Fanfic: ♥ Em Nome do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

À noite Any dormia quando sentiu uns carinhos nos seus cabelos, sorriu e sussurrou:
- Poncho?!
- Errou! - sorrindo.
Abriu os olhos assustada quando viu a pessoa na sua frente e gaguejando perguntou:
- O que... Vc ta fa-fazendo aqui Kuno.
Kuno: Esta vendo esses machucados todos foi o seu namoradinho quem fez... E vc vai pagar por eles.
Any: Não! - negando com a cabeça assustada. - Vai embora.
Kuno: Eu vou, mas antes vou acabar com vc por ser desobediente e ter tentado fugir.
Any tentou afastar Kuno, mas o mesmo avançou sobre ela começando a sufocá-la.
- NÃO! - gritou assustada se sentando na cama.
O relâmpago iluminou o quarto e por uma fração de segundos, Any viu Kuno parado na beirada da cama. Apavorada demais pra ficar ali Any puxou o fio que ligava seu braço ao soro, mordendo o lábio inferior pra abafar a dor enquanto fechava os olhos com força. Levantou da cama rapidamente sentindo uma tontura seguida por uma ardência no braço esquerdo, olhou e viu que o mesmo sangrava, mas queria sair dali.
Quando abriu a porta a luz do corredor branco a ofuscou e se apoiando nas paredes continuou andando. Raquel vinha nesse momento e se aproximando de Any perguntou:
- Filha o que faz fora do quarto?
Any: O Kuno mãe... Ele ta lá no quarto, se eu entrar vai me pegar.
Raquel: Que besteira, não tem ninguém lá... Olha só seu braço, vc arrancou o soro? Vem vamos voltar.
Any: Não mãe, não quero, me leva pra casa não quero voltar praquele quarto.
Raquel: Vc não ta bem pra voltar pra casa ainda, vem vamos pro seu quarto.
Any: Não! - teimou tentando se soltar.
Raquel sem escolha chamou dois enfermeiros e ambos levaram Any pro quarto, que aos berros dizia que queria ir embora. Quando a deitaram na cama, um fez o curativo no braço esquerdo dela enquanto o outro colocava o soro no braço direito injetando uma agulha no mesmo.
Any: Mãe me leva embora. - chorando.
Raquel: O que vc ta pondo ai?
- É só um calmante pra ela poder dormir.
Any: Dormir? Eu não quero dormir, ele vai voltar se eu fizer isso.
Raquel: Filha fica calma.
Rapidamente o calmante agiu e Any parou de insistir sentindo-se sonolenta. Raquel a encarou e disse:
- Agora vc vai dormir um pouquinho meu anjo.
Any: Não mãe... Não quero dormir. - negando com a cabeça.

No outro dia de manhã Gustavo chegou ao hospital com Poncho que perguntou:
- Será que posso entrar pra vê-la?
Gustavo: Vai filho, não tem problema.
Nesse momento seu celular tocou e atendendo disse:
- Pronto Fernanda.
Fernanda: Bom dia Gustavo, liguei só pra saber se vc não vem pra reunião às onze horas.
Gustavo: Eu não sei, minha filha ainda esta aqui no hospital.
Fernanda: É mesmo fiquei sabendo que ela apareceu ontem.
Gustavo: É foi um susto enorme, mas graças a Deus esta tudo bem.
Fernanda: Que bom, eu vou ver se consigo passar ai depois ok?
Gustavo: Esta bem e se eu for à empresa eu te ligo.

Fernanda: Ok tenha um bom dia.
Gustavo: Obrigado, pra vc também. - respondeu sorrindo e desligou.

Quando Poncho abriu a porta do quarto trombou com enfermeiro e vendo Any deitada de lado perguntou:
- Ela ta dormindo mãe?
Raquel: Ai filho, Any teve um pesadelo com aquele rapaz que a seqüestrou e passou a noite inteira acordada querendo ir embora, disse que se dormisse ele a pegaria... O pior é que a febre voltou e o médico disse que só vai passar se ela descansar, mas ela insiste que quer ir embora.
Poncho então percebeu que Any estava acordada e chorava em silêncio, cochichou dizendo:
- Mãe vai com o papai lá fora, deixa que eu falo com ela.
Raquel: Tudo bem... Tente convencê-la há dormir um pouco.
Poncho assentiu e quando a mãe saiu, ele se aproximou da cama e acariciando o rosto dela perguntou:
- O que foi? Outra vez com medo de dormir? - sorriu com ternura.
Any: Ele veio aqui hoje de madrugada, tava machucado e disse que eu pagaria pelo que vc fez a ele, não quero dormir e vê-lo de novo... Tenho medo de ele me pegar de novo se eu não sair daqui.

Poncho: Ele não vai ser louco te aparecer aqui pra te pegar, vc precisa dormir meu amor, só assim vai ficar boa e ir pra casa.
Any: Tenho medo, ele pode entrar e me pegar enquanto eu durmo.
Poncho sorriu e deu a volta na cama dizendo:
- Acho que podemos resolver esse problema então.
Any se virou e se surpreendeu quando Poncho deitou na cama ao lado dela e a abraçou.
- O que ta fazendo? - perguntou quando ele a puxou deitando a cabeça dela no seu ombro.
Poncho: Vc lembra de quando tinha medo de dormir por causa da chuva e eu ficava com vc até pegar no sono?
Any: Lembro. - assentindo enquanto o encarava.
Poncho: Pois então, eu vou ficar com vc, até pegar no sono e duvido que se Kuno entrar por aquela porta e me ver aqui contigo, vai ter coragem de encostar a mão em vc.
Any: Os enfermeiros podem entrar e mandar vc ir embora.
Poncho: Podem mandar porque eu não vou sair daqui. - sorrindo.
Any sorriu e se aproximando lhe deu um beijo, em seguida perguntou:
- Vc jura que fica comigo até eu acordar?
Poncho: Eu juro! Quando acordar, eu vou esta com vc. - acariciando seu rosto.

Any: Obrigada bebê... Eu te amo viu!
Poncho: Também. - sorrindo e lhe deu um beijo.

Any o abraçou tomando cuidado com o soro e fechou os olhos sentindo os carinhos de Poncho em seus cabelos, o que fez com que se sentisse segura. Não demorou muito pra pegar no sono e Poncho sorriu ao perceber que ela dormia. Por fim ele fechou os olhos e acabou pegando no sono também.