Fanfics Brasil - Presentes Pecado JorTini

Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM


Capítulo: Presentes

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orge: Petit, - Martina o encarou. Amava quando ele lhe chamava assim - Venha aqui. - Ela se sentou ao lado dele na beirada da cama - Isto é pra você. - Ele passou uma caixinha de veludo pra ela.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando Martina abriu, ficou estuperfada. Era uma pulseira, uma pulseira que media dois dedos. Diamantes. Toda ela, cravada em diamantes. Por mil diabos, Jorge não quase espancou ela na noite anterior?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: P-por que? - Perguntou quando recuperou a voz, tocando a pulseira levemente.

 

 

 

Jorge: Lhe disse no dia do nosso casamento. Quando for inteligente, será tratada como uma rainha. Caso contrário, receberá problemas. - Ele explicou, calmamente

 

 

 

Martina: Eu não entendo. - Ela negou enquanto olhava o verde dos olhos do marido. - Fui inteligente?

 

 

 

Jorge: Foi. - Ele pegou a caixinha da mão dela - Não se pode fugir de mim. Nunca. - Martina congelou, e ele sorriu, frio. - Seu irmão tem idéias muito libertinas a uma mulher casada. - Comentou enquanto observava a jóia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Facundo. - Sussurrou pra si mesma - Jorge, ele não fez por mal, ele só é espontâneo, é o jeito dele, eu não... - Jorge a interrompeu, pondo dois dedos em seu lábios. Martina estava desesperada. Tinha medo por Facundo.

 

 

 

Jorge: Shiii...calma, ma petit. Eu não fiz nem vou fazer nada. Seu irmão poderá vir te visitar sempre que quiser. Nada vai mudar. - Ele disse, sorrindo enquanto soltava a pulseira da caixinha

 

 

 

Martina: Sério? - Contestou, ainda sem acreditar.

 

 

 

Jorge: Sério. Minha esposa é uma mulher inteligente. Não se deixa levar por ideias alheias. - Ele pegou o pulso dela - Agradeça por isso, petit. Caso contrário seu irmão estaria em maus lençóis agora. - Ele colocou a pulseira nela, fechando-a com rapidez - Não pense em fugir de mim, Martina. Não considere essa idéia. Será pior pra todos. - Ele avisou, erguendo os olhos pra encara-la - Te espero lá em baixo. - Ele deu um leve beijo na mão dela e saiu, deixando uma Martina estuperfada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“ Musica da Cena: My All - Mariah Carey “

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina acordou com frio aquela manhã. Ela se embolou nos lençóis, ficando quase descoberta. O tempo estava, como sempre, nublado. Jorge não estava mais lá. Ela se levantou, tomou um bom banho quente, escovou os dentes, penteou os cabelos. Estava terminando o ultimo, quando ouviu duas batidinhas leves na porta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Pode entrar, Olga. - Disse sem dar atenção, sentada no banquinho da penteadeira, de costas pra porta, escovando os cabelos. A porta se abriu lentamente.

 

 

 

Diego:Se não for a Olga, pode entrar também? - Ele sorriu olhando ela, enquanto fechava a porta atrás de si.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estou pensando em você

 

Hoje à noite em minha solidão insone ♫

 

 

 

 

 

 

 

Martina empedrou olhando o reflexo do espelho. Seu coração desparou gostosamente.

 

 

 

Martina:DIEGO! - Gritou se levantando, derrubando o banquinho.

 

 

 

 

 

 

 

Martina correu e se atirou nos braços dele, que a agarrou. Ela se sentia inteira novamente, abraçada a aquela escultura de pedra. Ele também havia sentido falta dela. Mais do que devia ter sentido, ele sabia disso. Ergueu ela e rodopiou no ar. Era como se estivesse asfixiando enquanto estava fora, e o perfume leve dela lhe devolvesse o fôlego. Martina encheu o rosto dele de beijinhos. Estava fora de controle, de tão feliz. Quando ele a pôs no chão, o que fez não foi solta-la, e sim abraça-la mais forte. Palavras não eram necessárias ali.

 

 

 

Se é errado amar você

 

Então meu coração não vai deixar agir certo

 

Porque me afoguei em você

 

E não sobreviverei

 

Sem você do meu lado ♫

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Me dê um bom motivo pra eu não matar você agora. - Rosnou um tempo depois. Diego riu.

 

 

 

Diego: Bom, eu tenho um presente. - Disse sorrindo pra ela, puxando sua mão, enlaçada com a dela, puxando-a pro corredor.

 

 

 

Martina: Isso é um tipo de tentativa de me comprar? - Ergueu a sobrancelha, mas apertou os dedos nos dele. Diego riu.

 

 

 

 

 

Diego: Não, esse foi o motivo por eu ter demorado. - Explicou, virando-se rapidamente e assustando ela. Ele a abraçou e ergueu-a do chão, descendo as escadas. Martina riu abraçada a ele.

 

 

 

 

 

 

 

Eu daria tudo de mim para ter

 

Só mais uma noite com você ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Posso saber que tipo de presente é? - Ela olhou pra ele, duvidosa. Diego não era do tipo de Jorge, que dava jóias extravagantes. Diego tapou os olhos dela com as mãos frias.

 

 

 

Diego: Sabe montar? - Perguntou, com um sorriso torto ao passar com ela pela porta. Ele soltou o rosto dela.

 

 

 

A inicio Martina cerrou os olhos. A claridade do dia lhe machucou um pouco. Depois se tocou do que era. Ao lado do garanhão preto de Diego havia um cavalo, um cavalo branco, alvo. Enquanto o cavalo dele era negro como breu, o de Martina era o mais branco possível, chegava a machucar a visão. Ela deu dois passos a frente, ainda sem acreditar.

 

 

 

Eu arriscaria minha vida para ter

 

Seu corpo junto ao meu ♫

 

 

 

Martina:Que tipo de pessoa dá um cavalo de presente a outra? - Murmurou, descendo as escadarias, encantada com o presente.

 

 

 

Diego:Eu sou um tipo diferente. - Sorriu olhando-a ir até o cavalo. Quando ela ergueu a mão, o cavalo abaixou um pouco a cabeça, recebendo o carinho. Ao ver o sorriso de Martina,Diego percebeu que o tempo longe dela foi valeu a pena. - Quer dar uma volta?

 

 

 

Martina: Se você conseguir me alcançar, tudo bem. - Ela sorriu e pôs o pé em cima da sela do cavalo, montando, e disparando pelos jardins em seguida.

 

 

 

 

 

 

 

Martina se sentia viva. Seu cavalo parecia ter sido feito pra ela. Quando olhou pra trás, viu Diego, aos risos, subir em seu cavalo e ir em sua direção. Em pouco tempo ele a alcançou, e os dois estavam completos novamente. Porque era ali que queriam estar, mesmo que tudo gritasse que não.Martina e Diego cavalgaram pelo que pareceram horas. Só pararam quando a chuva os interrompeu. Diego alertou-a, mas Martina continuou, rindo. Apenas quando seu vestido se tornou pesado demais de agua pra continuar, eles pararam em baixo de uma arvore imensa, ambos pingando agua. O cabelo de Diego, que sempre era alfinetado pra todos os lados, agora estava bagunçado e pingando agua.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diego: Eu avisei. - Disse ao ver Martina batendo os dentes de frio. Ela riu. - Tome. - Ele tirou o terno

 

 

 

Martina: N-n-ão está muito menos molhado que o vestido. - Disse e riu da cara que Diego fez, erguendo o terno molhado e encarando

 

 

 

Diego: Nada que não se possa resolver. - Ele torceu o terno, que despejou agua pelo chão

 

 

 

Martina: Não vai servir mais. - Reclamou. O terno, quando secasse, estaria semelhante a um pano de chão.

 

 

 

Diego: Pro diabo com o terno, tome. - Ele passou o terno quase humido pelo ombro dela, que se abraçou.

 

 

 

Martina: V-v-você vai f-f-ficar d-d-doente. - Resmungou, tentando devolver a roupa

 

 

 

Diego: Acredite, eu não vou. - Ele sorriu, radiante. - Vamos embora. - Ele disse, olhando a chuva

 

 

 

Martina: Assim? S-s-s-onhe. - Ela riu, sarcástica.

 

 

 

Diego: Vai piorar. E muito. - Disse, olhando o céu. - É melhor que estejamos em casa a essa altura. - Ele puxou ela pela mão, lançando-os na chuva de novo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina se surpreendeu quando Diego a puxou pela cintura, a ergueu e pôs em cima de seu cavalo, sentada de lado. A chuva parecia ser derrubada por baldes. Ele montou atrás dela, fez um gesto com a boca e chamou o cavalo dela, disparando em seguida. O cavalo, como se entendesse, acompanhou Jake.

 

 

 

 

 

Em movimento era muito pior. O vento parecia que ia congelar a espinha. Diego riu quando Martina escondeu o rosto em seu pescoço, frio como sempre. Ela se perguntava como ele ainda estava vivo, perante a temperatura de seu corpo. A chuva agressiva que caia não permitiu aos dois ver, mas havia alguém olhando a cena da janela do segundo andar. E esse alguém não parecia nada satisfeito.


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Autor(a): lety_portilla

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