Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Mas os dias foram passando, e não havia mais o que bordar. Diego não voltou. Martina expulsava a todo custo a melancolia dentro de si, mas não era fácil. Nem animo pra discutir com Jorge mais ela tinha. Diego não escreveu, sabia que era arriscado demais. Mas não ter noticias dele era pior.
“ Musica da Cena: Elephant Gun – Beirut “
As semanas se passaram. Logo completou um mês desde que Diego se fora. Jorge passou a atormentar Martina com isso, debochando dela. Martina se pôs a cavalgar naquele dia. Não estava chovendo, porém, o céu não estava claro. Acho que aquele era o que se chamava de "tempo bom" em Seattle.
Seth adorava correr. Se lançava com tudo levando a dona. Martina já soava, devido ao tempo que passou correndo. Estava prestes a fazer a volta, quando viu, a uns 100 metros de distância, o portão da fazenda se abrir. Uma carruagem entrava na fazenda.
Não era nem Jorge ,Samuel nem Xambiani, ambos estavam em casa. Martina sorriu de antecipação, o coração batendo gostosamente no peito, enquanto puxava as rédeas do cavalo. A carruagem parou antes de chegar nela, que já sorria. Seth arrastava a pata no chão, ansioso por correr novamente, e se balançando pros lados, obrigando Martina a manter a rédea firme.
If I was young, I`d flee this town
I`d bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight ♫
Diego: Demorei? - Perguntou, sorrindo abertamente ao descer da carruagem.
Martina: Nem percebi que já tinha ido. - Zombou enquanto desmontava do cavalo e corria em direção a ele, segurando a barra do vestido bege, pra não tropeçar.
Far from home, elephant gun
Let`s take them down, one by one
We`ll lay it down, it`s not been found, it`s not around ♫
Martina atirou os braços em volta de Diego, que segurou ela e rodopiou duas vezes, erguendo-a no ar. E então ela estava inteira novamente. Ele estava ali, em seus braços. Ela ria contra a pele fria do pescoço dele. Estava absorta em sua felicidade quando viu um menino, aparentemente 10, 11 anos, olhando os dois curiosamente da porta aberta da carruagem.
Martina: Ele é...? - Murmurou no ouvido de Diego, que riu
Diego: Théo, venha até aqui. - O menino prontamente se lançou pra fora da carruagem - Essa é Martina. Lhe falei dela. - Théo assentiu e sorriu
Théo: Prazer. - Disse, pegando a mão de Martina e dando um beijinho
Téo tinha os cabelos cor de manteiga. A pele clara, os traços delicados, não tão finos quanto os de Diego, Xambiani,Samuel, e Jorge, mais ainda assim delicados.
Martina: O prazer é meu. - Sorriu, ainda agarrada a Diego, que abraçava ela pela cintura
Diego: Acho que cheguei a tempo pro almoço. - Observou, sorridente - Você prefere ir no seu cavalo, ou nos dá o prazer de sua companhia? - Ele perguntou, formal demais, brincando com ela
Martina: Sinto informar que vou ficar em débito quanto a isso. - Respondeu, segurando o riso - A propósito, o nome do cavalo é Seth. - Ela empurrou ele de leve pelo peito e se afastou, sorrindo ao ouvir o riso de Diego, indo em direção ao seu cavalo
Let the seasons begin - where it`s all right and wrong
Let the seasons begin - take the big game down ♫
Martina montou em Seth, que mais que prontamente disparou em direção a mansão. O vento parecia querer cortar o rosto dela enquanto ela via a carruagem vir a seu encalço. Seus cabelos voavam, soltos ao vento. Se Martina tinha algum conceito sobre felicidade, era esse.
Jorge: Bonito colar. - Observou, quando Martina saiu do banheiro de camisola, naquele dia a noite - Não me lembro de ter lhe dado esse. - Disse com os olhos colado a jóia que cintilava no pescoço dela.
Martina: Não foi seu. Diego me deu esse. Hoje. - Disse se sentando e começando a escovar o cabelo
Jorge: Minhas jóias você deixa de lado, mas as de Diego desfilam em seu pescoço. - Disse debochado, mas com ciumes, sentando-se na beira da cama e olhando-a.
Martina: Não é convencional usar uma gargantilha cravada com rubis pra ficar em casa. - Disse olhando a ponta do cabelo
Jorge: Sabe que não gosto do seu relacionamento com Diego? - Perguntou se sentando atrás dela, deixando-a no meio de suas pernas e olhando-a pelo espelho.
Martina: Por que? - Perguntou encarando-o pelo espelho. Parecia tanto... o coração dela pulou de espectativa. Talvez o seu Jorge estivesse ali, agora.
Jorge: Porque não. - Ele deu um pequeno beijinho no pescoço dela - É minha mulher. E eu não gosto do grau de relacionamento que vocês tem. - Disse duro, encarando-a pelo vidro
Martina: Você não tem que gostar. Ele é meu amigo, não seu. A você só cabe aceitar e respeitar. - Disse, rigida pela decepção. Jorge riu abertamente com a resposta dela. - Pelo amor de Deus. - Murmurou irritada e se levantou bruscamente
Jorge: Eu não disse pra você sair. - Segurou ela com a mesma brusquidão com que ela se levantou - Pra que a pressa? Tem algum encontro? - Perguntou, debochado, se levantando
Martina: Se eu tivesse não era de sua conta. - Rosnou, irritada - Está me machucando. - Disse, a garganta amargando de ódio
Jorge: Estou? - Ele sorriu, frio, pegando o outro braço dela. Martina assentiu, colérica - Mas você gosta quando eu te machuco. - Disse, provocando, e apertando mais os braço dela, trazendo-a pra si.
Martina: Pára! - Pediu, tentando se controlar.
Jorge: Porque parar, se no fundo você tá adorando? - Perguntou malévolo, e ela revirou os olhos. - Assuma. - Ele puxou mais ela pra si. Martina estremeceu. Era verdade, ela amava essa parte bruta de Jorge - Diga em voz alta, petit. Eu quero ouvir. - Ele sorriu de canto, deliciado com a irritação da mulher.
Martina: Você acha que é a única opção. O melhor em sua categoria. Mas e se eu me apaixonasse, Jorge? - O sorriso dele se fechou - Eu sou jovem. Meu coração é novo, está aberto pro amor. E se eu me interessasse por outro homem? Melhor, se eu quisesse ir embora? Se eu quisesse te deixar? Isso ia ferir o seu ego, não iria? - Sorriu, gloriosa, ao ver a fúria nos olhos dele.
A ultima coisa que Martina viu foi o verde furioso dos olhos dele. Depois ela foi lançada na cama com força por ele. Caiu deitada de lado. O colchão amorteceu o tombo dela, jogando-a pra cima. Seu cabelo se esparramou por seu rosto. O braço em que ela caiu em cima doía barbaramente. Estava se recuperando do susto quando a voz, baixa e ameaçadora dele lhe tocou.
Jorge: Eu lhe matarei antes, Martina. Estará morta antes de estar nos braços de outro homem. Matarei você sem pensar duas vezes. - Avisou, raivoso, e saiu do quarto, batendo a porta com tudo. Martina suspirou. Que maravilha de casamento era o dela.
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Autor(a): lety_portilla
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Os dias se passaram. Martina e Diego estavam cada vez mais apaixonados. O relacionamento de Martina e Jorge estava cada vez pior. Na ocasião a seguir, os dois estavam aos beijos no chalé. Quando Martina chegou, Diego estava sentado na cama, lendo um livro. Com a chegada dela, ele deixou o livro. Ela se sentou ao lado dele, e os dois se puseram a conversar. Dent ...
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