Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Jorge: Sabe andar por aqui? - Perguntou indiferente, rompendo o silêncio na carruagem
Depois de composto, Jorge recobrou sua frieza. Martina colocou um vestido azul turquesa, e agora engolia uma raiva irritante daquele homem.
Jorge: Posso mandar um empregado com você. - Disse ao deixa-la na frente da grande loja.
Martina: Como se você se importasse. - Jorge revirou os olhos - Eu estou bem, pode ir. - Disse, dura. JyM não repararam, mas as pessoas em volta olhavam disfarçadamente, cobiçosos. Eram um belo casal. Jorge era o tipo de homem que fazia as mulheres suspirarem, e Martina, delicada, com suas feições finas.
XXXX: Bom dia, posso ajuda-los? - Disse saindo a loja, em direção ao casal.
Jorge: Minha esposa precisa fazer compras. Dê a ela o que precisar, não importa o preço. - Disse ainda encarando Martina
Todos na cidade conheciam os Blanco. Sua fortuna desmedida assombrava a todos. O dono da loja, feliz da vida, assentiu e saiu. Martina encarava Jorge com raiva. Ele balançou a cabeça negativamente e saiu. Martina suspirou e foi as compras. Mercedes precisava de tudo, e Martina comprou tudo. Vestidos, sapatos, escovas, roupas de baixo, sabonetes, perfumes, espartilhos, meias. Tinha comprado roupas que encheriam um guarda-roupas. Estava olhando um vestidinho quando Jorge voltou.
Jorge: Você termino... - Se interrompeu ao ver o enorme monte de coisas que Martina separou - Que diabos é tudo isso?
Martina: Coisas para Mercedes. - Disse sem dar atenção
Jorge: Mercedes tem tudo o que precisa. - Disse friamente, enquanto Martina olhava a renda do vestido.
Martina: Ai é que você se engana. Ela não tem nada, parece um moleque. - Disse friamente - Eu vou ser a mãe dela. - Martina não viu, mas a maxilar de Jorge se contraiu absurdamente quando ela disse isso.
Jorge: Escuta aqui. - Ele disse entre dentes - Eu não sou o tipo de homem que volta atrás em uma decisão, então, não me provoque. - Ameaçou.
Martina: Jura? Pois deixa eu te contar uma novidade. - Ela se virou pra ele, jogando o vestido rosinha no monte de coisas que compraria - Eu não sou o tipo de mulher que abaixa a cabeça. Então, não me subestime.
Jorge encarou Martina, furioso. Ela correspondeu o olhar a altura. Estava com tanta raiva. E assim ficaram, marrom e verde, um lançando ódio contra o outro. Então, o olhar de Jorge se suavizou em um sorriso de deboche.
Jorge: Tudo bem. - Ele se virou pra pilha de coisas - Mas isso, - Ele pegou um espartilho - Não vai. - Sorriu
Martina empalideceu. Os vestidos podiam ser usados sem os espartilhos, mas ficavam horríveis. Jorge era simplesmente insuportável. Mas ela sorriu. Veio preparada pra isso.
Martina: Tudo bem, os espartilhos ficam. - Ela tirou o monte de espartilhos do bolo - Podemos ir?
Jorge a encarou, surpreso, mas achando graça. Foi até o dono da loja, que fez as contas e teve um surto de prazer quando Jorge lhe pagou tudo, em dinheiro vivo. Jorge voltou pra carruagem, e Martina fingiu estar conferindo as compras. Mas quando ele saiu, ela tirou um pequeno bolo de notas do decote e comprou os espartilhos, misturando-os nos pacotes. Voltou pra carruagem sorrindo, e foi em silêncio pra casa. Quando chegaram em casa, Jorge rumou ao escritório, organizar alguns papéis, e Martina foi direto pro quarto de Mercedes, com uma legião de empregados carregando caixas atrás dela.
Martina: Mechi? - Chamou, dando batidinhas na porta do quarto
Mechi: Oi? *-* - Mercedes adorava quando Martina lhe visitava, não era bom ficar sozinha - Tini? ` - Disse estuperfada, ao ver o corredor lotado.
Martina: Presentes. - Sorriu, radiante, e Mercedes deu espaço pros empregados entrarem.
Quando terminaram, o quarto da moça estava cheio. Ela e Martina se divertiram rasgando tudo de velho que ela tinha: roupas, lençóis de cama, tudo. Depois, cuidadosamente, arrumaram tudo de novo. O guarda-roupas ficou abarrotado. Os dias foram se passando, e Mercedes aprendia cada vez mais. Já sabia comer corretamente, e andar com as sapatilhas novas. Tinha dificuldade com os espartilhos.
Mechi: Não consigo... - Martina puxou o ultimo fio do espartilho - Respirar. - Olhou atônita pra Martina, que deu o laço no cordão.
Martina: Tá ótima. - Alisou a barriga da menina. Mercedes começava a ficar vermelha. - O segredo é respirar superficialmente. - Ela tentou, e pareceu melhorar. - Agora, senta. - Mercedes se sentou com um pulo e cruzou as perninhas - Não! - Mercedes se encolheu - Assim.
Martina, que estava encostada na cama, foi até a cadeira do lado de Mercedes. Sentou-se, deixando as pernas penderem pro lado.
Martina: Damas direitas nunca cruzam as pernas, deixam elas ficarem gentilmente relaxadas. - Apontou pra as pernas - Tenta.
Mercedes que já estava de pé, foi levemente até a cadeira e deixou as perninhas de lado. Martina sorriu e bateu palmas, abraçando a moça em seguida. Martina não sabia, mas Jorge a estava observando pela porta entreaberta. Ele revirou os olhos, balançou a cabeça negativamente, mas riu ao sair. Logo um mês se passou. Mercedes estava uma dama. Numa manhã inesperada, Lodovica,Xambiani,Samuel e Candelaria retornaram.
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Autor(a): lety_portilla
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