Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Martina acordou no dia seguinte. Estava cansada, porém, realizada. Em sua memória, haviam flashes da noite anterior. Ela foi pra cama com Jorge. "Impossível", pensou, ainda de olhos fechados. Mas era tudo tão nítido. Nítido demais pra ser um sonho. Ainda podia sentir a boca dele, sedenta, sobre a sua. Os toques, tudo. Ela abriu os olhos, lentamente. Seu susto foi total. Ela estava... nua? Pior que isso, estava deitada sobre um peito. Ela ergueu o rosto, com a sobrancelha franzida, e o dono do peito ressonava ao seu lado.
Jorge dormia tranquilamente. Martina ergueu o rosto devagar, para não acorda-lo, e mechas do seu cabelo caíram por seu rosto. A coroa que usava jazia longe, caída no chão. Ela olhou pra ele, que continuava a dormir. Havia... Deus do Céu, havia uma mordida no ombro dele! Martina arregalou o par de olhos que possuía. Uma mordida, de um vermelho claro, lá estava. Ela ergueu a mão e tocou levemente a marca que sua boca deixou nele, perplexa. Se lembrava de ter mordido, mas não com tanta força. E ele não se queixou, como ela ia saber? Estava tão... tão... distraída, pra ser irônica. Ela olhou pro quarto, que tinha uma luz agradável. Ainda podia ouvir os gemidos, até mesmo os gritos dos dois. Seu olhar pousou em seu ombro. A marca evidente de um belo chupão habitava ali. Ela tocou a marca, examinando-a, quando uma voz lhe chamou.
Jorge: Desculpa se te marquei. - Pediu, olhando-a, sonolento. Martina se sobressaltou.
Martina: Eu não me importo. - Disse, sem querer assumir que se afeiçoara a marca, tão perfeitamente desenhada. - M-minhas roupas? - Perguntou, apontando pro cobertor branco que tapava os dois.
Jorge: Ali. - Disse, sorrindo, antes de apontar pra um trapo no chão. Ele havia rasgado a roupa de baixo dela.
Martina: Ah! - Ela examinou o bolo no chão com o olhar por um instante. Deu a roupa como perdida. As mãos dele haviam detonado tudo. Se despertou disso quando as mesmas mãos lhe acariciaram o ombro, sutilmente. - O que você está fazendo?
Jorge: Estou atendendo o seu pedido. - Martina procurou por sua memória. Não se lembrava de ter pedido nada. - Você me pediu, a meses atrás, pra tentarmos. - Martina encarou-o, lembrando-se. - Eu quero tentar.
Ela o encarou por um minuto. Aquele era o seu Jorge. Ficaria bonito pra cara dela, dizer que sim, facilitar as coisas, depois o demônio voltar, e tudo ficar perdido.
Martina: E se eu não quiser mais tentar?
Jorge: Bom, então continuaremos nesse chove-não-molha. - Admitiu, erguendo as sobrancelhas.
Martina: Certo, então. - Ela olhou pra frente, pensando - E, segundo os seus planos, o que eu devo fazer agora?
Jorge: Hum... - Ele fingiu estar pensativo, enquanto esfregava o olho - Você deve me dar um beijinho de bom-dia. - Respondeu, rouquinho de sono, olhando ela, com um sorriso de canto no rosto.
Martina fez uma careta. Jorge riu, e após tocar o rosto dela com a mão, a beijou docemente. E ali estavam os dois. Havia carinho, paixão, perdão, talvez até amor neles.
Os minutos se passaram, e aquele beijo não acabava nunca. Só fazia se intensificar. A respiração de Martina já estava pesada enquanto ele prendia ela entre os braços fortes, encostando-a no travesseiro, e deitando-se em cima dela. Ela o abraçou pela cintura, sentindo o peso do corpo dele sobre o seu, e excitando-se com aquilo. Estava prestes a enlaçar a cintura dele com as pernas, quando bateram na porta.
Martina: Não acredito. - Murmurou, antes de suspirar, irritada.
Jorge: Que inferno. - Resmungou, erguendo a cabeça pra porta - QUEM É? - Perguntou, e quem quer que estivesse do outro lado da porta, estava em maus lençóis.
Olga:Olga. - Anunciou-se, e parecia tímida - O Senhor Xambiani me pediu pra apressa-lo, disse que o senhor está atrasando os dois.
Jorge: Diga a Xambiani que eu mandei ele ir pro diabo que o carregue. - Pediu, antes de abaixar a cabeça pra Martina, sorrindo. Martina riu, e ele a beijou de novo. Foi ai que interromperam, outra vez.
Xambiani: Não vou, não. - Ele deu um murro na porta - Tem 10 minutos, do contrário, eu arrombo a porta e te tiro a força. - Avisou, e JyM ouviram o som das botas de Xambiani se afastando no corredor.
Jorge desabou em cima de Martina, que acariciou as costas dele. Ele não queria ir, porém, Xambiani cumpria uma promessa quando fazia uma.
Martina: Você precisa ir. - Avisou, um minuto depois, ainda acariciando-o. Jorge balançou a cabeça negativamente - Precisa sim! - Ele negou de novo, ela riu. - Eu estarei esperando que volte. - Ele não negou, mas não se mexeu. - Vá! - Disse rindo, e empurrou ele pelo ombro. Ele selou os lábios com os dela uma ultima vez, e se sentou, pegando o roupão, vestindo-se e rumando pro banheiro, amaldiçoando Xambiani da raiz do cabelo até o dedo do pé. Ele foi pro seu banho, e Martina ficou na cama, enrolada no lençol, com sua cabeça afogada em pensamentos.
Martina passou meia hora deitada. Viu Jorge sair do banho, se arrumar, desejar um bom dia pra ela e sair. É, ele estava tentando.
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Autor(a): lety_portilla
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