Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Lodovica: Tini, o que foi isso? - Perguntou descendo as escadas. Martina deu de ombros.
Lodovica e Martina se encararam por um instante, depois ambas avançaram, silenciosa e rapidamente até a porta do escritório, encostando o ouvido na madeira.
Diego: Quais os portos? - Perguntou, impaciente
Xambiani: Madrid, Mônaco, Roma e Portugal. - Respondeu, consultando os papéis
Diego: Cada um vai pra um ponto, acalmar as coisas enquanto não conseguimos mandar outra remessa. Considerariam um desaforo se alguém fosse, além de nós. - Christopher assentiu - Então, fica assim: Eu vou a Roma, você a Mônaco, Alfonso a Portugal e Samuel Madrid
Mas Jorge não estava prestando atenção. Estava olhando, com uma sobrancelha levantada e uma expressão divertida pra porta onde Martina e Lodovica ouviam. Ele avançou pra porta. Pouco antes de abri-la, Lodovica puxou Martina, que voltou as pressas pro sofá, e fingiu estar terminando de descer as escadas. Jorge encarou Martina, que sorria, vitoriosa.
Então era isso. Três cargas a serem entregues se extraviaram. (Os Blanco exportam papel e café.) Ambos os quatro viajaram no dia seguinte, as pressas, pra tentar manter a ordem. Lodovica foi pra casa do pai com Théo e Candelaria foi junto com Samuel.Depois de muita insistencia da parte dela é claro.Mas Martina ficou pra cuidar de Mercedes, que estava gripada. Agora Mercedes dormia, e Martina estava guardando os vestidos que Diego trouxera, quando puxou um que tinha um livro dentro, ambos embolorados. Deixou esses separados. Quando terminou, ficou pensando onde jogar aquilo. A primeira coisa que veio em sua cabeça foi o sótão. Era pra lá que iam as coisas empoeiradas, emboloradas. Considerou a idéia. Ela iria rápido, deixaria a caixa com o vestido e o livro lá, e voltaria. Jorge nem notaria. Ela pegou a caixa entre as mãos, e avançou pela primeira vez pela escada pro terceiro andar.
Estava tudo escuro. Só havia a luz do dia, que entrava pelas frestas das janelas fechadas. Mas Martina não estava preocupada com isso. Conseguia ver muito bem. E a primeira coisa que viu foi o quadro de uma mulher, de tamanho real, vestida em um vestido vermelho vinho. Do lado desse quadro havia outro, só de busto. Martina esperara tudo, menos isso. Ela largou a caixa no chão e avançou pelo cômodo. Parou em frente ao quadro de corpo todo. A mulher era clara, os cabelos eram cacheados, de um castanho médio, caindo até a coluna. Seus olhos eram verdes, de um verde mais vivo que o de Jorge. Tinha um sorriso de canto na boca. Era linda, Martina pensou sozinha. Ao seu lado, o rosto da mulher encarava ela, com um sorriso no olhar.
Martina: Deus do Céu. - Murmurou, avançando pelo enorme cômodo. As paredes eram cobertas de fotos da mulher. Havia um manequim num canto, com um vestido vermelho vivo.
Martina foi até uma das diversas prateleiras que havia ali, se sentindo dentro de uma ópera de terror. Haviam arquivos e mais arquivos. Ela puxou um, delicadamente. Era uma carta, antiga. Ela desdobrou com cuidado. Reconheceu a letra de Jorge no papel desgastado.
Capitu,
Minha mãe tem criado problemas. Aliás, aqui tem sido problemas de manhã até a noite. Hoje a noiva de Diego veio até aqui. Eles só vão se casar daqui a dois anos, porém, Diego insistiu em vê-la, queria conhecer. Sinto sua falta. Penso em você a todo momento. Vou dar um jeito de escapar, e irei até você.
Eu te Amo.
Jorge.
Martina olhava a carta como se aquilo lhe causasse nojo. Dobrou-a de novo, com menos cuidado do que quando desdobrou, e pôs no lugar. Pegou outra. Dessa vez a caligrafia era feminina.
Jorge,
Está cada vez mais dificil escrever a você! Xambiani é um inutil, está começando a criar caso. Ele é a favor da Martina. Você precisa resolver isso, rápido. Eu estou cansada de ficar escondida. I miss U.
Da sempre sua,
Capitu.
Martina ficou com aquilo na cabeça durante todo o dia. Cuidou de Mercedes com a cabeça distante. A noite, estranhou aquela cama enorme. Nunca dormira ali sem Jorge ressonando ao seu lado. Tampouco dormiu muito. Passou a maior parte da noite olhando a chuva bater na janela.
De manhã, acordou com os gritinhos de Mercedes, vindos do lado de fora. Se levantou de supetão, indo até a janela. Mercedes corria atrás de Seth pelo jardim da mansão.
Martina: MERCEDES! - A garota não ouviu - Vai piorar. - Murmurou pra si mesma, pegando o hobbie.
Martina estava com uma camisola de seda longa, branca, e o hobbie era igual. Sabia que era errado sair assim, mas Mercedes ia piorar se continuasse no frio.
Martina: Ei, ei, ei! - Segurou ela, que ia em disparada atrás do cavalo, que galopava na sua frente
Mercedes: Mas, Tini... - Começou a questionar
Martina: Sem "mas". Você tá doente, devia estar no seu quarto. Vai piorar, Mechi. - Mercedes mordeu o lábio, como se pedisse desculpas. As duas começaram a caminhar até onde Seth tava.
Martina: Mercedes, você conheceu alguém chamado Capitu? - Perguntou, tentando passar despercebida
Mercedes: Conhecer não, mas esse nome me é familiar. - Ela tentou se lembrar, sem sucesso - Você conhece?
Martina: Eu não, mas o Jorge parece conhecer. - Disse, amargurada - Eu fui levar um vestido mofado pro sótão, e tem... tem uma foto dela lá. - Resumiu
Mas antes que Mercedes pudesse responder, Seth relinchou, ficando em pé nas duas patas traseiras. Do nada, uma voz surgiu, fria e cortante.
Jorge: Então você resolveu me desobedecer. - Disse, aparecendo na lateral de Martina e Mercedes. Martina empalideceu. Que diabo, ele não tava viajando?
Martina: J-Jorge. - Murmurou, recuando
Jorge: Não corra! - Advertiu, furioso.
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Autor(a): lety_portilla
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Martina e Mercedes agiram juntas. As duas se viraram e dispararam correndo pra mansão. Ao chegar na escadaria, Martina desatou a subir os degrau junto a Mercedese . Ao entrarem em casa, Martina olhou pra trás, e Jorge não estava mais lá. Seu peito doia de medo, de terror. Subiu correndo com Mercedes , e entrou em seu quarto, fechando a porta e se ...
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