Fanfic: Seduzida Por Um Amor Esquecido FINALIZADA | Tema: Romance AyA
Christopher seguia escrutinando-a com o olhar, e Anahi o ignorou, concentrando-se em Rodrigo.
—Prazer em conhecê-lo —murmurou ao fim, sem saber muito bem o que dizer.
—Veio para ver Poncho? —perguntou Rodrigo.
Ela assentiu.
—Nós adoraremos te acompanhar.
—Não é necessário —Anahi sacudiu a cabeça— Posso ir sozinha. Não quero causar incômodo.
Christopher lhe dedicou um olhar frio e calculista.
—Não é nenhum aborrecimento—insistiu Rodrigo—Acompanharei você até o elevador.
—Não me acha capaz de encontrar o elevador? —ela franziu o cenho— Ou acaso é um desses amigos intrometidos?
Rodrigo sorriu despreocupadamente e a olhou como se soubesse exatamente como se sentia.
—Então te desejo um bom dia —disse ele ao fim.
Anahi desejou não ter sido tão grosseira.
—Obrigada, prazer em conhecê-lo.
Impregnou sua voz de tanta sinceridade que esteve a ponto de acreditar ela mesma. Rodrigo assentiu, mas Christopher não pareceu impressionado. Os dois amigos entraram em um BMW que os aguardava.
Respirou fundo e atravessou as portas giratórias para entrar no edifício. O vestíbulo era lindo. No centro havia uma grande fonte e parou frente a ela para permitir que o som da água a relaxasse. Sentia falta do mar. Não saía muito frequentemente da ilha e, em meio da grande cidade, só pensava em retornar ao tranquilo lugar no qual tinha crescido.
Formou-lhe um nó na garganta e a dor oprimiu seu peito. Por sua culpa, as terras da família estavam nas mãos de um homem decidido a construir um complexo turístico com campo de golfe e sabe o quê mais.
Mas a ilha Moon era especial. As famílias viviam ali há gerações e todo mundo se conhecia. A metade da ilha se dedicava à pesca ou aos camarões-rosa e a outra metade vivia aposentada após anos trabalhando em Houston ou Dallas.
Entre os residentes havia um acordo não escrito no qual a ilha seguiria sendo um paraíso para quem procurasse uma vida mais tranquila.
Mas tudo isso ia mudar por sua culpa. As escavadoras iriam invadir tudo e, lentamente, o mundo exterior trocaria sua forma de viver.
Anahi mordeu o lábio e se dirigiu para o elevador. Doía-lhe pensar no ingênua e estúpida que foi.
Furiosa, apertou o botão do terceiro andar. Acreditou nele quando tinha assegurado que queria as terras com fins pessoais. Ao assinar os documentos, o nome que tinha aparecido era o seu, não o de nenhuma empresa. Alfonso Herrera. E também acreditou quando disse que a amava e que retornaria. Que queria que estivessem juntos.
Sentia-se tão humilhada por sua estupidez que não suportava pensar mais nisso. E ao apresentar-se em Nova Iorque se encontrou com a história da perda de memória. Muito oportuno.
—Por favor, que esteja dizendo a verdade —sussurrou.
Porque, se dizia a verdade, então ao menos não era tão má pessoa.
—Tem hora marcada? —ao sair do elevador, topou-se com um balcão. A recepcionista sorriu.
—Alfonso me está esperando —assentiu ela depois de uns segundos de incerteza.
—É você a senhorita Portilla?
Ela assentiu de novo.
—Me siga. O senhor Herrera pediu que a levasse imediatamente a seu escritório. Gosta de um café ou chá? —olhou a enorme barriga— Se o preferir, temos descafeinado.
—Obrigada, estou bem —Anahi sorriu.
—Senhor Herrera, a senhorita Portilla está aqui —a recepcionista abriu uma porta.
—Obrigado, Tamara —Alfonso elevou a vista da escrivaninha e ficou em pé.
—Necessitará alguma coisa mais? —perguntou amavelmente Tamara.
—Que ninguém me incomode —Alfonso sacudiu a cabeça. A mulher sorriu e partiu, fechando a porta atrás dela.
Anahi olhou para Alfonso. Estavam tão perto que podia cheirá-lo, mas não sabia como agir. Não podia manter a pose irada de amante despeitada porque, se não se lembrava dela não podia culpá-lo por comportar-se como se não existisse.
Mas tampouco podia retomar a relação onde a tinham deixado jogando-se em seus braços.
—Antes que isto vá mais longe, há algo que devo fazer —ele suspirou.
—O que? —Anahi franziu o cenho antes de arquear as sobrancelhas ao vê-lo aproximar-se.
Alfonso tomou seu rosto entre as mãos em concha e se aproximou ainda mais a ela.
—Tenho que te beijar.
Milla_ Será q ele vai aprontar
Debaya_ Ponny foi é fogo e tudo kkkkkk
Autor(a): Mika
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Anahi tentou escapar, mas Alfonso estava decidido a não deixá-la escapar. Segurou-a pelos ombros e a atraiu bruscamente para si antes de beijá-la apaixonadamente. Não estava muito seguro do que esperar. Foguetes? A memória milagrosamente recuperada? Imagens das semanas perdidas? Não aconteceu nada disso. Em troca, o que sim aconte ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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michaelle_rbd Postado em 21/02/2016 - 15:45:55
Que perfeito, adoreiii *-*
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 17:32:10
linda fic* gostei muitooooooo
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 17:28:31
aiiiiiiiiiiiii to chorrando rios aki...
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 17:11:28
adorei o que o chris fez
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 16:52:33
nossa...não acredito que ele fez isso ;( ele nao a amava poxa vida...
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 16:37:55
ai to com medooooooooooo
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 16:01:25
q lindossssssss hot hot hot
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 15:40:48
to com medo que o poncho a enganou...
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 15:25:32
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 26/11/2015 - 14:04:56
lembraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa poncho plissssss