Fanfic: Love Me Harder - Vondy | Tema: RBD, Vondy

Christopher Uckermann P.O.V.

Maite sempre me falava sobre a sua chefe, a dona da revista internacional de moda, Lust. Contava que admirava muito o seu trabalho, que gostaria de se tornar uma profissional tão bem sucedida como ela. E também comentava, assustada, o quanto ela era dura e fria como o gelo, às vezes até passando dos limites com os seus funcionários.

Minha resposta era sempre a mesma: "Deixe essa bruxa e esse emprego de lado. Você não tem que ficar aturando esse tipo de coisa. E não precisa nem ao mesmo trabalhar, sabe que ao meu lado isso nunca será necessário".

Mas ela era teimosa e, admito, muito persistente em seus sonhos e objetivos.

Eu nunca dei muita importância para o ramo de moda, tenho assuntos mais importantes para tratar. Por isso nem ao mesmo conhecia a tal de Dulce María Saviñón pessoalmente ou por fotos, apenas por seu nome que era muito citado e sempre estava em destaque. Mas, enfim, chegou a hora de me encontrar com essa megera cara a cara.

Eu simplesmente não aguentava mais ver Maite jogada na cama, aos prantos, por ter o projeto que fez com tanto carinho inspirando-se na revista, roubado sem escrúpulos, e por ter sido demitida ao pedir os devidos direitos sobre o mesmo.

Eu preciso e eu VOU tirar satisfações com essa mulher injusta e que está lhe fazendo sofrer.

Por isso aqui estou eu, o famoso empresário e dono das empresas Uckermann, na festa de comemoração de outra vitória de popularidade da revista Lust. Uma vitória que foi toda graças ao projeto roubado de minha namorada! É agora e imediatamente que vou tirar toda essa história a limpo. Eu não tinha uma convite, mas não foi difícil de entrar sendo quem eu sou.

Um homem poderoso, milionário e intimidador.

- Olá amigo. - Parei um senhor que circulava pelo salão, colocando a mão em seu ombro. - Preciso falar com Dulce Saviñón, sabe me dizer onde ela está?

O senhor fez um gesto afirmativo e apenas apontou para um lugar. Meu olhar automaticamente seguiu a direção que indicou o seu dedo. Foi então que eu a vi. A mulher mais bonita e mais quente que eu já havia visto. O calor que subiu pelo meu corpo obrigou-me a ajeitar o nó da gravata, porque eu senti que poderia me sufocar.

Não, isso não pode estar acontecendo... Dulce Saviñón, a mulher que está fazendo Maite sofrer, não pode ser essa deusa.

Maldição!, praguejei mentalmente. Foi em questão de segundos para imaginá-la nua e maravilhosa em minha cama, os cabelos vermelhos espalhados e rebeldes sobre o meu travesseiro branco, gritando para eu penetrá-la profundamente. Fechei os olhos, irritado comigo mesmo e me forcei a lembrar de Maite e os motivos que me trouxeram até aqui.

Foi então que me coloquei em sua frente e a fiz parar bruscamente para não se chocar contra o meu corpo.

- Dulce Saviñón, estou certo? - Ela afirmou com a cabeça, me olhando como um bichinho confuso e assustado. Ela não parecia tão ameaçadora, apesar de curvas sensuais e voluptuosas, era muito pequena. - Muito bem! - Fui irônico. - Sou Christopher Uckermann, namorado de Maite Perroni. - Apresentei-me e vi que a mulher arregalou os olhos levemente. O que será que pensou? Ficou com medo? Acredito que não, porque ela me olhava com um desejo selvagem, me avaliando dos pés até a cabeça.

Droga! Minha excitação por aquele contato visual provavelmente ficou clara, porque ela encarou sem vergonha o volume entre as minhas pernas.

E, por fim, sorriu de forma maliciosa.

- Oh sim, Christopher Uckermann! É um prazer imenso conhecê-lo. - Dulce se aproximou perigosamente de mim e depositou um beijo calmo e úmido no canto dos meus lábios. Não se afastou tão rapidamente quanto eu gostaria. E quando se afastou, seu olhar sedutor e cheio de intenções maldosas me deixou sem ter uma mer/da de reação.

Fechei os punhos e tranquei a mandíbula, praguejando por ser incapaz de afastá-la e despejar tudo o que vim para lhe dizer. Que era uma maldita de uma ladra, que estava cometendo uma injustiça, e que eu iria até o inferno atrás dos direitos sobre o conteúdo de Maite utilizado em sua revista idiota.

- Apenas acho que é uma pena, sabe? Um homem como você... - Sua mão pousou sobre o nó de minha gravata, alinhando-a como se isso fosse preciso! A ruiva maldita estava apenas me provocando. -... Estar com uma pessoa como a Maite. - Ela acabou de dizer que minha namorada era muito pouco para mim e não consegui pronunciar nem uma palavra em defesa dela. Só conseguia me concentrar no movimento dos seus lábios sussurrando cada palavra muito perto de mim. Seu hálito quente e com aroma de hortelã estava me fazendo enlouquecer.

Capítulo postado especialmente para minha nova leitora que me deixou muito feliz, Alinne *---*

Beijos e comentem pra eu postar mais! :)