Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

No quarto Any se deitou na cama lembrando-se de algumas coisas que vivera com Poncho...

[...] Any desceu correndo com a mochila nas costas tentando prender as presilhas ao cabelo, deu um beijo nos pais e depois de dar no irmão o mesmo disse:
- Vem aqui que eu te ajudo. - prendendo o cabelo dela certinho com as presilhas.
Any: Obrigada mano. - tirando a mochila das costas e sentou-se a mesa.
Poncho tomou um gole de suco e disse:
- Pai já decidi que carro vou querer como presente de 18 anos.
Gustavo: Aposto que aquele prateado.
Poncho: Não o azul de quatro portas zerinho.
Any: Aquele que me mostrou na foto?
Poncho: Uhum. - colocando um pedaço de bolo na boca.
Any: Ah se ganhar mesmo ele, vc me deixa dirigir também Poncho?
Raquel: Filha!
Any: Ah tenho 17 anos já é bom que ai vou treinando.
Gustavo: Se o seu irmão topar te ensinar...
Any encarou Poncho sorrindo e implorando que ele dissesse que sim. O mesmo sorriu e depois de lhe dar um beijo no rosto respondeu:
- Te ensino sim não se preocupe, contanto que não bata ele na primeira aula.
Any sorriu e respondeu o abraçando de lado:
- Pode deixar te amo mano. - dando um beijo no rosto dele e voltou a comer em seguida. [...]

[...] - Sinto saudade de antes. - Any sorriu dizendo que também sentia. - Eu ainda amo muito vc pequena.
Any ficou sentindo um nervosismo tomar conta dela quando Poncho puxou seu rosto delicadamente pra mais perto dele enquanto também se aproximava. Com o coração disparando Any fechou os olhos ao sentir lábios quentes tocarem o seu com delicadeza, os mesmos lábios que a tocaram na festa em seu primeiro beijo. E toda aquela sensação de felicidade, de estar flutuando com borboletas no estômago voltou quando o beijo se intensificou e as línguas se encontraram explorando o interior das bocas. Quando se separaram lentamente Any abriu os olhos ainda atônita e viu Poncho sorrindo levando a mão dela aos lábios onde deu um beijo. Aos poucos e ainda segurando a mão dela fechou os olhos e dormiu tranqüilamente devido aos efeitos do remédio.

[...] - ANY!
A mesma se virou assustando e nesse momento viu um carro vindo pra cima dela e Poncho ao mesmo tempo correndo na sua direção. Quando a alcançou só deu tempo de empurrá-la sendo pego pelo carro no seu lugar.

Any sentada no chão encarou com os olhos marejados e assustados Poncho bater contra o pára-brisa do carro que trincou e cair no chão rolando várias vezes, parando de barriga pra cima com os braços e as mãos sangrando, a calça rasgada em vários pontos mostrando sangue e no rosto todo arranhado a boca sangrava e acima da sobrancelha onde havia um fundo corte sangrava mais ainda. O motorista assustado acelerou indo embora sem ajudar e os outros correram na direção dos dois. [...]

Despertou dos pensamentos quando Raquel entrou no quarto e perguntou:
- Trouxe um lanche querida.
Any: Eu to sem fome mãe.
Raquel: Come, por favor.
Any sem escolha pegou o prato com lanche e o suco, por fim acabou comendo o que tava lá, em seguida deitou na cama e tentou dormir, sem conseguir tirar o irmão da cabeça.

Alguns dias se passaram e Poncho não reagiu, Any, Raquel e Gustavo iam ao hospital todos os dias e ficavam admirando-o através de um vidro. Mas naquela manhã seria a primeira vez que poderiam entrar no quarto pra vê-lo. Depois que Gustavo e Raquel entraram, Any pediu pra que Dul entrasse com ela. Quando viu Poncho ainda com o tubo de respiração deitado na cama, Any não conteu o choro e Dul a abraçou guiando-a até a cama tentando conter as lágrimas. Dul sentou Any na cadeira e disse:
- Vou te deixar sozinha com ele. - e saiu.
Any pegou na mão de Poncho e dando um beijo sussurrou:
- Eu sinto tanto a sua falta ultimamente... Vc não devia ter entrado na frente daquele carro, era pra eu estar ai no seu lugar e não vc!... Acorda logo Poncho, tenho uma coisa pra dizer e vc precisa saber... Não quero que morra sem saber que eu to apaixonada por vc da mesma forma que vc é apaixonado por mim... Não quero que morra sem saber disso, eu tenho que te pedir perdão pelo que aconteceu, pelas coisas que te falei e... Dizer que eu te amo! Um amor maior e muito mais forte do que o que eu sentia quando pensava que éramos irmãos.

Any soltou a mão dele sabendo que não poderia ficar ali por muito tempo. Aproximou-se e lhe deu um leve beijo nos lábios. Em seguida sussurrou se afastando:
- Eu te amo! Volta logo... Vou estar ali fora te esperando, eu prometo.
Dul abriu a porta nesse momento e colocando a cabeça pra dentro perguntou:
- Vamos?
Any assentiu e saiu com ela, antes de fechar a porta olhou pra cama onde Poncho dormia.
Quando saiu do quarto encontrou duas crianças e perguntou à Angel:
- Quem são eles?
Angel: Filhos da Fernanda e do Rodrigo.
Any: Ah ta.
Mai: Amor entra comigo pra ver o Poncho? - falando com Derrick que assentiu.
Any se aproximou e Fernanda disse:
- Any quero que conheça meus filhos, Nathalia de 12 anos e Thiago de 09.
Any: Olá. - sorrindo triste.
Thiago: Vc ta chorando por causa do seu irmão?
Any: É! - assentiu.
Nathalia: Não fica assim não, logo, logo, seu irmão vai acordar e vai ficar tudo bem.
Any: Tomara. - sorrindo.
Thiago: Nossa mãe disse que depois vamos poder ver ele também.
Nathalia: Seu irmão é bonito?
Any: É sim... Lindo! - sorrindo.
Nathalia: Se parecer com vc deve ser bem bonito mesmo.

Any: Não nos parecemos, mas... Ele é bonito sim.
Nathalia: Vcs tem namorados?
Any: Não.
Thiago: Eu tenho uma lá na minha escola.
Nathalia: É mentira dele, ele não tem namorada não.
Thiago: E vc tem?
Nathalia: Se eu falar que sim?
Thiago: Sei... Vc ta mentindo.
Nathalia o encarou brava e Rodrigo aparecendo disse:
- Vamos comigo pra lá? Até mais Any.
Any: Vcs já vão?
Fernanda: Já sim, mas voltamos logo ok?
Any assentiu se despediu dos quatro e foi pra perto da mãe.