Fanfics Brasil - Pequeno Marco 3 Pecado JorTini

Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM


Capítulo: Pequeno Marco 3

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Os dias se passaram a fio. Não havia sinal de Marco, em lugar nenhum. A situação na mansão Blanco era desesperadora. 

 

 

 

 

 

Jorge: Eu vou com você, então nós... – Disse agitadamente, entrando as pressas em casa 

 

 

Lodovica: O que houve? – Perguntou, ansiosa, indo até Jorge e Xambiani 

 

 

Xambiani: Achamos um rastro. Tá levando pro sul, nós achamos que ela está indo pra Forks. Eu vou atrás dela. – Disse, decidido 

 

 

Lodovica: Tome cuidado. – Pediu, atordoada. Não agüentaria perder Xambiani agora. 

 

 

Xambiani: Eu vou achar ele, Lodo. Nem que seja a ultima coisa que eu faça, eu vou trazer ele de volta pra você. – Disse sério, olhando a mulher. Lodovica se atirou nos braços do marido e o beijou apaixonadamente. Não sabia quando ia poder fazer aquilo de novo. 

 

 

 

 

 

Longe dali... 

 

 

XXXX: Eles vão seguir o rastro. Vão ganhar uma viajem grátis a Forks. – Riu, divertido 

 

 

XXXX²: Qual o seu problema, Alba? – Perguntou, irritada 

 

 

Alba: Eu não gosto disso. Não gosto. – Disse, ninando o menino 

 

 

XXXX²: Uma prostituta com instinto maternal. – Disse melancolicamente – Francamente. 

 

 

 

 

 

Os dias foram se passando, e dois se completaram. Após a ida inútil a Forks, Xambiani seguiu a Portland, e Jorge a Port Angeles. Marco não estava lá. Lodovica estava adoecendo de saudade do marido e do filho. 

 

Martina: Lodo,carta do Xambiani! 

 

 

 

 

 

Lodovica: Lê pra mim. – Pediu, quieta, mas seu olhar era um tantinho animado. 

 

 

 

“Lodovica, 

 

 

Estou em Portland há 2 semanas. Nosso bebê não está aqui. Segundo me informaram, há indícios de que ela tenha ido a Utah. Eu estou indo pra lá amanhã de manhã. Se não houver nada, voltarei a Seattle, pra começar do zero. Tenho esperanças, minha Lodo. Vou encontrar nosso filho. Te extraño,mi amor. Toda noite, antes de dormir, sinto falta de você, da sua voz, do seu corpo. Conto os segundos pra esse pesadelo acabar. Eu te amo. 

 

Esperando que esteja bem, 

 

 

Xambiani.” 

 

 

 

 

 

 

 

Lodovica: Utah? – Seus olhos estavam inundados, e sua sobrancelha, franzida 

 

 

Martina: Nevada. – Constatou. 

 

 

Lodovica: Ele está longe. Mais longe que eu pensei. – Ela disse, e as lágrimas transbordaram. 

 

 

 

 

Martina não sabia mais o que dizer a irmã. 

 

 

 

 

 

 

 

Longe dali... 

 

 

XXXX²: Estou cansada desse joguinho. – Disse, soprando o ar do cigarro – Sairemos amanhã de manhã, e quando voltar, eu quero esse assunto resolvido, Alba. – Disse, fria. 

 

 

 

 

Alba olhou preocupada pro bebê. XXXX o mataria, caso a própia Alba não o fizesse. Tinha se apegado ao menino nesses dois meses. Não era capaz de faze-lo. Ah, pobre Marco. 

 

 

 

 

 

 

 

Mais dias se passaram. Nada de noticias. Martina estava andando pela fazenda. Sofria pela saudade do marido. Quando passou pelo estábulo, um cavalo branco, alvo como nada mais relinchou pra ela. 

 

 

 

 

 

Martina: Ah, Seth. – Ela foi até o cavalo, acariciando-lhe a crina. Seth pareceu gostar de ver a dona. – Não... – Ela se afastou quando o cavalo se abaixou, dando a ela espaço pra montar. – Eu também sinto saudade. – Disse, sincera. O cavalo continuou abaixado. 

 

 

 

Mas porque não? Sentia saudade de Jorge, de Diego, de Marco. Sua vida estava um caos. Se ela ainda tinha Seth, porque não? Ela colocou a cela no cavalo, que pisou no chão, animado. Montou nele, e saiu, a galope baixo. Mas Seth queria mais. Martina sorriu, e cutucou ele com a pontinha da bota. O cavalo disparou, feliz. Martina se sentiu viva de novo. O vento frio bombardeava seu rosto, seu cabelo voava no vento. Enquanto galopava, se lembrou mentalmente que nunca chegara a outra extremidade da mansão Blanco. Ela guiou o cavalo, e avançou. Tinha que ter um final. Aquele lugar era enorme. Alguns empregados viravam-se pra olha-la quando ela passava, e nada do final da fazenda chegar. 

 

 

 

 

 

Alba: O que eu vou fazer com você? – Murmurou, cansada, após pular o enorme muro da mansão – Não posso deixar aqui. Podem haver cachorros. Insetos, cobras. Ah, Marco. – Murmurou pro bebê, atordoada. 

 

 

 

 

 

Martina estava desistindo de achar a outra ponta da mansão, quando viu uma mulher embrenhada nas arvores. Tinha cabelos pretos que batiam nas costas. Era branquinha, pálida. Usava um vestido simples, nada comparado aos vestidos simples de Martina. Em seu braço havia uma trouxinha azul. 

 

 

 

 

 

Martina:Diego! – Murmurou pra si mesma, enquanto atiçava Seth, que se lançou pra frente – EI! – Berrou, descendo do cavalo as pressas. Alba se virou, assustada – Não fuja. – Avisou, avançando. – Martina usava um vestido azul fumê, e duas luvas curtas, que eram usadas pra montaria. A morena parecia apavorada, agarrada ao bebê. 

 

 

 

 

 

 

 

Martina se preparou pra gritar, mas Alba avançou pra ela calmamente, como quem ergue uma bandeira de paz. 

 

 

 

 

 

Martina: Quem é você? – Perguntou na defensiva – Por que levou o menino?! 

 

 

Mas Alba apenas balançou a cabeça negativamente. Seus olhos estavam cheios d’agua. Ela ofereceu o menino a Martina, que o carregou, confusa. 

 

 

Martina: O-obrigado. – Disse, rouca pela surpresa 

 

 

Alba: Me perdoe. – Murmurou. Ela olhou Marco por uma ultima vez, e em seguida fugiu, deixando Martina confusa, e atônita. Não sabia porque, mas sentia pena daquela mulher. 

 

 

 

 

 

 

Martina abraçou Marco, que pareceu conhecer a tia. Em seguida montou em Seth, e segurando o cavalo com apenas uma mão, por estar com Marco na outra, disparou de volta a mansão. O menino não pareceu se incomodar com a velocidade, aparentemente sabia que estava seguro nos braços de Martina


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Autor(a): lety_portilla

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