Fanfic: Seduzida Por Um Amor Esquecido FINALIZADA | Tema: Romance AyA

O ladrão a empurrou com força, a fazendo cair ao chão. O golpe foi muito forte, mas a alça da bolsa se manteve firmemente enrolada ao redor de seu pulso.

O ladrão puxou com força, arrastando-a vários metros antes de soltar um rugido de raiva e lhe desferir uma bofetada com o dorso da mão. Anahi percebeu um brilho prateado.

O pânico se apossou dela ao reconhecer a navalha que se aproximava de seu corpo. Entretanto, o atacante cortou a alça e em uns segundos desapareceu, fundindo-se com a multidão enquanto ela ficava jogada no chão.

—Está bem, senhora? —alguém se ajoelhou a seu lado.

Ela se virou, muito aturdida para responder. Um carro negro freou, parando frente a ela e um homem corpulento correu em seu auxílio.

—Senhorita Portilla, encontra-se bem? —perguntou apressadamente.

—Como… como sabe meu nome?

—O senhor Herrera me enviou.

—Como ele soube o que aconteceu?

—Pediu-me que me assegurasse de que chegasse sã e salva ao hotel. Não a alcancei a tempo para levá-la de carro e a estava procurando.

—Entendo.

—Pode ficar de pé? —perguntou ele.

Anahi assentiu lentamente. Ao menos o tentaria. Enquanto o homem a ajudava a levantar-se, segurou a barriga, preocupada se por acaso o bebê tinha sofrido algum dano.

—Dói? —perguntou ele.

—Não sei —respondeu ela tremente— Talvez não seja mais que o susto. A queda…

—Levarei-a imediatamente ao hospital. O senhor Herrera se reunirá ali conosco.

Anahi não protestou ao ser empurrada ao assento traseiro do carro. O homem se sentou a seu lado e ordenou ao condutor que arrancasse.

—Dói algo? —perguntou.

—Não acredito. Só estou alterada.

—Vai ter um bom hematoma no olho.

—Obrigada —murmurou— Por sua ajuda. Chegou no momento justo.

—Não, não é verdade —o rosto do homem se enrugou em uma careta de raiva— Se tivesse chegado um segundo antes, não a teria machucado.

—Mesmo assim, obrigada. Carregava uma navalha.

Ao recordar, começou a respirar agitadamente. Subiu-lhe um calafrio pela coluna até os ombros e começou a tremer descontroladamente.

—Nem sequer sei seu nome —continuou com voz débil.

—Ramon —ele a olhou com preocupação— Sou o chefe de segurança do senhor Herrera.

—Meu nome é Anahi —se apresentou ela antes de recordar que ele já conhecia seu nome.

—Quase chegamos, Anahi —a tranquilizou.

O carro parou e a porta se abriu. Ramon a ajudou a sair e os recebeu um auxiliar de emergência, que os aguardava com uma cadeira de rodas.

Surpreendida pela rapidez com que foi atendida, contemplou boquiaberta como duas

enfermeiras a deitavam em uma cama e começavam a examiná-la.

Ramon ficou a seu lado sem perder detalhe dos movimentos da equipe médica.

—O senhor Herrera é benfeitor deste hospital —murmurou, como se compreendesse o atordoamento da jovem— Ligou para informá-los de sua chegada.

—O obstetra virá em seguida —anunciou uma enfermeira— Examinará ao bebê.

Anahi assentiu e murmurou um agradecimento. Acabava de fechar os olhos quando a porta se abriu de repente.

oia o beso ai