Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Na casa de Mai, Derrick perguntou:
- E então Mai vc aceita namorar comigo?
Mai: Sinceramente eu to surpresa.
Derrick: Eu sei e imagino porque, mas não tem porque ficar assim.
Mai: Eu sei! - sorrindo. - E pra falar a verdade eu acho que no fundo eu sempre gostei de vc.
Derrick: Sério Mai? - surpreso, mas feliz.
Mai: Uhum! - assentiu.
Derrick: Então... Aceita namorar comigo?
Mai: Eu aceito sim! - sorrindo.
Derrick: Oh Mai eu te prometo que vou te fazer muito feliz ok?
Mai: Ok e prometo te fazer muito feliz também.
Derrick: Eu gosto muito de vc morena.
Mai: Também... Muito! - sorrindo.
Derrick a abraçou encurtando a distância entre eles, aos poucos os lábios se encontraram iniciando um beijo apaixonado, dando início há uma bela história de amor.

Alguns dias se passaram e a notícia do namoro de Mai serviu pra alegrar a turma principalmente Any e Poncho que nos últimos dias se tratavam com constrangimento, não se falavam mais como antes, estavam sempre tristes, não tinham a mesma intimidade de antes e não sabiam como falar e agir na presença um do outro o que entristecia Raquel, Gustavo e até os cachorros que percebiam a tristeza de seus donos.
Any desceu pra tomar café e encontrou apenas Poncho na mesa. Vacilou antes de seguir adiante e se aproximou sem fazer barulho, mas Poncho percebeu sua presença e se virou assustando-a.
- É... E os seus, quer dizer nossos pais?
Poncho: Eles já foram. - respondeu sem jeito.
Any: O que a Glória fez de bom hoje? - perguntou sorrindo tentando quebrar a tensão.
Poncho: As coisas de sempre entre elas a torta de maça que vc gosta, prova que ta uma delícia. - respondeu indiferente e se levantou da mesa.
Any: Aonde vc ta indo? - sem jeito.
Poncho: Vou na casa do Ucker fazer uma visita pra ele, Angel e Dul.
Any: Ok. - abaixando a cabeça.
Poncho a encarou, os olhos cheios de lágrimas. Respirou fundo e disse:
- Any!
Any: Hum?! - ela o encarou, os olhos ansiosos esperando que ele dissesse algo ou fizesse algo pra quebrar aquele clima entre eles.
Poncho: Leva comida pros cachorros quando vc terminar de comer ok?
Any: Ta! - assentiu decepcionada.
Poncho fez um aceno de cabeça e saiu em seguida.

Any sentou-se à mesa de café sozinha sentindo falta das constantes brincadeiras que rolavam ali, brincadeiras estas que não aconteciam desde que ela soubera que era filha adotiva. O clima entre os pais ainda era o mesmo, o amor que Any sentia por eles não diminuirá com a notícia, ao contrário, passado todo o choque e o baque da revelação, seu amor e respeito pelos pais pareciam ter aumentado devido ao fato de eles a terem criado e amado como filha, coisa que seus pais biológicos não foram capazes de fazer. Mas com Poncho as coisas estavam completamente diferentes se antes se tratavam como um casal de namorados, na opinião de Angel entre outras pessoas, agora pareciam dois estranhos quando estavam um na presença do outro como se todos os anos que passaram juntos nunca tivessem existido. Pelo menos da parte dela, Any não sabia o que falar o que fazer e como se comportar perto dele e estava começando a pensar que Poncho estava usando o ódio pra esquecê-la, pela forma como a olhava e a tratava friamente. E mesmo Raquel e Gustavo dizendo que Poncho não a odiava, Any não conseguia descartar essa idéia da cabeça. Sentiu as lágrimas escorrendo pelo seu rosto e as enxugou lentamente, lamentando pelas coisas não poderem voltar a ser como antes pelo simples e complicado fato de Poncho amá-la de um jeito e ser correspondido de outro.

Quando chegou ao quintal colocou a comida pros cachorros e sentou na grama brincando com um pauzinho fazendo desenhos abstratos na grama. Percebeu quando minutos depois Jéssy se aproximou com uma bolinha querendo brincar, mas percebendo que a dona não estava lhe dando atenção largou o brinquedo no chão e com o focinho tocou a mão de Any que percebendo a presença dela virou o rosto e perguntou sorrindo triste:
- Vc quer brincar né?
O gemido que Jéssy deu pegando a bolinha respondeu sua pergunta. Any sorriu sabendo que a cachorrinha não tinha culpa nem noção de nada, então pegou a bolinha e jogou longe. Estranhou que Lion e Sharpie não vieram brincar com ela e quando os encontrou estranhou em ver Sharpie deitada na grama com Lion deitado com a cabeça sobre a barriga dela, ambos quietos demais sem terem tocado na comida.

Any: Hei o que foi? - perguntou acariciando o pelo dos dois com ambas as mãos.
Lion ergueu a cabeça e tocou com o focinho a mão de Any encarando a irmã em seguida, gemendo como se quisesse mostrar alguma coisa. Nessa hora Jéssy voltou e como se percebesse o que estava havendo largou o brinquedo no chão e gemeu também como se perguntasse o que estava havendo. Any se ajoelhou e Lion com o focinho a tocou novamente dessa vez no estomago. Preocupada Any acariciou os pêlos de Sharpie dizendo:
- O que foi menina?
Sharpie a encarou e gemeu mexendo a cabeça levemente, os olhos semi-abertos. Dando-se conta de que a cachorra estava com algum problema, Any correu pra dentro e sem escolha, pois, estava sozinha ligou pra clínica veterinária que cuidava de seus cachorros pedindo que viessem depressa.
Minutos depois quando chegaram Glória voltava do supermercado e perguntou:
- Menina o que ta acontecendo?
Any a abraçou chorando e respondeu:
- Sharpie não ta bem aconteceu alguma coisa com ela, fica com o Lion e a Jéssy enquanto eu não volto.

Glória assentiu olhando meio assustada para os dois rapazes que levavam Sharpie no colo pra dentro do carro da clínica enquanto Jéssy e principalmente Lion os cercavam gemendo e choramingando.
Any: Eu volto logo com a sua irmã ta Lion? - acariciando o pêlo dele que chorava e através dos olhos pedia pra ir junto. - Cuida deles pra mim ta? - enxugando o rosto.
Glória: Ta bem! - assentiu preocupada.