
Mai o encarou surpresa, os olhos arregalados e o coração acelerado sem saber o que responder.

Any ainda estava deitada na cama de Poncho quando Raquel entrando perguntou:
- Como foi filha?
Any: Horrível mãe... As coisas nunca mais vão ser a mesma.
Raquel: Vcs não podem e não vão conseguir agir como antes, não agora que vc sabe de tudo.
Any: Eu não queria que isso tivesse acontecido mãe.
Raquel: Eu sei que não meu amor, eu sei.
Any: Porque meus pais biológicos me abandonaram, podia ter sido tudo diferente, eu podia ter conhecido vcs de um jeito diferente, quem sabe eu e o Poncho... Ou então ele se apaixonaria por outra menina.
Raquel: Vc não teve culpa do que aconteceu, não sabemos o que levou seus pais biológicos a te abandonarem, mas aqui nunca te faltou nada, sempre amamos vc querida, sempre.
Any: Eu também mãe, mas as coisas entre mim e o Poncho não vão ser mais a mesma e eu não to pronta pra isso, eu to muito confusa, eu gosto dele mãe, mas é diferente da forma como ele gosta de mim e... Quando conversamos, ele me olhava como se eu tivesse culpa do que ta acontecendo.
Raquel: Ele também ta sofrendo filha, dói demais pra ele saber que nem mais como um irmão ele vai poder amar vc, ele não pode demonstrar o amor dele por vc de nenhuma forma.
Any: Mãe o que a gente faz agora?... Poncho era tudo pra mim, era pra cama dele que eu corria quando tinha medo das tempestades, era ele quem me acalmava quando eu tinha pesadelo, ele que me defendia na escola, que me ajudava com os deveres, era ele quem mantinha os garotos longe de mim mesmo conta minha vontade, era pra ele que eu contava tudo, eu tinha orgulho de ser irmã dele, mas e agora o que eu faço?
Raquel: Eu não sei querida, sinceramente não sei. - emocionada.
Any: A verdade é que um perdeu o outro e não podemos fazer nada contra isso... Mãe me ajuda o que faço? Eu to muito confusa, não sei como falar com o Poncho, não sei como olhar pra ele.
Raquel: Acho que só o tempo vai poder curar essas feridas minha filha, as suas e as dele... Enquanto isso vcs vão ter que lidar com isso sozinhos, só vão poder contar consigo mesmos, porque ninguém ou nada do que disserem a vcs vai ajudar... Mas saiba que a sua mãe... De coração vai ta sempre aqui com vc.
Any: Obrigada mãe... Eu te amo!
Raquel: Também te amo! - enxugando o rosto dela e a abraçou.
Any deitou no colo da mãe e assim ficou até se acalmar.