Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Foi então que ouviu a porta se abrir e entrou em desespero, ele disse que só voltaria em 20 minutos, com cuidado então jogou o resto da comida que havia na vasilha de ferro e se escondeu.
- Any esqueci de te dizer uma coisa. - entrando na casa e viu o quarto vazio. - Any! - chamou estranhando. - Sabia que vc ia querer aprontar alguma coisa, mas acho bom aparecer ou vai se dar mal Any.
Sem ele perceber Any deu a volta e surgiu atrás dele, com toda a força que conseguiu reunir deu a tigela na cabeça dele vendo sangue sair. Largou em seguida a mesma no chão e saiu correndo em seguida cambaleando tentando não desmaiar, quando abriu a porta e saiu viu muito mato e sem pensar duas vezes se enfiou no meio deles tentando fugir. Dentro da casa Kuno tentava se levantar e quando conseguiu disse:
- Desgraçada vai se arrepender disso tenho pena de vc quando te pegar... ANY! - gritou indo pra fora da casa.
Ela quando ouviu o grito dele se desesperou e saiu correndo tentando achar a estrada.

Na casa de Raquel, a mesma disse:
- Que bom que vcs vieram... Estão demonstrando ser excelentes amigos.
Fernanda: Não precisa agradecer, imaginamos o que vc esta passando.
Raquel sorriu agradecida. No sofá Poncho estava encarando uma foto de Any quando Thiago e Nathalia se aproximaram dele. O garotinho sorriu e disse:
- Sua namorada é muito bonita.
Poncho: Obrigado. - sorrindo triste.
Thiago: Sabe não entendi porque vc ta namorando sua irmã... Eu posso namorar o Nathalia se um dia eu quiser?
Nathalia: Ai credo, claro que não, Any não é irmã do Poncho, por isso podem namorar... Os pais dele adotaram ela, eles são irmãos de mentira, não de verdade igual à gente.
Thiago: Ah entendi. - respondeu e Poncho sorriu.

Nathalia: Mas não fica assim Poncho logo, logo a Any vai aparecer. - sorrindo.
Poncho: Obrigado, vcs são muito espertos e legais. - sorrindo.
Thiago: Nossos pais também falam isso. - sorrindo.
Nathalia: A gente só é chato quando ta brigando.
Thiago: Vc brigava com a Any quando eram pequenos? - curioso.
Poncho: Sim... Brigas entre irmãos de mentira ou de verdade são normais.
Thiago: Hum... Poncho eu também tenho uma namorada sabia? Mas ela não era minha irmã.
Nathalia: É mentira vc não tem namorada.
Thiago: Vc também não e diz pras suas amigas que tem.
Nathalia: Garoto eu te odeio.
Poncho: Hei vcs não precisam brigar por isso, um dia vcs vão namorar não se preocupem.
Thiago: É vc tem razão, mas que eu já tenho uma já tenho.
Nathalia: Eu também. - afirmou pra Poncho e fuzilou o irmão com os olhos.

Longe dali Any corria assustada sabendo que Kuno estava por perto, quando estava achando que morreria ou perdida naquela floresta ou por Kuno que mais um pouco a encontraria, ela avistou uma trilha e depositando suas esperanças nela a seguiu.

Respirou aliviada fechando os olhos quando viu a pista. Estava cansada, suada, suja e machucada nos pulsos e nas pernas onde fora amarrada e arranhada em alguns lugares por causa dos galhos. Quando chegou na pista um medo a invadiu não sabia que direção tomar, a pista era reta e havia algumas curvas, parecia muito deserta pro desespero dela.
- Pra onde eu vou... Se ficar aqui parada, Kuno vai me encontrar... O que eu faço Meu Deus! - pediu chorando.
Foi então que avistou uma caminhonete se aproximando, quando ele estava a uma boa distância ela entrou no meio da pista fazendo sinal, enquanto sentia a vista embaçar, sabia que desmaiaria a qualquer momento. O carro parou então e antes que o motorista perguntasse algo, ela foi até a janela e pediu:
- Me ajuda... Senhor! Eu...
O motorista se assustou quando ela desmaiou e abriu a porta rapidamente.
- Moça, moça! - segurando a mão dela tentando acordá-la.
Viu então os machucados dela e percebeu que ela ardia em febre. Na hora a pegou no colo e deu a volta no carro colocando-a no banco de passageiro.

- O que eu faço agora com essa menina? - perguntou-se quando entrou no carro.
Decidiu então levá-la pra um hospital, um médico era do que essa garota estava precisando com urgência.

Mais tarde na casa de Raquel e Gustavo, Fernanda e Rodrigo já haviam ido embora levando os filhos quando o telefone começou a tocar. Glória ao atender perguntou:
- Alô quem esta falando?
- Queremos falar com os parentes de Anahí Giovanna Herrera Rodriguez. - respondeu uma mulher.
Glória: De onde é? - perguntou assustada.
- Do hospital Ribeiro Alvarez.
Nesse momento Poncho descia as escadas e estranhando a cara de Glória perguntou:
- Quem é?
Glória: Do hospital... Querem falar com os parentes da menina.
Poncho imediatamente tomou o telefone da mão dela e perguntou:
- Aqui quem fala é o namorado dela, vcs encontraram a Any?
- Um senhor apareceu aqui com uma garota, disse que a encontrou numa estrada pedindo por ajuda, encontramos com uma ela uma carteira de identidade e um celular, as últimas chamadas eram desse número.
Poncho: Any! - sussurrou fechando os olhos. - Aonde ela esta? Qual o nome do hospital? - ansioso.

- O hospital é o Ribeiro Alvarez o endereço...
Poncho: Eu sei onde fica não se preocupe, em um minuto eu to ai... Obrigado. - e desligou.
Glória: O que aconteceu menino? - assustada.
Poncho: Encontraram a Any, Glória, ela apareceu. - sorrindo entre as lágrimas enquanto a abraçava.
Raquel e Gustavo entraram na sala nesse momento e antes que tivessem tempo pra perguntar Poncho disparou:
- Any apareceu!
Raquel: O que foi que vc disse?
Poncho: Ligaram do hospital Ribeiro Alvarez e disseram que um senhor levou a Any ate lá... Ele a encontrou!
Gustavo: Onde ela estava?
Poncho: Eu não sei, mas a mulher disse que ele a encontrou numa estrada pedindo ajuda.
Raquel: Vamos logo pro hospital então... Quero ver a minha filha. - chorando feliz.
Glória: Vão e se alguém ligar eu aviso. - sorrindo.
Gustavo: Obrigado Glória! - sorrindo de volta.
Poncho: Vamos pai... Tchau Glória. - sorrindo.
Glória: Tchau menino. - sorrindo feliz. - Finalmente a menina vai voltar pra casa. - sussurrou consigo mesma.