Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Minutos depois quando chegaram ao hospital foram direto pra recepção, uma moça lhes informou quem era o médico e quando encontraram Raquel disparou:
- Somos os pais da senhorita Anahí, como ela esta? - assustada.
- Bom ela apresenta sérios machucados em ambos os pulsos e tornozelos que estão inflamados isso gerou uma infecção o que provocou a febre, fizemos alguns exames e ela apresenta também um quadro de desidratação e principio de anemia... Sabem em que condições ela estava pra ficar nesse estado.
Gustavo: Nossa filha esta desaparecida há uma semana, suspeitamos de um seqüestro, mas não houve contato ou pedido de resgate.
- Entendo, o estado dela não é grave, mas ela vai precisar ficar pelo menos mais três dias aqui, pra combatermos a anemia, a desidratação e a infecção, só que se o senhor que a trouxe não a tivesse ajudado, a infecção teria se espalhado por todo o corpo e em menos de 3 horas ela não resistiria.
Raquel: Minha nossa senhora. - levando a mão à boca.
Poncho: Nós podemos vê-la?
- Sim, mas caso ela acorde, não façam perguntas, ela precisa repousar, não pode fazer esforço.

Gustavo: Pode deixar doutor.
- Vão precisar colocar roupas adequadas pra entrar, ela esta muito debilidade e precisa de cuidados.
Os três assentiram e em poucos minutos entraram pra vê-la. Any estava deitada na cama dormindo, o rosto estava pálido destacado pelo vermelho de alguns arranhões, os lábios brancos, ambos os pulsos enfaixados, e por ambos os braços e mão haviam arranhões e pequenos cortes e no braço esquerdo ela tomava soro.
Raquel sentou na cama ao lado da filha e sussurrou com ternura acariciando seus cabelos:
- Vc vai ficar bem querida, seja lá o que quer que tenham feito com vc, já acabou... Vai ficar tudo bem!
Gustavo estava parado em pé ao lado e encarava a filha com os olhos marejados.
Poncho sentou do outro lado da cama e pegou a mão de Any depositando um beijo. Em seguida sussurrou:
- Vc vai ficar bem meu amor, não vou deixar ninguém mais machucar vc. - encarando-a com ternura.
Os três ficaram encarando Any e minutos depois Raquel se levantou dizendo:
- Precisamos ir agora.
Poncho: Posso ficar só mais um pouco com ela.
Gustavo e Raquel se encararam e ele respondeu:

- Pode filho, mas não demora muito.
Poncho assentiu e quando os pais saíram fechando a porta, ele se permitiu chorar e acariciando seu rosto disse:
- Senti tanto a sua falta princesa, fiquei com tanto medo de perder vc.
Any então mexeu o rosto e respirando fundo abriu os olhos devagar, quando avistou Poncho que a encarava numa mistura de felicidade e espantou, perguntou achando que aquilo era uma alucinação:
- Poncho... É vc?
Poncho: Sou eu sim meu amor, eu to aqui com vc, vai ficar tudo bem acabou.
Os olhos de Any então se encheram de lágrimas e ela sussurrou:
- Achei que... Que nunca mais veria vc. - apertando a mão dele que segurava a dela.
Poncho: Eu também meu anjo, mas agora ta tudo bem. - acariciando seu rosto com a outra mão.
Any: Não... O Kuno ele...
Poncho: O que tem o Kuno meu amor.
Any: Ele... Ele fez isso... Se passou por vc e... Me seqüestrou, ele... Ele vai vir atrás... De mim.
Poncho olhou Any assustado quando ela disse aquilo e voltou a dormir devido aos remédios e a fraqueza. Foi então que ele se levantou e saiu apressado do quarto. Quando passou pelo pais Raquel perguntou:
- Filho aonde vc vai?
Poncho: Matar o desgraçado que fez isso com a Any. - respondeu com ódio.
Gustavo: Que? Ela acordou? Como vc sabe quem foi?
Poncho: Depois eu explico pai. - falou furioso e saiu.
Raquel: Alfonso, filho, espera! - chamou em vão.

Um tempo depois Kuno entrou em casa dizendo:
- Aquela desgraçada conseguiu escapar e há essa altura todos sabem do que eu fiz... Vão vim me pegar! Não posso deixar que me peguem! - e subiu na intenção de fazer as malas.
Voltou minutos depois e quando estava saindo, abriu a porta e de relance viu alguém na sua frente lhe disparar um soco, fazendo com andasse pra trás e caísse com a boca sangrando.
Poncho: Que bonitinho, vc ia fugir é? - se aproximando furioso.
Kuno: Alfonso... Desgraçado o que faz aqui? - andando pra trás.
Poncho se aproximou furioso e segurando Kuno pela gola o ergueu e disse:
- Vim aqui acertar umas coisas com vc.
Kuno: Do que ta falando? - se soltando passando a mão na boca.
Poncho: É que eu sempre odiei vc, por isso vim te dar uma surra. - disse se afastando e se aproximou tomando impulso acertando outro soco na cara dele. Vim aqui pelo que vc fez com a Any filho da mãe. - e o chutou.
Kuno gemeu, mas respondeu:
- Esta nervoso assim porque peguei a sua gatinha emprestada.
Poncho se abaixou e apertando seu pescoço disse:
- Vc quase a matou e minha vontade é de fazer o mesmo com vc.

Kuno: Então faz... Desconta sua raiva imbecil.
Poncho apertou o pescoço dele, mas se afastou, respirou fundo e começou a esmurrá-lo com toda a força. Kuno gritou quando sentiu o choque da mão de Poncho contra seu rosto, quebrando um de seus ossos. Poncho também percebeu o impacto na sua mão, mas não se importou. Continuou esmurrando-o até cansar e dizer:
- Eu juro que... Se vc se aproximar dela... Outra vez... Eu mato vc! - respondeu se levantando bruscamente.
Kuno se mexeu um pouco tentando tocar o rosto ensangüentado. Poncho o encarou e foi embora, sabia que ele não fugiria naquele estado.

Um tempo depois no hospital Flávia chegou com Miguel, Dul, Ucker e Angel que perguntou:
- Any realmente apareceu?
Raquel: Sim! - respondeu sorrindo feliz.
Dul: Como ela ta?
Ucker: A gente pode vê-la?
Flávia: Gente calma.
Raquel: Ela esta bem e pode receber visitas, mas o médico pediu pra não forçá-la a falar, nem fazer perguntas.
Dul: Tenho certeza que quando Any estiver bem vai dizer com quem e onde estava.
Angel: Uhum... A gente pode entrar pra vê-la?
Gustavo: Podem, mas não demorem ok? E precisam de roupa especial.

Ucker: Ok... Vamos por ali meninas.
Elas assentiram e saíram. Miguel então perguntou:
- Onde esta o Poncho?
Raquel: Saiu furioso sem dar explicações dizendo que ia matar quem fez isso com a Any.
Flávia: Ela acordou e contou pra ele? - surpresa.
Gustavo: Não sabemos. - respondeu negando com a cabeça.