Fanfics Brasil - Ordens, Dor, Revolta Pecado JorTini

Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM


Capítulo: Ordens, Dor, Revolta

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Os dias foram voando mansão a fora. Lodovica e Xambiani eram inseparáveis.Candelaria e Samuel estavam no melhor do casamento, Martina e Jorge se tratavam como cão e gato. Ela não deixou mais ele tocar nela desde o dia do banheiro, mas suspeitava de que ele só não tocou porque não quis. Mas agora ela tinha o seu chalé, e tinha Diego. Isso era uma melhoria insuperável.

 

 

 

 

 

Diego: De novo aqui? - Perguntou, entrando no chalé. A voz de Diego enriquecia o sangue de Martina, e ela sorriu, involuntáriamente.

 

 

 

Martina: Pros momentos que se quer sumir. - Sorriu, sentada na poltrona

 

 

 

Diego: O que você tava fazendo? - Perguntou, fechando a porta

 

 

 

Martina: Nada, só descansando. - Sorriu - E você?

 

 

 

Diego: Tô de saida. Vou a Port Angeles, preciso autenticar uns papéis, só devo voltar a noite. - Martina se entristeceu, como se um pedaço do seu coração tivesse sido roubado - Ei, não fique assim. - Ele se ajoelhou do lado dela - Você tem o nosso cantinho feliz. - Ela sorriu, e ele lhe beijou a testa, antes de sair.

 

 

 

 

 

 

 

Martina ficou sentada por um bom tempo. Depois, se levantou. Estava cansada de ficar sem fazer nada. Mas o que se tinha pra fazer ali? Ela olhou em volta, e viu a estante de livros. Foi até lá, e começou a separar uns. Parou ao ver um sobre vampiros. Nunca tinha lido sobre esse tema. Pegou o livro, e voltou a se sentar. O livro falava da possivel existência real de vampiros, e suas características. Martina congelou lendo. Parecia tanto com... Ela se levantou as pressas, pegando um papel e uma caneta na estante. Fez uma lista das características que o livro citava: Não sair a luz do sol, frieza da pele, nunca comer, nunca dormir, palidez, força, rapidez. Um coração que não batia. Ela riscou a frieza da pele, nunca comer e nunca dormir. Mas nunca havia visto Jorge na luz do sol.

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Um coração que não batia. - Ela olhou pra frente - Pelo amor de Deus. - Ela passou a mão no rosto, apavorada. E se Jorge fosse um...vampiro?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina passou um bom tempo pesquisando nos livros de Diego, mas não encontrou muita coisa. Por fim, dobrou sua lista e guardou-a no decote. O chalé era muito longe, e ela caminhou todo o percurso pensando em sua vida. Jorge, o amor e o ódio que ele cultivava nela. Diego... por Deus, o que ela estava sentindo por Diego? Ela era casada. Ele era seu cunhado. O sol estava se pondo quando alcançou a mansão. Tomou um banho e se vestiu. Resolveu esperar Diego. Horas se passaram, a noite matou o dia, e nem sinal do garanhão preto e do seu montador. Olga alertou Martina de que Jorge a estava chamando pra jantar, mas Martina não foi. Só sairia dali quando ele voltasse.

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Não ouviu quando eu mandei te chamar? - Perguntou indo furioso ao encontro de Martina, que estava sentada em um banco do jardim.

 

 

 

Martina: Ouvi. E disse que logo iria. Assim que Diego voltasse. - Respondeu, sem dar atenção, mexendo distraída na aliança. Seu vestido era vermelho vinho, com um decote médio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falar bobagem só piora as coisas

 

Eu estou me acostumando com o que você disse

 

Não, isto não é imaginação minha

 

Eu não posso fazer milagres o tempo todo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Assim que Diego voltasse. - Repetiu - Pois quando eu te chamar, largue o que você estiver fazendo e me atenda. - Ele puxou ela com força pelo braço. Martina, com um gemido de surpresa e dor, se levantou

 

 

 

Martina: Está me machucando. - Disse entre os dentes, sentindo a dor forte no braço

 

 

 

Jorge: Eu não gosto de esperar, Martina. Eu já esperei demais. - Disse, encarando-a, raivoso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porque não conversamos sobre isso?

 

Por que você sempre duvida de que possa existir uma

 

saída melhor?

 

Isso não me faz querer ficar?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Não sou sua criada. Não é justo, Jorge! Eu não te fiz nada, e a única coisa que você me dá é frieza, crueldade! - Ela jogou pra fora, sentindo o peso que saia de suas costas. A expressão de Jorge continuava colérica. - Eu vou ficar e esperar por Diego. Me solte. - Pediu, fria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Você e Diego são iguais. - Ele disse, a fúria escapando de sua voz - Duas crianças se queixando de como a vida é injusta com vocês. Sempre se lamentando, sempre se lastimando. A alegria de vocês é futil, Martina. Deixa eu te avisar, a vida não é justa. - Martina sentiu os olhos encherem de agua - Isso, chora. - Ele sacudiu ela pelos dois braços, parecia fascinado com a dor da mulher - Se desmancha em lágrimas. É o que se pode esperar de uma menina boba como você. - Disse, duro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que a gente não termina de uma vez?

 

Não há mais nada pra dizer

 

Estou de olhos fechados

 

Rezando pra que eles não espiem. ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Me larga. - Disse puxando o braço. As duas lágrimas que inundaram seu olhar cairam, cada uma no canto do olho. Jorge só fez apertar a mão. Seus olhos brilhavam com um sentimento malévolo - Vai quebrar o meu braço. - Rosnou, magoada e ferida

 

 

 

 

 

 

 

Jorge puxou Martina com força, fazendo-a cambalear, e arrastou pela escadaria da mansão. Ela tropeçou duas vezes, mas ele continuou arrastando-a pelo braço até ela se equilibrar. Entraram em casa, passando direto pela sala de jantar. Lodovica e Candelaria estavam lá com Xambiani,Samuel e Mercedes. Dessa vez Lodovica e Xambiani se sentavam juntos em um lado da mesa,Samuel e Candelaria do outro junto a Mercedes , Jorge em uma ponta e Martina na outra. Candelaria arregalou os olhos ao ver Martina quase sendo arrastada pelo braço, o rosto vermelho pelas lágrimas que não deixava cair. Jorge jogou Martina na cadeira, que virou com tudo pelo lado, mas ele a segurou com força pelo ombro, não deixando-a cair e forçando-a a ficar quieta. Martina sabia que não adiantava lutar. Os empregados serviram o jantar, mas ela não tocou na comida. Se ele queria briga, eles brigariam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nós não sentimos mais atração pelo outro

 

E hoje em dia é isso que importa

 

Eu quero que você desapareça ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Coma. - Ordenou, duro

 

 

 

Martina: Não tenho fome. - Continuou na mesma posição, encarando-o. Seus braços tinham grandes marcas roxas.

 

 

 

Jorge: Martina, eu estou mandando você comer. É uma ordem. - Disse, o ódio retornando a sua voz

 

 

 

Martina: EU JÁ DISSE QUE NÃO TENHO FOME! - Gritou, puxando os seus pratos e talheres de uma vez, jogando-os no chão com fúria, quebrando a porcelana em pedacinhos, deixando o chão, antigamente lustrado, todo sujo.

 

 

 

 

 

Jorge partiu furioso pra cima de Martina. Iria mata-la, ela sabia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Morrer não devia ser tão ruim quanto viver aquilo. Mas Samuel interferiu. Se levantou de uma vez e segurou o irmão. Candelaria se levantou rapidamente, saindo do caminho.Lodovica se levantou  levando uma Mercedes assustada. Martina continuou imóvel em seu lugar, com toda a dignidade que tinha, encarando o marido. Samuel era forte, dava pra ver seus músculos bem definidos por cima da camisa. Se ele não estava conseguindo segurar Jorge direito, ninguém mais conseguiria. Isso só aumentou a raiva de Martina.

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Agora, com sua licença, senhor meu marido. - Disse quase gritando e se levantou, derrubando a cadeira e jogando o guardanapo com força na mesa, antes de sair com passos pesados da sala. Jorge parou de se debater, olhando a mulher passar majestosamente pela sala e sumir depois da porta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na sala reinou um silêncio esmagador. Mas o pensamento de Martina estava longe enquanto ela olhava o jardim pela janela do seu quarto. Onde estava Diego? Porque não voltou? "Duas crianças reclamando de como a vida é injusta com vocês." Por mais que lutasse, esses pensamentos lhe sufocavam. Ela virou o rosto com desgosto e foi tomar um banho, com a esperança de que a agua fria lhe despertasse desse pesadelo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Xambini: Ela não é a Capitu, Jorge. Ela não tem culpa, por Deus. - Murmurou, depois que Martina saiu da sala

 

 

 

Jorge: Se não parecesse tanto. - Ele disse, e agora parecia sofrer - Maldição. - Passou a mão pelo cabelo nervoso 


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Autor(a): lety_portilla

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