Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
E assim, o feriado chegou. Mercedes e Théo acordaram cedissimo, atônitos. Todo mundo tava ansioso pra ir pra cachoeira, mas ninguém tanto quanto eles dois. Marco, pra ajudar com o furdunço, danou a berrar.
Martina: Hum... - Se espreguiçou, acordando
Jorge: Bom dia. - Desejou, rouco, acordando. Martina balançou a cabeça negativamente e se apertou a ele, morrendo de preguiça de levantar - Vamos, petit, acorde.
Martina: Não quero. - Murmurou contra o peito dele, manhosa.
Jorge: Eu também não, mas precisamos. - Ele olhou o relógio perto da cama - Se bem que ainda é cedo. Fica aqui, eu vou acalmar os três.
Martina: Não. - Ela prendeu ele em seu abraço. Jorge riu - Tá, vai la. - Ela soltou ele de mal gosto, virando-se pro outro lado.
Jorge: Não faz esse bico. - Pediu, beijando a pele do ombro dela
Martina: Não demora. - Pediu, se encolhendo. Jorge assentiu e se levantou.
Mas Martina despencou em seu sono assim que o barulho parou. Não sentiu quando o marido voltou pro seu lado, e a beijou de leve. Só acordou uma hora mais tarde, quando o barulho recomeçou. Mas Jorge não estava lá. Em seu lugar havia um enorme buquê de rosas vermelhas, uma pequena caixinha de veludo, e um cartão alvo. Ela se sentou, e abriu a caixinha. Dentro havia um anel prateado, fino, com diamantes a sua volta. Mas era diferente. Tinha uma abertura na parte superior. Martina franziu a sobrancelha. No céu da caixinha preta havia uma frase branca: "Pra aquilo que se quer pra sempre.". Martina olhou a aliança em sua mão esquerda. Sorriu, e colocou o anel no anular esquerdo, o mesmo dedo da aliança. Encostou os dois anéis delicadamente, e eles se encaixaram. Ela pegou o cartão, e lá havia apenas uma frase:" É um contentamento descontente". Ela olhou as flores, e sorriu mais ainda. Ficou ali, observando o anel, por vários minutos. Mas depois se levantou. O dia dos apaixonados ainda precisava ser vivido.
Então, as 8:00am, os Blanco saíram de casa. Demorou mais ou menos uma hora até chegarem lá. Lodovica usava uma roupa de banho branca; Martina, um maiô preto, de costas nuas e decote em V, avançado pra sua época; Mercedes, roupa de banho rosa. Os homens usavam bermudões de banho, inclusive o pequeno Marco. O lugar era lindo. Tinha uma fileira de Arvores em volta. A cachoeira era enorme. Se Martina tinha alguma idéia de paraíso, era aquilo. Olga lhes preparou uma cesta de piquenique, e Lodovica pôs-se a arrumar as coisas em cima de uma toalha quadriculada. Théo e Mercedes correram pra água. Marco jazia sentado no colo de Xambiani, que estava encostado em uma arvore. Jorge estava encostado em outra, olhando a mulher.
Martina: Ei, não me olha assim! - Reclamou, puxando o rosto dele pra si. Jorge olhava o corpo dela, coberto pelo maiô, com o olhar cobiçoso. Ele riu do embaraçamento da esposa.
Jorge: Qual o problema? - Perguntou, sorrindo pra ela
Martina: Todos os problemas. - Rebateu, fazendo bico. Jorge beijou o bico dela, que sorriu - Adorei o presente. - Agradeceu
Jorge: Eu estava procurando um presente. Mas eu vi você com esse anel quando achei ele. - Ele pegou a mão esquerda nela, onde os dois anéis estavam juntos
Martina: Abre a boca. - Ela pegou um morango numa taça que estava perto de si. Jorge ergueu a sobrancelha - Vamos lá! - Insistiu, com o morango na mão. Jorge entreabriu os lábios, de muita má vontade.
Jorge fez sinal negativo com a cabeça e mordeu um pedaço do morango, beijando-o em seguida. Jorge tinha que reconhecer que foi pego de surpresa. Mas Martina era uma surpresa ambulante. Ela se amparou no peito dele, que segurou ela pelo rosto, trazendo-a pra si. O beijo tinha o gosto da boca dos dois, e o sabor predominante do morango. Os dois se beijaram até que o ar faltou, obrigando-os a se soltarem. Martina encarou ele por um bom tempo, instigando-o com o olhar.
Jorge: Provoca, Martina. Mas depois não reclame. - Alertou
Martina: Porque eu reclamaria? - Perguntou, passando a ponta dos dedos no peito dele, e ainda provocando-o com seu olhar.
Jorge: Cigana. - Acusou, sorrindo de canto, perdido pelo olhar dela.
Martina: Vou tomar banho. - Disse, antes de selar os lábios com os dele, mordiscando a boca do marido, que sorriu.
Martina se levantou e caminhou até a borda do rio, que não corria muito no ponto onde ela estava. Olhou a agua por um momento, tocando-a com a ponta do pé. Parecia estar ótima. Ela deu um pulinho, e caiu de ponta, sumindo debaixo d`agua. Isso fez Jorge lembrar de uma cena a anos atrás: Jovens em uma praia, uma morena de olhos verdes oblíquos e dissimulados caminhou até a ponta de uma pedra alta aos risos, e pulou, desaparecendo no mar em seguida. Ele balançou a cabeça de leve, espantando a lembrança, e voltou a contemplar Martina submersa. Jorge olhou Martina por minutos a fio. Viu quando ela emergiu, jogando os cabelos louros pros lados. Théo e Mercedes estavam perto da queda da cachoeira, Lodovica,Xambiani e Marco estavam sentados na grama, então Martina estava sozinha.
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Autor(a): lety_portilla
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Lodovica : Não joga ele assim, Xambi ! - Pediu, mas sorria. Xambiani estava deitado na grama, e jogava o filho pra cima. Marco ria gostosamente. Xambiani : Ele gosta, ó: WOOL! - E jogou o menino mais alto. Marco riu mais animadamente. Lodovica : Xambi , não faz. Dai a pouco ele cai, olha o problema! - Pediu de novo. Xambiani ...
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