Fanfic: Pecado JorTini | Tema: Violetta, JorTini, Jorge e Martina JyM
Martina descobriu um guarda-roupa lotado dos mais lindos vestidos que já vira, presente de Jorge pra ela. Eles jantaram em silêncio, e depois foram pra sala de estar.
Martina: Jorge, quando você for ao centro, posso ir contigo? - Pediu, tímida.
Jorge: Pra...? - Perguntou sem olha-la
Martina: Preciso comprar algumas coisas. - Jorge ergueu a sobrancelha - Posso pagar. - Concluiu, confusa com o olhar dele, mas ele riu.
Jorge: Depois de ter conhecido essa mansão, acha realmente que dinheiro é algum problema pra mim? - Perguntou, debochado
Martina: Obviamente não. - Respondeu, se achando idiota.
Jorge: Pode ir amanhã, se quiser. - Disse sem interesse. Martina assentiu, feliz, e se calou.
Após algum tempo Martina pediu licença e se retirou. No quarto, após lutar pra tirar o vestido, se irritou consigo mesma, resmungando na frente do enorme espelho.
Jorge: O que houve? - Perguntou ao entrar no quarto, vendo a briga de Martina que tentava desamarrar o espartilho, com as mãos viradas pras costas.
Martina: Quê? - O encarou, hesitante - Ah, não é nada, só tô terminando de tirar o vestido - Sorriu, nada convincente.
Jorge: Me deixe te ajudar. - Ele avançou pra ela, que recuou - Está tudo bem, petit, eu só vou desenlaçar o vestido.
Martina ficou quieta e ele foi até ela. Ela virou de costas e afastou o cabelo. As mãos de Jorge eram ágeis, e logo ela sentiu o corpete afrouxar.
Jorge: Viu? Não doeu. - Sorriu, debochado como sempre.
Martina: Obrigado. - Sorriu, tímida, e foi tomar banho.
Quando Martina voltou, Jorge já tinha se deitado. Ela não tinha pensado nisso. Deitou-se em seu lugar, tensa. Jorge se divertia com o desespero dela. Ele estava quase dormindo quando sentiu uma mão levemente lhe abraçar pela cintura. Martina dormira, e no frio que estava fazendo se aconchegou na fonte de calor mais proxima: Ele. Ela tinha um perfume leve, floral. Ele envolveu ela no braço, e sentindo seu cheiro, dormiu também. No dia seguinte Martina acordou antes de Jorge. Se assustou ao perceber que estava enlaçada com o marido. Se recuperou do susto ao olha-lo. Jorge dormindo era diferente. Não tinha aquela mascara fria no rosto. Ele respirava superficialmente, o rosto e o peito nu, corados. Era tão... humano. Ela se levantou lentamente e o cobriu, o dia estava frio como ontem. Ela encheu a banheira com agua quente, e após prender os cabelos entrou no banho.
Escorou a cabeça na borda da banheira e fechou os olhos, sentindo cada pedaçinho do corpo despertar. Estava assim a alguns minutos quando duas mãos quentinhas tocaram seu ombro, fazendo-a se assustar.
Jorge: Shiii... - Ele disse com a voz rouquinha - Sou eu.
"Como se isso me acalmasse.", pensou Martina. Mas então ele começou a alisar o ombro e o colo dela sutilmente, fazendo-a se arrepiar e relaxar ao mesmo tempo.
Jorge: Bom dia, petit. - Ele disse perto do ouvido dela e ela estremeceu. Era incrível o poder que ele tinha sobre ela.
Martina: Bom d... - A frase se perdeu quando ele lhe beijou a orelha. Jorge sorriu.
Jorge começou a massagear o ombro de Martina, que esqueceu de tudo. De vez em quando ele lhe beijava a orelha, o pescoço, o ombro, como se estivesse estudando suas reações. E ele estava mesmo. Se deliciava ao ver a pele dela estremecer, arrepiar. Os suspiros dela eram como musica pra ele. Martina estava completamente absorta, tanto que não viu quando ele se levantou, tirou a roupa, afastou ela um pouco e se sentou atrás dela na banheira. Só veio despertar quando sentiu suas costas tocarem no peito quente dele. Ela se retraiu, mas ele a segurou.
Jorge: Calma, eu não vou te fazer nada. - Ele puxou ela de volta, deixando-a se recostar em seu peito
Martina: Tenho minhas duvidas. - Retrucou, mas se deixou acariciar.
Jorge acariciava a barriga dela por debaixo d`agua e lhe beijava a orelha, ombro e pescoço. Ela sentia o peito dele confortando suas costas, e após algum tempinho começou a acariciar a coxa dele timidamente. Jorge sorriu com isso. Após algum tempo ele lhe beijou a bochecha, rosto. Martina virou o rosto instintivamente com isso. Ela se condenou por isso, mas quando sentiu a respiração de Jorge em seu rosto, o que fez foi fechar os olhos. Jorge observou o rosto de Martina por um momento. Seus traços finos, a pele delicada. Ele levantou a mão de dentro d`agua, deixando a outra na barriga dela. Pousou a mão na maxilar dela e a beijou levemente. O gosto de Martina era doce, suave. Após um tempo os dois já se beijavam com volúpia. Jorge tinha virado ela pra si, agora Martina estava deitada na barriga dele. Ele segurava a nuca dela, puxando-a pra si, e ela o segurava pela cintura, abraçando-o. As vezes ele descia os beijos pelo pescoço e pelo colo dela, sedento por sua pele, e Martina jogava a cabeça pra trás, aos suspiros. Jorge sentia os seios dela em contato com seu peito, e isso estava pondo-o a loucura. A sensação boa da noite retrasada voltou a Martina quando sentiu a mão dele lhe acariciando firmemente. As vezes ela deixava escapar pequenos gemidos, e corava violentamente com isso, mas Jorge não parecia perceber. Logo ele tomava sua boca de novo, e tudo estava perdido. Jorge despertou quando se sentiu rígido, rígido o suficiente pra entrar nela, o que já estava acontecendo aos poucos, involuntariamente. Mas não podia continuar assim, apesar de ser irritante ao extremo, Martina não merecia ser usada.
Jorge: Tini... - Murmurou em êxtase o nome dela entre os beijos, quando sentiu seu corpo deslizar um pouco pra dentro dela. Martina estava assustada, porém adorando aquilo, era diferente. Pare com isso. Ordenou firmemente a si mesmo, precisaria parar agora, ou não teria mais forças.
Amaldiçoando todo mundo por conseguir respirar, ele foi encerrando os carinhos, acalmando ela. Martina sorriu. Apesar de estar adorando aquilo, ainda tinha muito medo, não estava pronta pra isso de novo. Ela descobriu naquele momento que gostava de Jorge. Não do Jorge que a violentou no chão da sala, mas desse de hoje, que a respeitou. Ela deixou o corpo descansar no dele, e o beijava levemente o ombro, enquanto acariciava-lhe a cintura superficialmente.
Jorge: Você é tão absurda, Tini. - Disse sentindo os beijinhos dela, e envolvendo-a num abraço.
Martina: Pode ser, mas você, sem duvida, é bipolar. - Jorge riu e ela o acompanhou, encantada. Se Jorge continuasse assim, haviam chances de seu casamento ser como o de suas irmãs. Ele selou os lábios com os dela e ficaram quietos por um bom tempo, até que a agua começou a esfriar. Os dois saíram do banho e foram se aprontar, ainda tinham um longo dia pela frente.
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Autor(a): lety_portilla
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Jorge: Sabe andar por aqui? - Perguntou indiferente, rompendo o silêncio na carruagem Depois de composto, Jorge recobrou sua frieza. Martina colocou um vestido azul turquesa, e agora engolia uma raiva irritante daquele homem. Jorge: Posso mandar um empregado com você. - Disse ao deixa-la na frente da grande loja. ...
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