Fanfics Brasil - Satisfação (o vestido) Pecado JorTini

Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM


Capítulo: Satisfação (o vestido)

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“ Musica da Cena: Sexed Up - Robbie Williams”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os Blanco permaneceram no baile pela madrugada a dentro, mas era tarde. Mercedes dormia no ombro largo de Diego. Se despediram de todos, e foram embora. Perante o frio que fazia, Diego aconchegou Mercedes nos braços, Lodovica se embaraçou com Xambiani, e Martina e Jorge foram abraçados. O clima estava bom, até que Lodovica fez um comentário sobre o vestido de Martina.Jorge endureceu ao lado dela, lembrando-se. Martina sorriu, fria. Ao chegarem em casa, cada um foi pros seus aposentos.

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Agora diga-me, em nome de Deus, que idéia idiota foi a de usar esse vestido? - Perguntou, raivoso, trancando a porta do quarto

 

 

 

Martina: Combinou com a ocasião. - Respondeu, indiferente, tirando a coleira que usava

 

 

 

Jorge: Combinou com a ocasião. - Repetiu, incrédulo, se aproximando dela - Eu proibi a entrada lá em cima. Como se não bastasse o que aconteceu, você voltou lá, pra buscar esse maldito vestido! - Rosnou, encarando-a

 

 

 

Martina: Não fui eu. Mandei um empregado ir lá e buscar. Aquele lugar me dá nojo. - Assumiu, encarando-o pelo espelho

 

 

 

Jorge: Quem? - Perguntou, atônito - Quem você mandou lá?

 

 

 

Martina: Conto o pecado, mas não conto o pecador. - Desafiou sorrindo, virando-se pra ele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falar bobagem só piora as coisas

 

Estou me acostumando com o que você disse ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Qual o seu problema? - Perguntou - Eu te enchi de vestidos! Mandaria fazer um a sua vontade! É pra me provocar, claro.

 

 

 

Martina: O meu problema? - Repetiu, fria - O meu problema é você, Jorge. O meu problema é o nosso casamento. O meu problema é a farsa que eu estou vivendo, presa a você. - Disse, dura.

 

 

 

Jorge: Nunca mais repita isso. - Ordenou, duro - Nosso casamento não é uma farsa. Você me ama. - Lembrou, com um sorriso brotando no rosto - É assim que funciona. - Martina revirou os olhos - E se temos problemas, a culpa é integralmente sua. - Ela ergueu as sobrancelhas, incrédula - Me diga, Martina. Que diabos você fez até hoje por nós dois? - Perguntou, duro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não, isto não é imaginação minha

 

Eu não posso fazer milagres o tempo todo ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Essa foi a ultima gota d`agua pra Martina. Como assim "o que ela fez por eles dois"?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: O que eu fiz? - Perguntou, em voz alta - Eu fiz das tripas coração por nós dois! Eu tentei te agradar, mesmo contra a minha vontade! Eu tentei amar você, seu animal! - Gritou, jogando pra fora o que lhe matava por dentro. Jorge apenas a observava, irritado - E o que você fez? - Perguntou, dura - Se lembra, Jorge? - Um sorriso amargurado nasceu no rosto dela - Aqui, - Ela bateu com os pés no assoalho - Bem aqui, onde eu tô pisando. Você ainda se lembra? Você me torturou. - Acusou. Ela sentia um peso saindo do corpo ao dizer isso em voz alta. Junto com o peso que saia dela, seus olhos foram, curiosamente, humidecendo mais que o normal - Me machucou. Me feriu. Fisico e emocionalmente. Você me jogou a morte, Jorge! Se não fosse por Diego, eu estaria morta agora, largada lá em cima! - Ela disse em voz alta - Pela adorada Capitu!- Disse, irônica, e viu a maxilar de Jorge se trancar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que não conversamos sobre isso?

 

Por que você sempre duvida de que possa existir uma saída melhor?

 

Isto não me faz querer ficar ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge:Martina... - Advertiu

 

 

 

Martina: EU NÃO TIVE CULPA! - Gritou, enfurecida - EU NÃO PEDI PRA ME CASAR COM VOCÊ! EU NÃO MATEI ELA! - E então ela se sentia tão leve, que se achava novamente capaz de chorar. Seus olhos, inundados, confirmavam essa teoria. - E você, o que fez, Jorge? Você manteve um monumento a sua amante, comigo, sua esposa, aqui. Francamente. - Ela murmurou, cansada, e se voltou pra penteadeira de novo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que a gente não termina de uma vez?

 

Não há mais nada pra dizer

 

Estou de olhos fechados

 

 

 

 

 

Rezando pra que eles não espiem ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Ótima maneira de expressar sua inocência! - Ironizou - Eu estive perto de cometer uma loucura, você tem noção disso? - Perguntou - Tem noção do quanto eu estive perto de tirar esse vestido de você a força, na frente de todos?

 

 

 

Martina: O vestido, é claro. - Ela balançou a cabeça negativamente. - Pois bem. - Virou as mãos pra trás, puxando o zíper do vestido com tudo. O vestido se afrouxou e ela o tirou, ficando apenas de roupa de baixo. - Está aqui, o seu maldito vestido! - Disse em voz alta, antes de jogar o vestido em Jorge. Ele se desviou, e o vestido bateu com tudo na parede, caindo no chão. - Vamos lá, Jorge! Bate em mim! - Pediu, com um sorriso sem expressão nascendo no rosto - Eu desobedeci você! Eu dei ordens pra que fossem lá em cima, eu sei o vestido! Me bate! Não é isso que você quer fazer?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nós não sentimos mais atração pelo outro

 

E hoje em dia é isso que importa

 

Eu quero que você desapareça ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: Sabe que não é verdade. - Murmurou, olhando-a - Sabe que eu não o faria.

 

 

 

Martina: Não faria? - Perguntou, incrédula - VOCÊ JÁ FEZ! - Gritou, exasperada - Quem faz uma vez, faz sempre. Eu estou esperando. - Ela ergueu o rosto - Ou melhor, - Ela o encarou - Me diga o que quer fazer. Você já me disse uma vez que eu lhe devo obediência. Diga o que quer, meu marido, e eu vou te obedecer. - Ofereceu, irônica.

 

 

 

Jorge: EU TÔ TENTANDO PEDIR DESCULPAS! - Rugiu, cansado. Martina hesitou. Jorge se desculpando? - EU PERDI O CONTROLE! - Assumiu - Não foi, - Ele suspirou - Não foi por querer. Perdoe-me? - Pediu em voz baixa, olhando ela.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eles se encararam por uns segundos. Aquilo era novo. Ele estava ali, se desculpando perante a ela. É, Martina não sabia o que dizer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você diz que estamos destinados a falhar

 

Bem, eu fico entediado facilmente

 

Tudo bem? ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Martina: Não foi culpa minha. E-eu fui lá em cima, eu fui porque não tinha onde deixar as coisas mofadas. Não foi intencional. Eu não esperei você sair pra ir lá. Você não foi justo comigo. - Acusou, amargurada. - Eu não merecia aquilo. - Ela sentia um peso imenso saindo de suas costas ao dizer isso em voz alta. A medida que as palavras iam saindo, ela sentia seu olhar se inundar, mais e mais - Eu não pedi pra me casar com você. Eu não matei ela. - Disse, por ultimo, com a voz embargada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge observou Martina ali, de roupa de baixo, com o cabelo elegantemente penteado, e os olhos cheios d`agua, a ponto de transbordar, e descobriu que lhe machucava vê-la assim. Ele avançou até ela instintivamente. Queria protege-la. Queria poder ama-la.

 

 

 

 

 

 

 

Risque meu nome da sua lista

 

Faça deste o nosso último beijo

 

Eu vou embora ♫

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jorge: É claro que você não matou. - Tranqüilizou em voz baixa, acariciando a maçã do rosto dela. Os dois se encararam por um momento. Haviam sentimentos ali. Raiva, ódio, ressentimento, arrependimento, dor. Mas havia outro. Amor, talvez. Nenhum dos dois sabia nomeá-lo. Jorge, por necessidade, encostou os lábios nos dela, afrouxando a mão. Pela primeira vez ele estava dando a ela a chance de rejeitá-lo. Mas ela não o fez. Se atirou a aquele beijo como se precisasse dele pra sobreviver, enquanto abraçava ele pelo pescoço.


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Autor(a): lety_portilla

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