Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM

Martina estava na carruagem, consolando Lodovica, quando ouviu o trotar furioso de cavalos do lado de fora. Ela olhou pela janela, e era Jorge. O cocheiro parou a carruagem, e Jorge a alcançou. 

 

 

 

 

 

Martina: O que houve? – Perguntou confusa, descendo da carruagem 

 

 

Jorge: Preciso que você venha comigo. 

 

 

Lodovica: Por que? – Perguntou, com a voz embargada 

 

 

Jorge: Ela viu a mulher que levou o Marco. Preciso que descreva ela. – Martina assentiu – Logo ela estará com você, Lodovica. 

 

 

 

 

 

Logo a carruagem seguiu seu rumo. Jorge deu apoio pra Martina, que sentou de lado no cavalo, e ele se sentou atrás dela, pegando as rédeas. Então o cavalo estava voando, deixando poeira atrás deles. Martina nunca tinha cavalgado com Jorge. Era... diferente. As costas dela estavam amparadas no peito largo dele, e ela sabia que aquele era o lugar mais seguro do seu mundo, mesmo parecendo que o cavalo ia levantar vôo. A noite era fria, e o vento parecia ter a intenção de cortar o rosto dos dois. Jorge passou o rosto pelo dela brevemente, e ela sorriu com aquilo. Num piscar de olhos estavam na delegacia. Martina descreveu Alba minuciosamente. Quando saiu da delegacia, se assustou. Havia um batalhão ali. Policiais, empregados da fazenda, gente que ela nunca viu. 

 

 

 

 

 

Xambiani: E então? – Perguntou, quando Jorge se aproximou, segurando a mão de Martina 

 

 

Jorge: Está pronto. – Xambiani assentiu – Vou leva-la pra casa. Lodovica precisa dela. – Uma faísca de preocupação passou pelo olhar de Xambiani, e depois o ódio tomou conta. Ele assentiu novamente, e Jorge saiu com Martina 

 

 

 

 

 

Mais uma vez a sensação de voar. Só que dessa vez Jorge segurou a rédea do cavalo com uma mão, e a cintura de Martina com a outra, acariciando-a possessiva e distraidamente. Ao chegar na mansão, ela o beijou novamente e foi cuidar da irmã. Jorge voltou a cidade, e liderou com Xambiani os homens. Varreram Seattle em peso. Nem sinal do Herdeiro. 

 

 

 

 

 

 

 

Martina cuidou de Lodovica. A irmã não queria fazer nada. Empacou no quarto de Marco, na cadeira de balanço, se curvou em bola e nada fazia ela falar. Martina encheu o saco até que conseguiu fazer ela ir tomar um banho. Pediu a Olga que preparasse um chá calmante e BEM forte, a empregada obedeceu. Enquanto Lodovica estava no banho e o chá estava sendo preparado, Martina tomou o seu banho, com a cabeça longe, imaginando onde Jorge estava. Vestiu sua camisola, e seu hobbie, que iam até os pés ambos de seda preta, e foi atrás de Lodovica. A morena tinha uma aparecia doentia. Se vestiu com uma camisola de algodão branco e se deitou. Até o cheiro do chá que Olga trouxe dava sono, imagine bebe-lo. Lodovica engoliu o liquido, e entre lágrimas, dormiu. Martina velou o sono da irmã por horas a fio. Depois, cobriu ela e saiu. Estava amanhecendo, quando cavalos pararam a trote na frente da mansão. 

 

 

 

 

 

Martina: E então? – Perguntou, desolada 

 

 

Jorge: Ainda nada. – Disse, desanimado 

 

 

Xambiani:Lodovica? – Perguntou com a voz abalada 

 

 

Martina: Eu cuidei dela. Dei um chá calmante, agora ela ta dormindo. – Xambiani assentiu e foi ao encontro da esposa. 

 

 

 

 

 

Jorge e Martina foram pro quarto dos dois. A mansão parecia morta, fúnebre, sem o choro de Marco correndo pelos cômodos. Jorge tomou um banho, vestiu sua roupa de dormir, foi quando Martina foi até ele. 

 

 

 

 

 

Martina: E você? – Perguntou, se aproximando 

 

 

Jorge: O que tem eu? – Perguntou, erguendo o rosto pra ela. 

 

 

Martina: Me faz mal ver você assim. – Assumiu, impotente. 

 

 

Jorge: Venha aqui. – Ele tocou sua coxa de leve, e Martina se sentou no colo dele – Não se preocupe comigo. Eu vou sobreviver. Eu sempre sobrevivo. – Martina fez uma careta, e ele sorriu. 

 

 

 

 

 

 

 

Em algum lugar, longe dali, uma morena brigava com um casal bravamente. 

 

 

 

 

 

Alba: Você me disse que era só pra assustar Xambiani! – Rugiu, furiosa – Disse que devolveríamos o menino, sadio! 

 

 

XXXX² - Eu disse, mas mudei de idéia, por Deus, Alba. – Disse, revirando os olhos. O homem riu. 

 

 

Alba: Não vão matar o menino. Eu não vou ser a responsável por isso. – Concluiu 

 

 

XXXX: Deixe que ela fique com o ele. Pelo menos por enquanto. Podemos observar o sofrimento de Xambiani um pouco. – A mulher sorriu, parecia gostar da idéia. 

 

 

XXXX²: Pois então, fique com ele. Sua razão de vida e alegria. Você é ridícula, Alba. – Disse antes de sair. O homem a acompanhou. 

 

 

Alba: Está a salvo, pequeno Marco. Não deixarei que nada lhe aconteça. – Disse, acariciando a face do menino. O par dos olhos de Xambiani a observou, no rosto do pequeno bebê.