Fanfic: Gangster Love [Vondy], [Ponny] | Tema: Ação, romance, hot, drama etc...

Diário do Detetive C. Uckermann

“Estou feliz de ter que escrever novamente, depois do dia de hoje pensei que nunca mais tomaria esse diário em minhas mãos ou qualquer outra coisa. Não meu orgulho do que fiz hoje, a carnificina na fazenda Herrera foi indescritível, enquanto muitos dos candidatos se esforçavam para matar uns aos outros, me esforcei para continuar vivo. Percebi hoje que não tenho como voltar atrás tanto em minhas ações quanto nessa missão. A segunda fase da seleção será amanhã pela manhã.  Tenho que conseguir a confiança de Alfonso ou de uma de suas subordinadas, o que não será fácil. E percebo também que registrar os acontecimentos nesse diário pode colocar minha vida em risco, mais não posso deixar de escrever, porque mesmo que toda minha missão falhe e no fim do dia eu esteja morto, esse diário poderá ser uma prova contra Alfonso e uma forma de honrar minha memória. Felizmente a fazenda possui várias acomodações, ganhei meu próprio quarto individual a vista que sobraram apenas seis candidatos contando comigo, por sorte não me feri no confronto o que me daria vantagem acima dos outros. Que minha sorte continue. ”

 Fechei meu diário e o escondi atrás da gaveta de minha cômoda, que aperfeiçoei para deixar um espaço sem ser notada nenhuma alteração. A noite caia serena em vista ao dia turbulento, não me havia restrições quanto a andar pela fazenda, então decidi explorar seu território, desde a casa central até a fábrica de drogas e a saída do transporte de bebidas, a riqueza de todo o lugar era perceptível desde seus moveis detalhados a sofisticadas armas e esculturas. Quando resolvei voltar ao meu quarto, escutei uma discursão vinda de um dos outros quartos do corredor a porta estava fechada mesmo assim consegui identificar a voz da ruiva de mais cedo e a outra me era desconhecida.

- Eu casei disso Dul, viu o que aconteceu hoje, ele está fora de controle, tenho medo do que possa acontecer comigo.

- Não venha com remorso Anahí. Sabe muito bem o que fazemos e se quer continuar com essa vida é melhor voltar a sorrir, ou você não lembra tudo que passamos. Se Alfonso me manda matar eu mato. Eles não são inocentes, ninguém é. E outra coisa, você é a preferida dele, ele não vai a machucar, agora se vista e o deixe alegre não o quero de mal humor amanhã.

- Você está ficando igual a ele Dul, será que não ver o poder está subindo a sua cabeça. “Anahí deveria ser a loira que estava ao lado de Alfonso em meio ao confronto a vi entrar para dentro, sua voz chorosa e a conversa que ela estava tendo me parecia dizer que ela não gostava do que fazia”

Tomei um susto quando a porta abriu, a loira havia saído e batido a porta atrás dela.

- Á quanto tempo está ouvindo? “Ela falou assim que me viu no meio do corredor, parando em minha frente e cruzando os braços”

- Eu?  Estava apenas passando quando você saiu e quase esbarrou em mim. “Eu falei disfarçando, ela não pareceu tão convencida, mais virou e se pôs a andar”

- Você está bem? “Eu falei rapidamente, ela parou. Andei até seu encontro”

- Qual seu nome? “Ela perguntou virando em minha direção”

- Christopher. “Eu falei”

- Você é novo Christopher? “Ela perguntou dando um sorriso forçado”

- Sou.

- Vou te dar um conselho se quer continuar aqui, não faça perguntas e não se importe. “Ela falou e voltou a andar até pelo corredor até a última porta, o quarto de Alfonso. ”

Anahí parecia ser a mais sensível me aproximar dela seria meu primeiro passo.