Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Enquanto isso Angel arrastou Chris até a cantina que perguntou:
- O que queria falar comigo?
Angel: Eu tenho uma coisa pra te contar.
Chris: O que?
Angel: Talvez vc me odeie, mas... Preciso que sabia que... Fui eu quem te beijou na festa.
Chris: O que disse?
Angel: O que vc ouviu... Eu te beijei na festa do Poncho.
Chris: E por que nunca me disse que foi vc?
Angel: Porque eu tive medo de vc não querer nada comigo.
Chris: Por eu ser galinha certo?
Angel assentiu e perguntou:
- Me desculpa pelo que aconteceu?
Chris: Só se vc me desculpar por eu sempre ter sentido uma atração por vc, mas nunca ter me aproximado.

Angel: O que? Vc gosta de mim?
Chris: Sempre gostei.
Angel: E por que nunca me disse? - com as mãos na cintura.
Chris: Porque achei que nunca ia querer ficar comigo, me achava pouca coisa pra vc.
Angel: Mas saiba que vc não é viu! Por que eu também sempre gostei de vc.
Chris: Verdade?
Angel: Uhum! - sorrindo.
Chris: Então será que vc pode... Me dar um beijo? Como aquele da festa?
Angel sorriu e aos poucos se aproximou de Chris lhe dando um beijo, o mesmo a abraçou e um tempo depois quando se soltaram ele disse:
- Sabe de uma coisa, o beijo parece bem melhor agora.
Angel sorriu e o beijou de novo.

Um mês se passou e Poncho não acordou do coma, levando os pais a uma preocupação enorme e Any a um desespero já que ela se sentia culpada. A única coisa que animou um pouco as coisas foi o entendimento entre Chris e Angel, mas Any no fundo sofria e tinha inveja deles, pois, todos os seus amigos estavam bem com seus amores e só ela corria o risco de perder Poncho sem nem sequer poder aproveitar alguma coisa com ele e principalmente lhe pedir desculpas e perdão pela forma como o tratou.

Numa noite Raquel acordou assustada ouvindo a filha gritar, quando entrou no quarto perguntou:
- Filha o que foi?
Any estava sentada na cama chorando e disse encarando a mãe:
- Me ajuda mãe, por favor.
Raquel a abraçou tentando acalmá-la sem saber o que fazer. Quando Any se acalmou disse:
- Não agüento mais esperar mamãe.
Raquel; Filha do que ta falando?
Any: Eu quero que o Poncho acorde... Até quando ele vai ficar daquele jeito? - a encarando.
Raquel: Meu anjo eu sei que ta difícil, principalmente pra vc, mas temos que ter fé.
Any: Ele ta assim por minha culpa.
Raquel: Não meu amor ele ta assim porque sofreu um acidente.
Any: Um acidente que era pra mim mãe. - teimou chorando.
Raquel: Não pensa nisso querida.
Any: Não consigo mãe... Tem uma coisa que a senhora não sabe.
Raquel: O que é?
Any: Promete não se zangar?
Raquel: Não... O que foi? - encarando a filha.
Any: Eu... Eu to apaixonada pelo Poncho mãe. - voltando a chorar.
Raquel: Apaixonada por ele? Tem certeza? - confusa.
Any: Tenho... Acho que desde o dia em que ele me beijou na festa... Mas a senhora lembra daquele dia que ele ficou doente? - a encarando.

Raquel: Lembro o que tem? - curiosa.
Any: Ele me beijou outra vez e eu correspondi só então percebi que meus sentimentos por ele estavam mudando, mas fiquei confusa demais e só entendi realmente que o amo depois desse acidente, mas não quero que ele morra por minha culpa sem saber disso, seu eu lhe pedir desculpas.
Raquel: Ele não vai morrer, fica calma.
Any: A senhora não ta brava? - surpresa.
Raquel: Lógico que não... Passeio os últimos anos vendo Poncho suspirar por vc e vou ficar muito feliz se quando ele acordar vcs se entenderem. - sorrindo.
Any: Acha que o pai vai ser contra?
Raquel: Filha o que nós pais queremos é ver nossos filhos felizes e se vc e Poncho estiverem felizes juntos, como sei que estarão vamos ficar felizes. - sorrindo.
Any sorriu mais confiante e a abraçou. Quando se soltaram Raquel disse:
- Mas agora é melhor a senhorita ir dormir ok? - se levantando da cama
Any: Esta bem.
Raquel: Amanhã é um novo dia e vai ficar tudo bem. - sorrindo e a cobriu.
Any: Mãe... Obrigada por ter me ouvido.
Raquel: De nada querida, durma com os anjos.

Any: Vc também. - respondeu sorrindo. - Ah... Será que pode guardar segredo?... Por enquanto?
Raquel: Posso sim. - respondeu sorrindo e em seguida fechou a porta.