Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho jogou o celular com força no sofá esbravejando, nesse momento Raquel chegou e perguntou:

- O que aconteceu filho?
Poncho: A Any sumiu mãe, já cansei de ligar no celular dela e ninguém atende.
Raquel: Tem certeza filho?
Poncho: Tenho... A gente marcou de se encontrar na saída da escola, ela não apareceu e não voltou pra casa até agora.
Raquel: Vc ligou pras amigas dela?
Poncho: Pra todas. - respondeu aflito. - E se tiver acontecido alguma coisa?
Raquel: Olha vamos esperar... Mais uma hora ok? Se nesse tempo ela não aparecer… Ligamos pra polícia.
Poncho assentiu ainda preocupado.
Raquel: Vc comeu alguma coisa? - perguntou preocupada.
Poncho: Não, eu to sem fome.
Raquel: Como sem fome se deve estar nesse telefone desde a hora que chegou?
Poncho: Mãe eu não vou conseguir comer enquanto não souber o que aconteceu com a Any.
Raquel: Filho tenho certeza que ela vai entrar daqui a pouco por aquela porta e dar uma bela explicação.
Poncho: Pois, eu acho bom porque vou dar uma bela bronca nela.
Raquel: Então come pra poder ter forças pra brigar com ela e depois enchê-la de beijos.

Poncho: Ta bem, vc venceu. - respondeu convencido e se levantou.
Raquel sorriu escondendo por trás a preocupação que tinha pelo sumiço de Any.

Na casa de Ucker, Angel chegou perto de Dul e perguntou:
- Sua mãe deu noticias cunhadinha?
Dul: Não, nenhuma.
Angel: E isso é bom ou ruim?
Dul: Creio que ruim... Indica que ela esta armando alguma coisa.
Angel: Hum... Mas não fica preocupada com isso não Dul, ela vai acabar deixando vc morar aqui.
Dul: Tomara, porque eu não quero ir embora. - triste.
Angel: E vc não vai, vai ficar tudo bem ok? - sorrindo confiante.
Dul assentiu sorrindo. Nesse momento Ucker desceu as escadas e perguntou:
- Vamos jantar amor?
Dul: Vamos sim, tenho que confessar que estou com fome. - sorriu.
Angel: Posso acompanha-los? - se levantando sorrindo.
Ucker: Fazer o que né? - respondeu de má vontade.
Angel mostrou a língua e em seguida saiu atrás dos dois.

Um tempo depois na casa de Poncho, Raquel disse ao telefone:
- Ela esta desaparecida desde manhã... Sim, foi vista a última vez no colégio Saleziano... Ok vou ficar aguardando, obrigada! - e desligou tentando camuflar o nervosismo.

Poncho: O que eles disseram?
Raquel: Vão vir aqui pegar uma foto dela e começarão as buscas.
Poncho: Eu sabia que ela não tinha sumido de propósito.
Raquel: Filho calma, eles vão encontrar ela.
Poncho: Mãe e se isso for um seqüestro como aqueles que vemos na t.v.
Raquel: Se realmente for isso, eles vão fazer contato pra pedir dinheiro, e se realmente ela foi seqüestrada, que volte logo... Dessa vez esta sendo bem pior esse sumiço dela. - respondeu com os olhos marejados.
Poncho assentiu e abraçou a mãe tão preocupado quanto ela. Minutos depois dois guardas apareceram e levaram uma foto de Any informando que se tivessem noticia eles entrariam em contato.

No outro dia de manhã, Any acordou com a luz forte em seu rosto, deu-se conta de que continuava amarrada da mesma forma e que dormira sentada devido ao cansaço. Havia chorado a noite toda pensando em como estariam seus pais, Poncho e seus amigos. Assustou-se quando Kuno apareceu e disse:
- Bom dia princesa, já se convenceu de que esta apaixonada por mim?

Any: Kuno, me solta, por favor, essas cordas estão me machucando, meu corpo ta doendo, eu to com fome, com sede, não dormi direito... O que vc ganha fazendo isso comigo?
Kuno: Vc! - respondeu sorrindo. - Mas sabe eu adoraria ficar aqui com vc, mas tenho que ir pra escola.
Any: Me solta antes, por favor. - implorou.
Kuno: Desculpe, não posso fazer isso.
Any: SOCORRO ALGUÉM ME AJUDA! - começou a gritar e Kuno cruzou os braços sorrindo.
Kuno: Ninguém vai te ouvir Any... Pode gritar a vontade, só vai se cansar. - respondeu sorrindo e se afastou.
Any gritou por ajuda mais alguns minutos até exausta deitar no chão, viu então que próximo dali tinha água e comida, se aproximou e devorou tudo da maneira que conseguiu desperdiçando metade da água e da comida que estava lá.

 
Na escola Poncho desceu do carro e bateu a porta do mesmo. Ucker, Dul e Angel que chegavam nesse momento viram a cena e se aproximando Ucker perguntou:
- Ta tudo bem cara?
Dul: Cadê a Any?
Poncho: É exatamente ai que esta o problema.
Angel: Do que vc ta falando?
Poncho: Any sumiu gente, não sei aonde foi parar. - respondeu preocupado.

Ucker: Como assim sumiu? Explica isso direito.
Angel: Ela não estava com vc ontem?
Poncho: Sim, mas lembram que ela não apareceu na hora da saída e eu fui embora?
Dul: Uhum... Ela não voltou pra casa até agora? - assustada.
Poncho: Não, ligamos pra polícia mais até agora nenhuma noticia dela... Eu to ficando desesperado gente mais do que fiquei da outra vez, porque dessa vez é pior ela não tinha motivos pra sumir e ninguém liga pra dizer onde ela esta.
Angel: Calma Poncho vai ficar tudo bem, ela vai aparecer.
Poncho: Eu não sei eu to com mito medo de que alguma coisa realmente ruim tenha acontecido.
Ucker: Olha eu sei que vc deve ta preocupado, mas tem que ter fé amigo, ela vai aparecer.
Poncho: Por que tinha que acontecer logo agora que a gente tinha se acertado?
Dul: Não fica assim Poncho, pensa positivo, ela vai aparecer logo.
Poncho: Eu não sei gente, a única coisa que sei é que eu morro se alguma coisa acontecer com ela.
Angel: Mas não vai acontecer nada, ela vai aparecer e vai ficar tudo bem.
Ponho: Tomara, porque eu vou entrar em desespero se ela não aparecer.

Ucker: Mas pode contar com a gente amigo, vamos te dar toda a força que precisar. - sorrindo.
Poncho: Valeu gente, de verdade.
Dul: Vamos pra aula então né? - sorrindo.
Poncho: Pior que eu nem sei se vou conseguir prestar atenção em alguma coisa.
Angel: Consegue sim, talvez seja bom pra vc se distrair um pouco.
Poncho: É quem sabe. - respondeu dando de ombros.
Ucker: Assiste à aula, tenta dar uma relaxada, uma desestressada que vai ficar tudo bem.
Mas Poncho não conseguiu seguir o conselho dos amigos, passou a aula toda distraído sem conseguir tirar seus pensamentos de Any, pensando em como ela estava, onde estava, com quem estava e por que havia sumido. Tinha quase certeza de que a haviam seqüestrado só não entendia porque esse seqüestrador não se comunicava e pedia o dinheiro pra libertá-la como todos os outros faziam. Ou será que esses seqüestrados não queriam um resgate? Essa dúvida martelou na cabeça dele fazendo com que se preocupasse e desesperasse mais.