Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Quando Diego entrou no quarto, Martina estava deitada na cama, de bruços, com a cabeça em um travesseiro, vestido uma camisola de algodão branca, cuja abertura ficava nas costas. Mercedes lhe dava agua cuidadosamente. Martina, após o banho, parecia melhor.
Martina: Diego, por favor, eu imploro, não brigue com Jorge. - Pediu com a voz rouca. Diego ia contestar, mas ela o interrompeu - Não vale a pena.
Diego: Como você está? - Perguntou, acariciando o rosto dela
Martina: Eu vou sobreviver. – Sorriu abatida. Se sentia bem melhor longe do quadro de Capitu, e após tomar um bom banho
O médico logo chegou. Se assustou com o estado das costas de Martina. Mas deixou a receita de um remédio, uma fórmula, que ajudaria com a dor e a cicatrização. Recomendou repouso absoluto, um chá que ajudava a dormir, e falou de um creme, que era vendido na Alemanha, que impediria que ficassem marcas. Diego, instantaneamente, moveu céus e terra e mandou um empregado viajar até lá, pra trazer o tal do creme. Martina tomou o remédio que o médico passou, e a dor nas costas diminuiu um pouco.
Diego: Olha o que eu trouxe. - Disse fechando a porta do quarto, após entrar com uma bandeja contendo um almoço farto nas mãos.
Martina: Obrigada. - Sorriu olhando-o. Estava, pra ser modesta, morrendo de fome.
Diego: Vamos ver se eu consigo sentar você. - Ele pôs a bandeja na cama, e se abaixou pra ela.
Martina enlaçou as mãos no ombro de Diego, que a carregou com cuidado. Depois, após afofar os travesseiros, pôs ela delicadamente sentada. Mas as costas não aceitaram os travesseiros.
Martina gemeu de dor quando seu peso encostou no travesseiro, e Diego prontamente a desencostou. Ele sentou ao seu lado, e lhe abraçou pelo ombro, dando-lhe apoio. Assim não precisava encostar no travesseiro. Martina adorou. A mão fria dele sobre seu ombro servia como sedativo. Ela comeu sozinha, bebeu suco até demais, forçada por ele. Depois ele, com uma mão só, tirou a bandeja vazia dali.
Diego: Eu vou cuidar de você. E logo isso não terá sido mais que um pesadelo. - Disse, olhando ela. Martina sorriu, grata. Não sabia o que seria da vida sem ele. Diego selou os lábios com os dela levemente, e toda a dor era suportável.
Naquela noite, enquanto todos dormiam, Jorge foi ao quarto de hospedes onde Martina estava. Era curioso, os dias eram frios, mas tecnicamente todas as noites eram chuvosas em Seattle. Foi o barulho da chuva que acobertou o som de suas pegadas enquanto ele avançava até ela.
Quando entrou no quarto, Martina dormia profundamente, ainda de bruços. Ele avançou silenciosamente até ela. O quarto estava escuro, mas ele enxergava como se houvessem dezenas de velas iluminando-a. Pode ver também sua brutalidade, marcada debaixo da fina camisola que ela vestia. Ela ressonava levemente, calma. Tinha uma mão perto do rosto, e alguns fios de cabelo caiam por ali. Ele ergueu a mão e, levemente, tirou os fios, deixando o rosto dela livre. Observou-a por um instante. Sua expressão era tão inocente. Parecia fraca, mas ele tinha certeza de que Diego estava cuidando dela o melhor possível. A expressão dela era tranqüila, despreocupada, ao contrário de Jorge, que era semelhante a de uma pessoa que estava sendo torturada. Sua maxilar estava contraída, seu cenho estava franzido, e os olhos carregavam uma dor que ninguém poderia amenizar.
Ficou ali, de pé, olhando-a, por horas a fio. Enquanto a madrugada e a chuva se trançavam lá fora, Diego foi ao quarto. Jorge se tirou do caminho, ocultando-se da visão de Diego, para observa-lo. Diego foi até Martina silenciosamente. Pegou a coberta que estava aos pés da cama e cobriu-a até a cintura. Martina não se moveu. Ele deu um beijo de leve na testa dela e saiu, bocejando, e ainda sem saber da presença do irmão ali. Jorge ficou lá, velando o sono de Martina até amanhecer. Quando a chuva cessou, e o céu começou a clarear, ele foi embora.
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Autor(a): lety_portilla
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