Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Jorge observou Martina por um bom tempo. Ela não se incomodava com isso. O olhar desse Jorge era um elogio, enquanto o do outro era sempre uma ofensa, uma acusação. Ela o encarava, os olhos de um mel liquido. Depois de alguns minutos olhando-a, ele avançou pra ela de novo. Dessa vez a mão dele a ergueu pelas costas. Ela o abraçou, uma mão pelo pescoço e a outra na cintura, arrepiando-se ao sentir seu corpo molhado contra a roupa seca e quente dele. Jorge devorava os lábios dela sedentamente. Bruto, como sempre. Do jeito que ela amava. Ele sorriu de canto ao sentir ela morder seu lábio inferior, puxando-o um pouco, sem machucar. Entre beijos, Martina, perdendo de vez o resto de compostura que tinha, o puxou pra si, fazendo-o escorregar pra dentro da banheira. Ele riu contra a boca dela enquanto empurrava os sapatos com os pés, depois deixando o corpo afundar, de roupa e tudo, indo de encontro ao dela.
Às vezes é difícil de me amar,
Às vezes é difícil de te amar também,
Eu sei que é difícil de acreditar
Que o amor pode nos salvar ♫
Entre beijos, apertos, caricias e afiliados, os dois se entendiam. A certo ponto, Jorge sentiu Martina puxando-lhe pela gola da camisa. Era a primeira vez que ela tomava a iniciativa, ele lembrou, enquanto sentia as mãos dela desabotoarem sua camisa. Era totalmente diferente pra Martina agora. Ela não tinha medo. Ela queria ser dele, e era só. Ao sentir ela terminar de abrir a camisa, Jorge desceu com os beijos pro colo dela, sentindo ela acariciar seu peito, livrando-o da camisa. Logo aquele bolo de tecido branco encharcado foi jogado ao lado da banheira. A luminosidade no banheiro era da enorme janela do quarto. Tempos depois, a roupa que sobrava em Jorge era um bolo coberto de espuma, menos as meias, que se perderam na banheira, arrancando risos dos dois. A boca de Martina, pescoço, colo e seios agora tinham marcas vermelhas, por onde a boca sedenta de Jorge passou. Ele estava sentado de costas pra banheira, encostado na beira, e ela sentada em sua coxa. As mãos dele, uma estava na cintura, e a outra no pescoço dela, puxando-a pra si enquanto seus lábios devoravam os dela. Martina não lembrava mais quem era nesse estagio. Ela só sabia que seu corpo inflamava, pedindo por ele. O único problema era que ela não sabia o que fazer. Nunca tinha nem pensado em guiar a situação, muito menos em como seria faze-lo. Porém, não foi preciso muito. Devido a excitação dos dois, seus corpos pareciam lutar pra se unir, instintivamente.
Seria tão mais fácil viver sem problemas
Então apenas me abrace, querida
Até deixarmos de ser estranhos ♫
Jorge: Abra os olhos. - Pediu, segurando-a pela cintura, evitando invadi-la. Martina queria obedecer, mas suas pálpebras estavam pesadas demais, tal como sua sofrida respiração - Tini, olhe pra mim. Eu quero que me veja. - Ele pediu de novo, acariciando o rosto dela com a mão livre. Martina, com muito esforço, abriu os olhos. Sua visão estava embaçada, mas ela viu claramente o verde dos olhos dele, ardendo, encarando-a. - Assim... - Murmurou, enquanto soltava a cintura dela devagar.
É difícil encontrar o perdão
Quando apagamos as luzes;
É difícil dizer o quanto se está arrependido
Quando não diferenciamos o certo do errado ♫
Martina tentou manter os olhos abertos enquanto sentia ele escorregar carinhosamente pra dentro de si. Mas em certo ponto se tornou impossível. Seus olhos piscavam pesadamente, e com um gemido derrotado ela abaixou a cabeça, deixando-a pousar na curva do pescoço dele.
Seria tão mais fácil passar a vida inteira apenas acertando;
Então vamos resolver isso,
Não há razão para mentirmos ♫
Jorge: Se segure em mim. - Ele orientou ela, rouco, pondo as mãos dela em seu ombro - Desse jeito. - Ele começou a movimentar-se, guiando-a.
Martina não demorou muito a aprender. Seu corpo só faltava gritar o que queria, e isso parecia o certo. Era diferente dessa vez. Em minutos depois os dois se amavam com ganância, com paixão. Martina tinha a boca entreaberta, os olhos cerrados, perdida pelo que sentia. Suas unhas estavam cravadas nos braços dele, mas ele não parecia se importar. Tinha o rosto descansado no ombro dela, soava um pouquinho. As vezes beijava ela. Em um ponto, o olhar de Martina se cruzou com o dele. Os dois sorriram. Tempos depois o banheiro foi invadido com gemido alto de Martina, misturado com o de Jorge. Ela desabou sobre o peito dele, ofegante, satisfeita, com um sorriso de canto no rosto. Ele acolheu ela com os braços, ainda de olhos fechados, com a respiração sofrega.
Me diga quem você vê quando você olha em meus olhos;
Vamos unir os nosso corações novamente,
E deixaremos os pedaços quebrados no chão ♫
Jorge: Sua mão. - Ele disse após vários minutos de silêncio, ao ver a mão dela descoberta. O lenço havia soltado, e agora o corte sangrava fracamente.
Martina: Eu não vi. - Ela disse, olhando a mão - Mas está tudo bem. Entre mortos e feridos... - Interrompida
Jorge: Salvaram-se todos. - Ele revirou os olhos e ela riu, divertida. - Vamos sair daqui, está ficando frio. - Ele disse depois de dar um beijo na testa dela, alcançando uma toalha
Faça amor comigo, baby
Até deixarmos de ser estranhos.
Nós não somos mais estranhos ♫
JyM sairam da banheira calmamente. Jorge deu uma camisola leve, de linho, cumprida pra Martina vestir, enquanto secava o cabelo. Ela estava sonolenta, cansada, e franziu o cenho. Ainda teria o jantar, ela tinha que se arrumar, mesmo que seu corpo gritasse por sono. Ele insistiu pra que ela colocasse a camisola. Ela obedeceu. Depois, soltou os cabelos e penteou-os. Sentou-se na beira da cama esperando o marido terminar de se aprontar.
Martina: Eu ainda preciso jantar. - Disse, os olhos quase fechando de sono.
Jorge: Eu mando trazerem o seu jantar aqui. Vou dizer que você está indisposta. - Ele sorriu de canto enquanto enrolava a mão ferida dela com uma atadura.
Ao terminar, Martina foi pra debaixo dos lençóis. Ele ajeitou o cobertor dela, que sorriu.
Jorge: Durma bem. - Disse antes de beijar-lhe a testa. Logo depois saiu. Martina apagou em seguida, estava exausta. Talvez tudo isso fosse um sonho, e logo ela acordaria, pensou enquanto apagava.
Jorge só voltou pro quarto de madrugada. A chuva parecia tentar derrubar a mansão. Ele fechou a porta do quarto silenciosamente, e se virou pra Martina. Ela dormia tranquilamente, algumas mechas de seu cabelo espalhadas pelo rosto, a mão levemente apoiada próxima ao queixo. Ele se aproximou da cama, sua maxilar estava travada, contraída, como se ele estivesse sentindo uma dor muito forte, quase insuportável. Observou ela por uns minutos, depois, balançando a cabeça negativamente, se afastou.
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Autor(a): lety_portilla
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Martina acordou na manhã seguinte, sem querer acordar. Não tinha esperanças. Tudo voltaria a ser como era antes. Ela abriu os olhos, dando de cara com o dorsel da cama. Ao olhar pro lado, Jorge ainda estava lá, se arrumando, com os cabelos levemente molhados. Martina: Bom dia. - Ela disse, m ...
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