Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Na fábrica Fernanda chegou ao lado de Rodrigo que disse:
- Boa tarde senhores.
Raquel: Boa tarde senhores. - sorrindo.
Fernanda: Desculpem a demora, mas com a chuva o transito complicou.
Miguel: Não tem problema.

Flávia: Eu estava pensando de organizarmos um almoço nesse sábado pra tratamentos de negócios e familiarizarmos vcs com os processos de exportação e importação do México.
Gustavo: É uma boa idéia mesmo.
Fernanda: Ah, mas esse sábado não vamos poder ir.
Raquel: Por que não?
Fernanda: Temos dois filhos, vcs sabem a Nathalia de 12 e o Thiago de 09, de sábado eles ficam em casa e não da pra sairmos... Sinto muito!
Gustavo: Desde quando isso é problema? Podem levá-los pra nossa casa né querida?
Raquel: É sim, tenho certeza que eles vão se dar bem com nossos filhos.
Rodrigo: Se não houver problema.
Flávia: Ótimo nossos filhos vão acabar indo também e tenho certeza que eles vão se dar super bem.
Raquel: Podemos fazer um tipo de festa então, o que acham de um churrasco esse sábado então? Nos divertimos um pouco e conversamos sobre o trabalho também. - sorrindo.
Gustavo: Ótima idéia estão combinados então.

Havia parado de chover um pouco quando Any depois de se arrumar desceu e perguntou ao ver Glória:
- Meus pais ainda não chegaram?
Glória: Não querida, a chuva atrasou um pouco uma reunião que iriam fazer.

Any: Ah ta e meu... O Poncho? Onde esta?
Glória: Ainda no quarto, mas o jantar esta pronto chama ele pra vir comer.
Any: Ok! - e se virando subiu as escadas.
Quando chegou ao quarto a porta estava entreaberta e colocando a cabeça pra dentro disse ao ver Poncho deitado na cama e coberto:
- Não acredito que esta com frio, o jantar ta pronto vem comer.
Poncho: Any me faz um favor?
Any: O que? - entrando no quarto estranhando o tom de voz dele.
Poncho: Pega o termômetro pra mim dentro da gaveta?
Any: Pra que vc quer um termômetro? Esta se sentindo mal? - se aproximando.
Poncho: Só to com um pouco de frio, mas pega pra eu ver se estou mesmo com febre.
Any achou o termômetro e depois de limpar e chacoalhar colocou na boca dele perguntando:
- Vc ta sentindo alguma coisa? Foi minha culpa ter tomado essa chuva, deixei os cachorros soltos depois que Sharpie chegou e vc teve que coloca-los nas casas sozinhos, deve ser por isso que me odeia tanto. - e tirou o termômetro da boca dele. - Esta com 38, vai ter que tomar alguma coisa. - preocupada.

Poncho: De onde tirou isso?... Quem disse que te odeio? - tremendo de frio.
Any: Ninguém! Descobri isso por mim mesma. - colocando a mão na testa dele.
Poncho: Eu não te odeio Any. - segurando a mão dela. - Vc sabe disso.
A mão dele estava quente e em contato com a dela lhe transmitia uma sensação de carinho e ternura diferente da que sentia antes quando ele a tocava. Isso a assustou fazendo com que afastasse a mão dizendo:
- Vou buscar alguma coisa pra vc tomar.
Poncho: Não precisa! - tentando impedi-la.
Any: Como não vc precisa de um remédio, não discuta comigo... Já volto! - e saiu decidida.
Poncho só pode sorrir vendo que a velha Any de sempre estava de volta, só não sabia por quanto tempo.

Quando Any voltou com o remédio se assustou vendo Poncho todo suado.
- Vc piorou!
Poncho: Eu... Eu to bem!
Any: Não tenta me enganar vc não ta bem... Trouxe os remédios e esses panos.
Depois de molhá-los na água fria Any colocou o pano sobre a testa dele e pegou os comprimidos e um copo com água. Poncho deitou na cama depois de tomá-los e disse começando a delirar:
- Senti tanto medo de te... Perder pra sempre quando soube de tudo.
Any: Esqueci isso Poncho, já passou.
Poncho: Não, não passou... A gente... Nós dois!... Não somos mais os mesmos.
Any: Não podemos nos comportar como antes depois de tudo. - abaixando a cabeça.
Poncho: Eu sei, mas quero que saiba que se me afastei... Foi pra não te assustar... Pra não ficar com medo.
Any: Medo? De vc? - ele assentiu. - Como pode achar que eu teria medo de vc?
Poncho: Então se não tem medo de mim, pode ficar um pouco mais perto?
Any não entendeu, mas se aproximou da cama e num ato automático ficou acariciando os cabelos dele enquanto o encarava. Poncho levou a mão ao rosto dela e acariciando-o disse:

- Sinto saudade de antes. - Any sorriu dizendo que também sentia. - Eu ainda amo muito vc pequena.
Any ficou sentindo um nervosismo tomar conta dela quando Poncho puxou seu rosto delicadamente pra mais perto dele enquanto também se aproximava. Com o coração disparando Any fechou os olhos ao sentir lábios quentes tocarem o seu com delicadeza, os mesmos lábios que a tocaram na festa em seu primeiro beijo. E toda aquela sensação de felicidade, de estar flutuando com borboletas no estômago voltou quando o beijo se intensificou e as línguas se encontraram explorando o interior das bocas. Quando se separaram lentamente Any abriu os olhos ainda atônita e viu Poncho sorrindo levando a mão dela aos lábios onde deu um beijo. Aos poucos e ainda segurando a mão dela fechou os olhos e dormiu tranqüilamente devido aos efeitos do remédio.
Foi então que a ficha de Any caiu. Soltando a mão com delicadeza, mas pressa, ela saiu do quarto aturdida se trancando no seu. Sentou na cama e abraçando sua boneca ficou relembrando dos dois beijos que Poncho lhe dera e de como seu coração tinha disparado em ambos.

- O que ta acontecendo comigo? Eu gostei do beijo, nunca senti isso antes, nem quando o Kuno me beijou, mas não ta certo, Poncho não é meu irmão de sangue, mas sempre o vi assim, eu não posso ta gostando dele, não posso isso é loucura. - disse apertando a boneca nos braços com os olhos marejados.

Mais tarde quando os pais chegando Glória contou o que tinha acontecido com Poncho. Raquel e Gustavo foram ver o filho que dormia. A febre estava um pouco mais baixa o que os tranqüilizou.
Any dormia no seu quarto abraçada com sua boneca quando a mãe chegou e a cobriu. Any acordando pergunto:
- Poncho esta melhor? - preocupada.
Raquel: Ta sim filha, a febre abaixou um pouco... Vc jantou?
Any: Um pouco, mas por que demoraram tanto?
Raquel: A reunião atrasou e acabou demorando mais do que imaginávamos.
Any: Ah ta!
Raquel: Ta tudo bem filha?
Any: Uhum! - assentiu.
Raquel: Bom eu vou jantar com seu pai e depois vamos dar mais uma olhada no seu irmão e vamos dormir.
Any: Se ele piorar vc me avisa?
Raquel: Aviso sim! - sorrindo.
Any assentiu e a mãe saiu do quarto em seguida.