Fanfic: Seduzida Por Um Amor Esquecido FINALIZADA | Tema: Romance AyA
Aceitava o fato de que podia ter-se sentido atraído por ela, inclusive ter-se deitado com ela, mas apaixonar-se? Em umas poucas semanas?
As mulheres tendiam a ser criaturas emotivas e entrava dentro do possível que acreditou que ele estava apaixonado. Certamente, a dor e a traição não pareciam fingidos.
E logo estava a gravidez. Certamente o faria parecer um completo bastardo, mas seria imbecil não pedir um teste de paternidade. Afinal de contas, estava dentro do possível que tivesse inventado tudo após averiguar sobre sua perda de memória.
Sentiu a repentina necessidade de ligar para seu advogado para perguntar quem assinou o contrato de venda das terras que tinha adquirido. Não tinha visto os papéis antes do acidente, para isso pagava a outras pessoas, e uma vez finalizado o contrato, não havia motivo para olhar para trás… exceto nessa ocasião.
—No que pensa? —perguntou ela.
—Que isto é uma enorme confusão que…
—Para mim quer dizer. —murmurou Anahi— O que não entendo é por que é tão mau para você. É imensamente rico. Não está grávido e não vendeu umas terras que pertenceram a sua família durante gerações a um homem que vai destroçá-las para construir um complexo turístico.
A dor que refletia a voz da jovem produziu em Alfonso uma incômoda sensação no peito. Algo parecido a um sentimento de culpa, mas, por que deveria sentir-se culpado?
—Como nos conhecemos? —perguntou— Preciso saber de tudo.
—A primeira vez que o vi usava um terno, sapatos que custavam mais que minha casa, e óculos de sol. Irritou-me muito não poder ver seus olhos e me neguei a falar com você, qté que o tirou.
—E onde aconteceu tudo isso?
—Na ilha Moon. Perguntava por uma faixa de terra na primeira linha de praia, e por seu dono. E eu era a proprietária e imaginei que era um cara vestido com planos para construir na ilha e salvar à população local de uma vida de pobreza.
—Não estava à venda? —ele franziu o cenho— Devia estar à venda. Não teria sabido nada desse lugar se não fosse assim.
—Estava —Anahi assentiu— Eu… eu precisava vendê-la. Minha avó e eu não podíamos pagar os impostos. Mas estávamos de acordo em que não a venderíamos a um construtor.
Interrompeu-se, claramente incômoda com as revelações que lhe fez.
—Enfim, o tomei por um desses caras empertigados e te enviei ao outro extremo da ilha.
Ele a olhou furioso e, pela primeira vez, nos lábios da jovem apareceu um sorriso.
—Estava tão zangado que voltou para minha casa e esmurrou a porta. Exigiu saber a que demônios estava jogando e disse que não agia como alguém desesperada por vender um pedaço de terra.
—Isso sim parece próprio de mim —admitiu ele.
—Expliquei que não estava interessada em vende-la a você e quando falei da promessa feita a minha avó de que só venderíamos a alguém disposto a assinar um compromisso de não utilizá-la com fins comerciais, pediu-me que lhe apresentasse isso.
Um incômodo comichão se instalou na nuca de Alfonso. Aquilo não era próprio dele. Ele não
entrava no terreno pessoal. Todo mundo tinha um preço. Teria se limitado a seguir aumentando a oferta.
—O resto parecia bastante embaraçoso —seguiu ela— Apresentei você a Mamaw. Deram-se às maravilhas. Ela te convidou para jantar e depois demos um passeio pela praia. Beijou-me, e eu te devolvi o beijo. Acompanhou-me a minha casa e ficamos de nos ver no dia seguinte.
—E assim foi?
—Certamente —sussurrou Anahi— E ao seguinte, e ao outro. Levou-me três dias conseguir que você tirasse esse traje.
Ele elevou uma sobrancelha e a olhou fixamente.
—Céus! —a jovem se ruborizou violentamente e cobriu a boca com a mão— Não queria dizer isso. Usava esse traje por todo canto, inclusive à praia. De modo que o levei às compras. Compramos roupa de praia.
—Roupa de praia? —aquilo começava a soar como um pesadelo.
—Calças curtas, camisetas —ela assentiu— Chinelos.
Possivelmente o médico estivesse certo e tinha perdido a memória de propósito. Chinelos? Olhou seus muito caros sapatos de couro e tentou imaginar-se com chinelos.
—E eu vesti essa roupa de praia…
—Certamente. Também comprou trajes de banho. Nunca tinha conhecido a alguém que viajasse a uma ilha sem traje de banho. Depois te levei a meu lugar preferido da praia.
Até esse momento o relato daquelas semanas era tão diferente dele mesmo que lhe parecia estar escutando a história de outra pessoa.
—E quanto durou essa relação que diz que mantivemos? —grunhiu.
—Quatro semanas —respondeu ela com calma— Quatro maravilhosas semanas. Passamos todos os dias juntos. Depois da primeira semana abandonou seu quarto de hotel e se instalou em minha casa. Em minha cama. Fazíamos o amor com as janelas abertas para ouvir o mar.
—Entendo.
—Não acredita em mim.
—Anahi —começou Alfonso com muito tato— Me parece muito difícil. Perdi um mês de minha vida e o que me conta soa tão incomum em mim que me custa acreditar.
—Compreendo que não seja fácil —ela apertou os trementes lábios— Mas tente ver sob meu ponto de vista. Imagina que a pessoa pela qual estava apaixonado, e que pensava estava apaixonada por você, de repente não te recorda. Imagina as dúvidas ao descobrir que tudo o que te contou era mentira, e que te fez uma promessa que não ia manter. Como se sentiria?
—Sentiria-me muito aborrecido —respondeu ele.
—Sim, isso o descreve bastante bem —Anahi ficou de pé— Escuta, isto não tem sentido. Estou muito cansada e acredito que deveria partir.
—Quer que vá embora? —Alfonso se levantou de um salto— Depois de me soltar esta história, depois de me anunciar que vou ser pai, espera que eu parta sem mais?
—Já o fez uma vez —respondeu com voz cansada.
—Como demônios pode assegurá-lo? Como sabe o que fiz ou deixei de fazer se nem sequer eu sei? Diz que me amava e que eu te amava. Acabo de te dizer que não recordo nada. Por que diz
que te abandonei, que te traí? Sofri um acidente. Qual foi o último dia que me viu? O que fizemos? Disse que a abandonava?
Autor(a): Mika
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—Foi o dia depois de fechar o trato —ela estava muito pálida— Disse que devia retornar a Nova Iorque. Uma emergência. Disse que não levaria mais de um ou dois dias. Disse que voltaria e que falaríamos sobre o que faríamos com as terras. —E que dia foi isso? A data, Anahi, quero a data exata. —Em três d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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michaelle_rbd Postado em 21/02/2016 - 15:45:55
Que perfeito, adoreiii *-*
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 17:32:10
linda fic* gostei muitooooooo
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 17:28:31
aiiiiiiiiiiiii to chorrando rios aki...
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 17:11:28
adorei o que o chris fez
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 16:52:33
nossa...não acredito que ele fez isso ;( ele nao a amava poxa vida...
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 16:37:55
ai to com medooooooooooo
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 16:01:25
q lindossssssss hot hot hot
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 15:40:48
to com medo que o poncho a enganou...
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 15:25:32
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 14:04:56
lembraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa poncho plissssss