Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Na hora do intervalo Mai perguntou assustada:
- Como assim a Any desapareceu Poncho?
Derrick: Que absurdo, bem que eu estranhei ela não ter aparecido na aula.

Mai: Era por isso que vc tava tão desligado hoje?
Poncho: Era... Eu tento encontrar uma resposta pro sumiço dela, mas eu não encontro gente... Eu vou acabar ficando louco desse jeito.
Derrick: Olha eu concordo com vc que Any não sumiu de propósito, mas tenta se acalmar, a polícia ta cuidando disso, logo vão acha-la.
Mai: É vc ainda vai rir de todo esse susto vai ver.
Poncho: Eu não sei gente, meu medo é muito grande pra eu conseguir pensar positivo.
Derrick: Mas não pode vc tem que ser forte. - colocando a mão no ombro dele.
Poncho assentiu sem saber que Rafa e Kuno escutavam a conversa.
Rafa: Vc não acha que ta passando dos limites? Se a polícia te pega Kuno?
Kuno: Não vai pegar, ao menos que eu desapareça e isso não vai acontecer, porque eu quero ver a cara de sofrimento do Poncho.
Rafa: Mas e a Any?
Kuno: Ela esta bem, exceto que esta amarrada, esta sendo bem tratada.
Rafa: Vc é maluco, seqüestrou a Any, precisar deixar ela livre antes que as coisas piorem.
Kuno: Esqueceu que vc me ajudou?
Rafa: Não, não esqueci, mas não posso concordar com isso.

Kuno: Olha se cair fora, nunca mais converso com vc, to falando sério.
Rafa resmungou alguma coisa e minutos depois ele e Kuno foram embora.

Mais tarde Any estava deitada no chão quando Kuno chegou e perguntou:
- Esta com fome? Trouxe comida.
Any: Pode me desamarrar, meus braços e minhas mãos doem muito.
Kuno se aproximou e a soltando disse:
- Isso pode acabar se vc resolver ficar comigo.
Any suspirou quando teve os braços liberados e os massageando disse:
- Eu já gostei de vc e vc me traiu como quer que ainda sinta algo por vc? Me deixa ir embora, por favor!
Kuno: Pra que? Pra vc ficar com o Poncho hein? - apertando o rosto dela. - Vc é minha Any e é bom que entenda isso logo ou vai morrer aqui. - disse furioso e a amarrou novamente, fazendo Any chorar.
Any: Me deixa ir, eu não vou contar nada a ninguém.
Kuno: Sabe seu namorado esta muito preocupado, mandou a policia atrás de vc, esta com saudade dele Any?
Any: Estou sim! - rebateu chorando. - Me deixa vê-lo! - pediu.

Kuno: NUNCA! - gritou dando um tapa no seu rosto. - Vc só vai sair daqui quando for minha. - falou próximo ao rosto dela e quando foi beijá-la Any virou o rosto e ele se afastou furioso.
Any: EU TE ODEIO, TENHO NOJO DE VC!... Alguém me ajuda, por favor, me tirem daqui pelo amor de Deus esse cara é louco, me tirem daqui. - pediu chorando.

Alguns dias depois Poncho entrou furioso batendo a porta de casa, Raquel entrou em seguida dizendo:
- Filho não adianta ficar assim.
Poncho: Como vc quer que eu fique se faz uma semana que ta sumida.
Raquel: Poncho...
Poncho: O que aconteceu com ela, aonde ela ta porque nenhum policial a encontra? - perguntou e sentou no sofá começando a chorar. - Eu vou ficar louco desse jeito.
Raquel se aproximando e abraçando o filho disse:
- Eu sei o que vc ta sentindo, eu também to desesperada, queria saber o que aconteceu pra gente do nada ver nossas vidas se encher de tristeza e quando eu achei que estava tudo bem, olha o que acontece.
Poncho: Mãe eu quero ela de volta.
Raquel: Eu também filho. - chorando junto com ele.
Glória apareceu nesse momento e perguntou:

- Senhora desculpe eu perguntar, mas... Os cachorros não querem comer, estão quietos demais.
Poncho: Deixa Glória eu vou lá dar comida pra eles. - disse se levantando enxugando o rosto.
Quando Poncho saiu lá fora, ele chamou os cachorros sem muito ânimo e os três responderam da mesma forma se aproximando bem devagar, como se tivessem tristes pelo esquecimento da dona.
- Vcs precisam comer, Any... Vai querer brincar muito com vcs quando voltar. - disse chorando.
Espalhou as bandejas e se sentou no chão, vendo eles comerem.

[...] Poncho: Quer ajuda? - chegando sorrindo.
Any: Se vc puder distrair eles enquanto pego a comida...?
Poncho: Claro mana. - pegando dois ossos e uma bolinha de borracha.
Quando se aproximou dos cães, os mesmos vendo os brinquedinhos começaram a rodeá-lo.
- Lion, Sharpie vão buscar vão. - jogando dois ossos pra eles que saíram correndo. - Não fica triste não Jéssy, aqui ó vai lá buscar! - jogando a bolinha no momento que Sharpie e Lion voltavam com seus ossos.

Any rapidamente voltou com a comida e a água chamando novamente a atenção dos cães, se abaixou e colocou com a ajuda do irmão as tigelas em lugares separados Lion que comia sua comida sem xeretar na da irmã e na de Jéssy não precisou ser observado ao contrário das duas que sempre tentavam pegar a comida das outras tigelas. Any ficou de olho em Jéssy enquanto Poncho olhava Sharpie. Minutos depois levaram as tigelas pra dentro e entregaram a Glória. Quando estavam voltando pros cachorros Gustavo gritou:
- Se apressem que eu levo vcs.
Any: Não precisa pai. - pegando Jéssy no colo.
Gustavo: Mas hoje da pra levar e é só enquanto o rapaz aqui não fica motorizado.
Any: Que chique vai pra escola de carrinho. - soltando Jéssy e fingindo que dirigia.
Os três riram e quando acabaram de se despedir dos cães e Glória foram com Gustavo pro colégio. [...]

Poncho viu uma lágrima escorrer e pingar na bolinha que ele segurava, enxugou o rosto vendo os cachorros se aproximaram e jogou a bolinha longe, os três na mesma hora foram atrás.

Na casa onde Any estava, Kuno abriu a porta e entrou, quando avistou Any deitada no chão perguntou:

- O que vc tem?
Any: Não estou me sentindo bem... Meus pulsos e meus tornozelos, onde vc amarrou estão doendo muito e... Minha garganta ta ardendo muito. - respondeu sonolenta.
Kuno franziu o cenho, desconfiado que aquilo fosse mentira, mas quando tocou no rosto dela disse assustada:
- Mas que porcaria Any vc ta com febre!
Any: Então me solta... Eu não agüento mais ficar aqui. - pediu cansada.
Quando ela teve um acesso de tosse Kuno se assustou e perguntou bravo:
- Vc ta doente, por que vc teve que ficar doente Any?
Any: Me solta e me leva pro hospital Kuno.
Kuno: Não posso eles vão fazer perguntas... Olha eu vou te soltar, mas se fugir...
Any: Eu não vou fugir... Não vê que eu to com febre e o corpo todo doendo.
Kuno: Isso é culpa sua, porque não pode se apaixonar por mim, eu gosto tanto de vc. - respondeu a soltando.
Any: Então me leva embora. - pediu aliviada ao sentir as cordas se afrouxando soltando seus braços e pernas.
Kuno: Não! - respondeu se afastando. - Tem comida aqui, eu vou ter que sair, mas em 20 minutos eu volto, se tentar alguma coisa vai morrer aqui, eu juro.

Any fechou os olhos como se tivesse dormido, quando ouviu a porta se fechar abriu os olhos e fez força pra conseguir comer e beber o máximo que conseguisse. “Vou morrer se continuar aqui... Essa é a primeira chance em dias que eu tenho pra fugir, tenho que dar um jeito de fugir daqui... E vai ser quando o Kuno voltar!, pensou decidida enquanto enfrentava as dores na garganta e no corpo e comia pra ter força pra sair dali.

*BOM FINAL DE SEMANA!!!!!!

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